Mortos
Sou assim e ponto!
tradução emocional: Já morri
Aos mortos resta a decomposição
aos vivos a transformação
mortos pelo olhar frio
mortos por estar vivo
mortos tanto sentimentos tristes
mortos pelo a causo
mortos não ter nada a diz
mortos por ter nada para viver
mortos pelo desejo de sonhar
mortos por sentir prazer
mortos pelos direito de viver
mortos pelo caos da insanidade,
mortos simplesmente por ser brasileiros,
mortos pelo desemprego
mortos por ser sem teto
mortos por mendigar seus direitos
mortos por cantar hino nacional,
mortos por declarar independência ou morte,
mortos por cantar sonho de liberdade e igualdade,
mortos por não ficamos calados diante tanta corrupção,
mortos pelos dilemas de boa estrutura de coliseu de milhões,
mortos por mentiras e glorias impostas outros que nem conhecemos...
mesmo assim salve o governo tantos desdenho ainda somos mortos.
por celso roberto nadilo
nunca sei que senti apenas amarguei,
desejando o que era mais belo,
em teu olhos mortos
engana seu doce destino,
nos vasos mortos sem sangue,
nessa pele tão pálida...
meros desejos mortos pelo amor,
sinto tudo fora submissão,
faminta na flor da tua alma,
desejo de profanar teu espirito,
sendo com a magia encarnada,
da tua carne exposta...
minha alma faminta,
em flagelos de sonhos
penetro dentro do teu corpo.
todos esses sentido mortos,
pela tua alma cravarei tuas magouas
derramando meu sangue sobre tua
mortalhas deixadas pelos tempo...
apodrecem como se estivesse viva...
...marcando tua face em doce mel...
...velado em volta do que resta...
...da tua pálida carne,
...desejos nessa cripta a vida foi deixada...
...por mais que queira flores estão mortas,
...ainda são duma beleza semi igual...
...teus calor morreu com meu amor.
por celso roberto nadilo
acordo depois de tanto beber
tuas vaidades me dou conta,
que estamos mortos.
santa morte somos escravos
desse vida passageira,
me conte uma novidade,
alem dessa ilusão,
tento ter bons sonhos
alem desses pesadelos,
não como acordar
somos escravos dessa morte,
como um belo assassinato
bebemos nossas vaidades,
bem poucas verdades
são atos de pura bondade,
entre cada vitima conta
com próprio destino,
mesquinho em um pesadelo,
belos sonho sempre terá
como vitima desse destino,
compreenda todas mentiras
foram para te proteger,
acordando depois de tanto beber,
imagine todas coisas são possíveis
mesmo sendo escravos do destino.
sinto muito por não acordar,
anjos são mais gole dentro do teu céu,
de tanto magoar, parei de sonhar
tantas mentiras, tantas vaidades,
além desse pesadelo.
por celso roberto nadilo
"Os superficiais costumam, em geral, elogiar os mortos, pois por não estarem mais vivos, não podem mais se defender."
Os mortos já vivem...(B.A.S)
Os vivos já não vivem...
Os mortos já vivem...
Atrás das cortinas...
Os santos já não rezam mais...
São gritos calados...
A fome quer matar...
O pecado quer aterrorizar...
A nossa vida...
São portas proibidas...
Mistérios e nada mais...
Se os mortos a cada dia de nós mais se afastam até se perderem no infinito de Deus, até lá vai o infinito do nosso amor
Já estamos mortos, oque acontece é que estamos em uma decomposição lenta, só ainda não apagamos.
lembrou-me a velhice.
a morte é faca assassina,
desnuda de sentimentos mortos.
em tudo que se toca...
é uma sepultura de vaidades,
no deleite de arbítrio,
seja desfalecido...
em busca da eternidade
beldade sempre a bela morte,
cravados meados embora mortos,
querer é poder sem virtudes.
por celso roberto nadilo
mortos diante todos sentimentos,
são flores de sangue
na minha alma formam um destino perdido,
em um passado sanguento,
o destino puro desespero,
não a escapatória,
o ódio parte dos meus sentimentos mais brandos,
não a para que comemora,
o silencio cobre minha alma,
como sempre só esperando o momento certo,
olho no profundo da almas deles,
não a nada que não conheça,
o sentimento mesmo.
por celso roberto nadilo
Minha Grande Ternura
Minha grande ternura
Pelos passarinhos mortos;
Pelas pequeninas aranhas.
Minha grande ternura
Pelas mulheres que foram meninas bonitas
E ficaram mulheres feias;
Pelas mulheres que foram desejáveis
E deixaram de o ser.
Pelas mulheres que me amaram
E que eu não pude amar.
Minha grande ternura
Pelos poemas que
Não consegui realizar.
Minha grande ternura
Pelas amadas que
Envelheceram sem maldade.
Minha grande ternura
Pelas gotas de orvalho que
São o único enfeite de um túmulo.