Morto
Pois, quanto à lei, estou morto, morto pela própria lei, a fim de viver para Deus. Eu fui morto com Cristo na cruz. Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim. E esta vida que vivo agora, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se deu a si mesmo por mim. Eu me recuso a rejeitar a graça de Deus. Pois, se é por meio da lei que as pessoas são aceitas por Deus, então a morte de Cristo não adiantou nada!
O futuro de maquinas que não amam,
olham com desprezo de um mundo morto,
mesmo olhando para esperança dos céus,
tudo parece numa decepção em que...
fogo consome nas profundezas, somos heróis
mortos pela indiferença que vivemos mais um dia,
até uma maquina tem amor até morte...
tantos presentes jogados fora, num fleche
a luz se apagou no final do túnel,
que restou alem das cinzas,
o veneno, especial para a morte,
passa dentro de um desespero,
morra por mais um momento, te amo,
até te coração morrer nessa cidade,
que sangue escorre em nossos pesadelos,
em que o último beijo seja definhado,
nos teus olhos o fogo da paixão,
beba sua vida, numa sepultura eterna...
o mundo ainda pareça um peça que ainda não quebrou
diante tantos olhos mortos pelo fogo...
demais dos lamentos da madrugada...
seus gritos alimentam a morte de tantos,
infortunados pela riqueza da beleza...
esquecida nos distantes desapego da humanidade,
um sorriso mórbido, mais foto na perfeição
de perfil obscuro ninguém imagina já morremos,
e aparentemente, muitos olhos aplaudem
o último ato de amor... apenas o terror,
de maquina fria de amor, um mundo de ilusões
do qual repete se até que ninguém esteja mais
entre os vivos, para a loucura de tantos atos,
sonhos que proíbem que vida seja outro terror.
no teu amor de espinhos no profundo do coração.
Testamento
Este que lhes entrego é meu testamento
estou morto de agora em diante
resolvi morrer para finalmente apreciar a vista
e buscar melhorar
respirar
trabalhar
comer
ser feliz era uma responsabilidade pesada demais
e agora que não tenho mais responsabilidades
sou feliz
só amei uma vez
morri por causa desse amor
morri para aprender do inicio
como se ama
como ser amado
como ser amável
meu legado pro mundo não é bonito
não tem nenhuma lição de moral
Este que lhes entrego é meu corpo
todas as marcas nele foram feitas por mim
e só por mim
meus pulmões não respiram
meu coração não pulsa
há anos nenhuma idéia feliz passa por meu cérebro
queimem antes que infecte a outros
um vírus tão mortal quanto a própria inveja
Este que lhes entrego é meu ego
tão inchado
quase irreconhecível
as vezes acredito que ele tenha me matado
sempre teve vida própria
pesado demais pra carregar
ele me carregava
e fui sendo levado
pouco a pouco
frase a frase
para longe da luz
até não enxergar mais o caminho de volta
Esta que lhes entrego é minha alma
alma que no meu caso
pode ser facilmente entendida
como uma anagrama da palavra lama
tão suja que as pessoas sentiam seu cheiro ao longe
perigosa e insistente
tola e senil
um espírito velho que se recusava a rejuvenescer
viciada e perdida
por favor não a deixem entrar no paraíso
não sei se existe lugar no universo
para algo tão disforme
Este que lhes entrego é meu pudor
minha amada corrente
minha gaiola de ouro
várias vezes me impediu de viver plenamente
cuidem bem deste
o soldado que nunca me deixou sair da torre
me manteve aprisionada dentro de mim mesmo
inerte
estático
congelado
represor de todo sentimento
mão de ferro que me conduzia
E por último entrego a mim
não pude fazer nada pelo mundo onde vivi
porém o que ele fez por mim não se sabe
fui péssimo com os outros e comigo
não deixo nada para ninguém
pois nunca tive nada para dar
o que me faltou dizer
foi tudo que já disse
o adeus final não me doeu em nada
paguei por todos os meus pecados
e parece que foram todos de graça.
