Mortos
a morte é faca assassina,
desnuda de sentimentos mortos.
em tudo que se toca...
é uma sepultura de vaidades,
no deleite de arbítrio,
seja desfalecido...
em busca da eternidade
beldade sempre a bela morte,
cravados meados embora mortos,
querer é poder sem virtudes.
por celso roberto nadilo
mortos diante todos sentimentos,
são flores de sangue
na minha alma formam um destino perdido,
em um passado sanguento,
o destino puro desespero,
não a escapatória,
o ódio parte dos meus sentimentos mais brandos,
não a para que comemora,
o silencio cobre minha alma,
como sempre só esperando o momento certo,
olho no profundo da almas deles,
não a nada que não conheça,
o sentimento mesmo.
por celso roberto nadilo
Minha Grande Ternura
Minha grande ternura
Pelos passarinhos mortos;
Pelas pequeninas aranhas.
Minha grande ternura
Pelas mulheres que foram meninas bonitas
E ficaram mulheres feias;
Pelas mulheres que foram desejáveis
E deixaram de o ser.
Pelas mulheres que me amaram
E que eu não pude amar.
Minha grande ternura
Pelos poemas que
Não consegui realizar.
Minha grande ternura
Pelas amadas que
Envelheceram sem maldade.
Minha grande ternura
Pelas gotas de orvalho que
São o único enfeite de um túmulo.
escravos do silêncio
somos vistos por eles,
ditos como mortos,
ainda falaste como escravagista,
senti a dor carrego,
sabes o passo diante a escuridão,
sois mais conhecedora de minha vida,
que os mortos revelam o destino,
escrava das acensões do teu templo,
tantas mascaras que cobrem teu coração,
sem sentenças tão mortas quanto teu coração,
Olhe no espelho verá todos seus crimes,
sinta tudo passou, valeu a pena?
e se valeu descanse em paz na sua cova rasa.
meus delírios são teias de aranhas na minha face,
meus desejos mortos todos no coração...
sonhos apodrecidos distantes no passado,
tantas velas acessas nesse tumulo que é minha alma.
"Porque o amor existe?
Porque se não fosse por amor ,
Todos nos estariamos mortos..
Pois Deus morreu na Cruz por amor
Ah todos nos.."
" GLORIA"
Gloria ao sol dos mortos
Aos sonhos que eles nos dão
Silabas adormecidas no tempo
Combustão de recantos poéticos
Monte de arvoredo visível no inconsciente
Cheio de bolor
Sopra o vento assolando a minha alma
Tantas vezes desabrigada
Poemas escritos no ventre colorido
De pétalas num livro aberto
Gloria ao sol dos vivos
Aos sonhos que nos deixam saudade
Rezas de uma poesia feita de sombras amadas
No silencio da vida
Poemas escritos num beijo que te dei bordado de esperança
Segredei ao vento o teu nome
E a chuva em resposta beijo-me o rosto!!
35 As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; 36 e outros experimentaram escárnios e açoites, e ainda cadeias e prisões
Fora os contemporâneos, os grandes pensadores da humanidade, na maioira estão mortos, mas deixaram seu legado de pensamentos. Se existisse internet para esses, à época, e publicassem, seriam alvos fáceis para os que não pensam em nada e acham que a vida é um eterna curtição. Essas últimas almas estagnaram e vão ter que recomeçar tudo de novo numa próxima encarnação. Sem o burilamente necessário ao espírito, vão continuar nessa forma grosseira - ou inexistente - fora da missão de todo espírito. Não há "involução" mas também não há evolução. O retorno ao mesmo ponto é inevitável.
Mortos vivos...Só pele e osso,
Sua cama é chão duro de terra batida
Mas....Inferno que vida!!
Humilhados,esquecidos massacrados..Feridos!
Pobres moradores..... De rua..São seres humanos
Mas.....Se pudessem,escolher ser,NOITE
Não Amanheciam.....
tantos sacrifícios por te amar...
abracei cada momento que deixou no vazio,
mortos na solidão, calmos na sombras
nada tem opinião, tantas trevas,
olho para inferno não tenho pois arranquei
minha asas para os céus sinta minha dor,
abandonei esta vida, por momentos que sobrevivi,
madrugadas onde morri clamando teu nome
tudo tão especial nunca foi mesma cama
quando acordei estava no inferno que deixou
Se estarmos mortos é não termos mais o domínio sobre a consciência da matéria física, significa que a falta de tal domínio, também ocorre por ainda não termos nascido, contudo, podemos presumir que nascemos, morremos e tornamos a nascer, 86.400 vezes por dia e isso, se consideramos apenas os segundos oferecidos no decorrer do dia, logo, ter medo da morte ou da vida é em si, uma enorme tolice.