Morto Vivo
Torre de Babel
Não entendo o seu inglês
Seu latim está morto
E o seu português,meu caro
não é do porto.
"Morto como um andarilho deveria ser", o ceifador me alertou,,,
Mas, eu não consigo acreditar nele
Sempre o único otimista na terra dos pessimistas,
Estou errado de que sua missão,
O transforma em meu perfeito inimigo na terra dos incrédulos.
Não sei oque escrever
me sinto morto por dentro
carregando o fardo desse sorriso
sei que não escrevo...
provavelmente não serei lido
mas me diga algo que faz sentido
escreverei do mesmo jeito
estou pra desistir
Estou segurando as lagrimas para escrever
me desculpe se te fiz perder tempo
Mas se ver alguém como eu o ajude
Ele(a) realmente não está bem
Posso ser só mais um no mar da internet
mas não sei mais oque dizer
Não sei me expressar direito
Tem dias que coisas me fazem feliz, outras, preferia estar morto pra não passar. Resta ver quem ganha.
"Se tu não fosse musa, seria eu, por ventura, o poeta que sou" ?
De um poeta morto, sem mar , sem porto...
não orbite ninguem...melhor ser um sol parado com luz própria do que um satélite morto em volta de um astro sem luz
sou como um corpo inanimado, cheio de marcas, cicatrizes e feridas abertas. Estou morto, mas ainda posso sentir a dor de ter lhe perdido.
Vidas vazias de sentimentos e transbordando de intolerância, assim segue o mundo morto das almas viventes.
MOTRIZ
O canavial deu um gemido mais forte que a sétima trombeta do apocalipse. Fogo morto, talvez. Engenho de menino, também. Bem perto da solidão de José Lins do Rego e da melancolia desgraçada de João Cabral de Melo Neto. O canavial rompeu as barreiras de suas possessões várias, pinicou os boias que insistem em roubar-lhe as pétalas enormes que namoram o vento, adoçou a infância das crianças que pulam corda pertinho de si. O canavial surrupiou o sol, bebericou a última água do solo, venceu o eucalipto, devastou as criações de roça e fingiu indiferença aos versos imortais do Recôncavo Baiano. Canavial é palavra que poderia ser sinônimo de catarse.