Mortos
Curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Vocês receberam de graça; deem também de graça.
Só os mortos não mudam.
deserdados do futuro,
exilados do presente,
são imagens estéreis,
que não mais se reproduzem.
Só os vivos são férteis,
gerando suas imagens
constantemente no mundo.
"Eu não como carne porque vi carneiros e porcos sendo mortos. Eu vi e senti a dor desses animais. Eles sentem a aproximação da morte. Eu não pude suportar a cena. Chorei como uma criança. Corri para o topo da colina e mal conseguia respirar...senti-me sufocado...senti a morte do carneiro."
Secar as lágrimas e lamentar, no que isso realmente ajudará? Até mesmo os mortos conseguem permanecer parados e sem se mover. Mas eu estou vivo. Eu continuo de pé com minhas próprias forças. Se eu morrer um dia, então será melhor não morrer com arrependimento. (…) Mesmo se forçado a permanecer a beira do desespero, eu irei agarrar com força na menor chance como uma teia de aranha. Nós, humanos, temos esse espírito forte. Embora agarrar-se ao fio ou não depende da personalidade de cada um.
Nas ramas do apocalipse somos que resta,
em termos de pavor são atenuantes simples,
mortos no constaste que possivelmente é eterno,
mesmo que todos valores dessa vida de maldades,
nada pode ser mais desejado no extremo, da sensação,
revendo deveres dos profundos desejos,
sendo a forma mais adio embora sensível da paixão,
corrompida pelas devações dando a alma perdida,
em poucos sentimentos seria tudo ao mesmo nada,
passado poréns daqueles que amor pode ser,
gotas da perdição se torna assim aniquilação,
tendo a ponte de prazer inúmeras sentinelas,
devorando todos os desejos por um sentimento,
alento ao mesmo voraz tão breve suspiro,
em prantos estasia a fonte glamorosa,
como musica de corpo toca em belo soneto,
bela toda demente sede e fome tão perdido no tempo,
sem parar a sintonia do compreender foram ditos...
feitos no obscuro temor do cruel destino...
entre as trevas de um dia alegre...
infâmias que defloram por ermo,
anjos ou somente desejo clamando,
suas vanguardas sendo vagas em tuas cavas,
passivas diante o extremo da dor...
quanto mais apreciada essas delicias...
entre as gravuras da tua alma...
passagens são algarismos sentido na pele,
deixa o sabor sutil no deleite atroz,
suor pela paixão tão leviana...
passa num vicio temoroso ate prazeroso...
em toda plenitude virtuosa seu corpo
é pura representação do amor...
bem como vadias dessa vida,
todo espasmo de prazer são de longe
sentidos no doce das tuas cava
inocente alma de valores apreciados,
puro brilho em profundo olhar,
tão belo sorriso lhe dão um novo...
sentido em busca de prazer,
todos anjo senti dor, por amar,
ate amor maltrate teus amores,
sendo a profanação da tua alma.
por celso roberto nadilo
inocente alma
Não falar
Silêncio... Silêncio, vocês vão acordar os mortos
Silêncio... Não falar nada é a grande habilidade,
Também de quem tem tudo... Não falar nada é a necessidade de viver, de quem não tem nada...
Silêncio, seu direito de ficar calado, também é um dever, quando você não tem nada a oferecer.
Filosofar é mais que citar frases de mortos. É mais que uma enjoativa arqueologia de reflexões. É mais que ser um museólogo do pensamento. É mais que sentar-se sobre o velho e carcomido arquivo de nossa história, sem bem saber o que fazer com ele.
É ir heuristicamente além de si próprio e de outros.
Foi o amor que te elevou às nuvens a ponto de seres considerado um morto, porque só os mortos atingem a altura dos céus.
Cada um tem seu jeito de velar e enterrar seus mortos! Alguns esperam mais tempo, como se esperar fosse capaz de fazer o morto renascer, outros, ainda que acreditem em milagres, sepultam e vivem seu luto no silêncio da ausência. Não cabe a quem morreu determinar quando deve ser sepultado dentro de nós!
Há três tipos de homens: os vivos, os mortos e os que andam no mar.