Mortos
MORTAL VIVER MORTAL MORTE
Conta-me dos mortos, que dos vivos eu já sei
De enxada na mão, da alma que sofre
Chuva que bate forte nos ramos da pobre videira
Nas parras do nevoeiro na serra
De viciosos caminhos de lama
Pois as nossas almas belas assemelham-se
Ao luto negro do amanhã
Por entre os palcos do velho circo
Conta-me dos mortos, pois dos vivos nada sei
Onde perco o trilho do nosso refúgio
Papoilas que voam na tempestade sombria
Deixadas no chão já secas, molhadas
Molhadas de tinta do velho tinteiro
Que sobrevive com pena ou dor
Conta-me dos mortos, que dos vivos pouco sei
No padecer de um vírus que ataca
Em cada abraço, cada beijo, cada aperto de mão
Que tortura o corpo já sem falar na mente
A morte espreita em cada canto do mundo
Em cada esquina na escarpa que me fere os pés
Conta-me dos mortos que dos vivos pouco me lembro
Nesta aflição que enregela o meu canto ou o meu trabalho
Deste vírus mortal que ataca toda a humanidade
Conta-me dos vivos, que dos mortos esses não ficarão esquecidos
Na saudade que já deixam de tantas lágrimas perdidas
De um adeus feito a distância que sufoca a alma
Pois a esperança nasce todos os dias e a fé a todas as horas.
Noite -
A sua força vem de longe
os seus olhos estão mortos
suas palavras tristes , frias,
seu toque calmo e sombrio!
Quando chega,
esmaga sonhos no vazio,
encosta sombras na parede
e tudo é vago, tudo é estéril,
quando a noite se aproxima!
Deixem-na passar ...
Traz passos indecisos!
Leva a morte dentro dela!
Não fujam! É Inútil ... é em vão ...
Quais foram os milagres de Jesus?
Jesus fez muitos milagres: curar doentes, ressuscitar mortos, expulsar demônios e até multiplicação de comida! Não sabemos exatamente quantos milagres Jesus fez porque a Bíblia diz que ele fez muitos mais, que não foram registrados (João 20:30-31)
Os milagres de Jesus serviam para confirmar seu ministério e para ajudar as pessoas. Jesus não fazia milagres só para mostrar seu poder nem para se exibir. Cada milagre tinha um propósito especial - uma lição, uma ajuda, uma salvação...
Além dos milagres listados abaixo, Jesus realizou vários outros milagres que não foram registrados na Bíblia. Somente conhecemos os milagres mais relevantes de seu ministério (João 20:30-31).
Milagres de cura e ressurreição
Durante seu ministério, Jesus curou muitos doentes. Multidões traziam seus doentes para serem curados por Jesus (Lucas 4:40). A Bíblia relata que Jesus curou:
Paralíticos
Leprosos
Cegos
Surdos
Mudos
Febre – Marcos 1:30-31
Uma mulher com hemorragia – Lucas 8:43-44
Um homem com a mão atrofiada – Mateus 12:9-10; Mateus 12:13
Uma orelha cortada – Lucas 22:49-51
Jesus também tinha poder sobre a morte. Ele ressuscitou:
O filho de uma viúva – Lucas 7:14-15
A filha de Jairo – Lucas 8:53-55
Lázaro – João 11:43-44
Milagres relacionados com comida e a natureza
Jesus fez vários milagres que provaram seu poder sobre tudo que existe na natureza:
Transformou água em vinho
Multiplicou pão e peixe duas vezes
Andou sobre a água
Acalmou uma tempestade
Secou uma figueira
Encheu redes de pesca com peixe duas vezes
Fez Pedro encontrar um peixe com dinheiro para pagar o imposto do templo – Mateus 17:27
Expulsão de demônios e outros sinais
Jesus também revelou ter poder sobre o mundo espiritual. Quando ele ordenava, espíritos imundos (demônios) saíam das pessoas. Os demônios tinham de lhe obedecer porque ele é Deus e não lhe podiam resistir. O caso mais famoso é a libertação de um gadareno, que tinha muitos demônios. Quando os demônios saíram dele, entraram numa manada de porcos que caíram de um precipício! - Marcos 5:8-10; Marcos 5:11-13
Jesus mostrou que sabia o que estava dentro do coração de cada pessoa e fez profecias sobre o futuro. Alguns de seus discípulos o viram transfigurado num monte, conversando com Moisés e Elias.
A vida de Jesus também foi acompanhada de vários sinais milagrosos não realizados diretamente por ele, como os milagres à volta de seu nascimento, de seu batismo e de sua morte.
O grande milagre de Jesus
O maior milagre de Jesus foi sua ressurreição. A morte e ressurreição de Jesus era o grande objetivo de seu ministério. Quando morreu, Jesus pagou o preço por todos os nossos pecados. Quando ressuscitou, Jesus venceu a morte, nos dando a vida eterna! Não existe maior milagre que esse
A morte não busca os mortos, porque os mortos já lhes pertence, a morte busca os vivo, porque os vivo ainda não lhe pertence, não a como ir contrário ao caminho da morte, porquê a morte já é o caminho, escrito por Armando Nascimento
Berlim/DDR 11 setembro 1974
11 de setembro
Eu vi,
Vi rio convertidos em mortos,
Aço debilitado de dor,
Vi a solidão no olhar distante
Corpos rasgados – qual papel solto no terror da noite –
Vi o sol se ocultar de todos, temendo a tudo,
Vida de pedras chorar espinhos,
Corações partidos em linha de metrô.
Esperanças mortas no da lúgubre perfídia,
A paz, justiça fugindo de tudo e todos
Consciência pressionadas
Chispar das chamas de letras indeléveis
Um asqueroso rugido da besta enraivecida
Que dos lábios descarnados víboras escorriam
Vi,
A história trinta anos retroceder
Mi com ânsia devorados.
Eu vi o milhões de sonhos com ânsia devorados.
Eu vi o ódio na sanha violenta
A impotência diante dos fuzis.
Vi a razão sentida e humilhada,
Arfar do vento trio atordoado.
Vi o presente se tornar passado
Vi o futuro já não poder chegar.
Quão triste era.
O vinho azedo com sangue derramado
Mulheres em gritos:
- Seria parto ou decepção?
Fardas outrora cantadas e aplaudidas
Saqueiam o povo, aterrorizam os e matam.
As avenidas entes engalanadas
Abrem-se em chagas
Corpos deformados, sem nãos sem pés
Brotam qual água de sangue das feridas
Evaporaram-se os vivas, cantos e olés que enchiam os estádios
As arquibancadas cedem lugar para fila de torturas.
A morte viva quer se impor a vida viva,
O tétrico e pútrido, ao festivo e são.
Ar irrespirável de múmias putrefatas
Impor-se ao aroma da flor da esperança.
Vi,
O vermelho tingir até aos altos a cordilheira
A valentia de um povo consciente
Não se curvar diante a prepotência.
Eu vi,
A dor correr.... Correr...
Com seus cabelos soltos e vestes desgastadas
Bradar ao mundo:
“Agora vedes aonde chegam os lacaios,
Pregoeiros da fé, justiça e paz?
Que fazei vós
O mundo experiência
De muitas guerras, injustiça e opressão?
Que fazei vos
Donos da riqueza
Poder humano e fonte de poder?
O cobre derretido as entranhas de um povo queima
E o ouro alheio sarcástico dobra-se em gargalhadas
Watergates, Dawsons e Vietnames,
Ilha das Fores, Auschwitz ao mundo oferecem.
Que fazei vós?
Mas...
As sempre mãos amigas erguem-se em vozes.
Os mortos de quarenta, das tumbas levantam-se e coros
O coração do mundo arde, surgem gritos de oposição
Fotos da besta de óculos e lábios contraídos
E a cruz maldita, para os lados contorcida
Uma vez mais mutila e doce
América Latina.
..."Depois que todos estiverem mortos, que a Verdade seja a última a padecer." ... Ricardo Fischer.
SONETO DOS FINADOS
Dia dos mortos, túmulos... Finados!
Dois de novembro, fé, um ritual.
Almas no céu? Inferno? Funeral.
Cemitérios, os corpos enterrados.
Covas, ossadas, pó... desencarnados!
Orações, rezas... Um tempo no umbral.
Lamentações, espírito imortal...
Mortes, óbitos, ciclos acabados.
Desafinados, só boas lembranças?
Ó sumida pessoa falecida,
Aos teus filhos deixaste uma herança?
Fecha caixão, velório, despedida.
Anos se vão... A única esperança:
Reencontrá-los no além, fim da vida.
Sinto falta dos meus amigos que mesmo ainda estando tão vivos estão mortos pelo tempo. A todos os amigos que estão se sentindo mortos por dentro, que ao me ver não hesitem em me abraçar, porquê aqui dentro ainda têm algo vivo de vocês que possam lhe interessar.
Sinto falta de algumas fases da vida e de pessoas que nelas eram mais presentes. Sinto fata de ser criança e não desconfiarem de mim e não precisar desconfiar de ninguém. Sinto falta dos dias em que não precisava de nada além de fazer amigos. Sinto falta de mim mesma por algumas vezes.
O maior milagre dessa geração não é paralitico andar, nem cego enxergar, nem mortos ressuscitarem.
O maior milagre dessa geração é você perdoar seu próximo e ser perdoado.
Sociedade dos poetas mortos...
Resenha do épico...
Tratamento da poesia e de poemas...
Relatos daqueles grandes nomes da literatura...
Seus pensamentos convergem aos nossos meros pensamentos.
Das palavras perfeitas para nossas vidas
Que tão de repente somos definidos frutos do vento...
Difundir as súplicas dos atos poético...
Por serem melhores momentos ditos
Mesmo na agonia se dá a luz do iluminismo.
Que prevalece ditos populares apresentados pela manipulação do consumismo.
Da balelas que governam os que são conduzidos...
Bravo poeta está vivo com seus moinhos de vento...
Eu sei que o medo é uma droga pesada
E na porta do céu,
Eles pesam as almas dos mortos
Só me interessam correntes de ar quente
E o que sente um golfinho
Nas grandes rotas do mar.
Eu não tenho casa, eu não tenho grana,
Vai fazer frio, vai fazer frio
Benditos são os mortos e os não nascidos, malditos somos nós, os vivos, aprisionados nesta terra de amargura, dor e sofrimento, onde para ser exaltado você precisa primeiro ser humilhado!