Vazio existencial
Antes estar morto do que só
Em seguida de nascer o sol
Deveras penoso a quem ama
Tanto espaço em uma cama
Para sofrer, basta ter desejo
Se cegar de luz no lampejo
Imaginar um começo e meio
Sem pensar no fim, ele veio
Inútil culpar a circunstância
Se afogar na sua arrogância
Ou estar ébrio de desilusão
De tanto apanhar o coração
Equilíbrio é a dica do amigo
A um leigo que corre perigo
Que desconhece o buraco
Se acha forte, mas é fraco
Existem teorias fabricadas
Especialmente aos “nadas”
Do vazio existencial, hábito
Mas a autoajuda é um parto
Não deve ter saída mesmo
Viemos ao mundo a esmo
O que eu vejo, um outro vê
Nos seus fatos e no que lê.
Percival do cidade alerta
Quem disse que ele é morto?
Pensa em uma pessoa esperta
Deixa para trás até eu que sou novo
Idoso sábio e atualizado
Amoroso e simpático
A cadeira dele é confortável
Percival tem estilo de Rei afamado
Fica por dentro de tudo
que acontece no mundo
Nerd divertido e sortudo
Percival tem o coração puro
Homem de bem
Estrela que brilha
As vezes viaja no além
Trabalha e ao mesmo tempo cochila
Percival demonstra ser bastante legal
Tão inteligente quanto o Marcelo Rezende,
É um homem paciente e cheio de moral
Brinca com a Fabíola sempre
Ricão humilde, empregado e patrão
Funcionário da Record,
Percival tira onda na televisão
Faz amizade facilmente e não se sente só.
Pois conquistou inúmeros fãs
Percival, desejo conhecê-lo
Compus essa poesia de manhã
Creio que algum dia irei vê-lo
Eis aqui o poeta Sidney Alves,
Ajude-me a realizar meus sonhos
Já recebi vários aplausos
Mesmo assim sou tristonho
Percival espero aparecer em rede nacional
Gosto de declamar em público
Até mais, chego ao final
Saiba que Jesus é luz que ilumina no escuro.
A estátua de um poeta morto
Sozinho, caminho até a praça...
Dois ou três passos e paro.
Colho flores brancas entremeadas ao mato.
Mato grande, que cresce ali!
Um cercado de fios de arame enferrujado protege o jardim.
Desconsidero o aviso que diz:
-Não colha flores e, ou, plantas desse jardim!
(...)
Num segundo de descuido
um agudo espinho de esquerda
espeta-me o dedo polegar da mão direita.
Desço à terra!
Subo novamente à minha própria altura.
Recosto-me em uma estátua de cobre.
(...)
Um pássaro cinza voa no céu sobre mim.
Voa meio assim...
Meio torto, meio de lado.
Voa um tanto apressado.
Muito estranho!
O voo desse pássaro.
(...)
As pedras no chão...
-Vermelhas como estão-
parecem dançarinas de flamenco
tango, tchá...tchá, tchá!
Parecem dançar,
mexem-se sem parar!
Mexem-se. Sem parar.
(...)
De repente...
Ficam escuras!
Ficam duras!
Param de dançar.
Dói!
Dói-me a cabeça.
(...)
Os olhos ficam inquietos.
Nuveiam...
Nuveiam!
Somem as nuvens dos olhos
e até o sol para de brilhar.
(...)
Dá um sono!
Resolvo deitar ali mesmo.
Deito-me naquele lugar.
Penso-me morto.
Morto não hei de estar!
Não hei de estar.
Morto, eu? Será?
(...)
Num último e derradeiro esforço
tento me levantar.
Tudo parece estar tão distante...
O corpo está tão pesado...
Resolvo me aquietar!
Durmo por horas ao pé da estátua de cobre.
(...)
Estátua de poeta!
Homenagem 'post-mortem'.
O coitado morreu ali mesmo...
Naquele lugar!
Envenenado por um pico de espinho de rosas brancas
no polegar da mão direita.
(...)
Morto e transformado em estátua!
Pra sempre ali...
Parado!
Transformado em poesia dramática.
Eternizado em seu próprio universo,
e preso, em seu mais triste verso.
Morto!
(...)
Enquanto lamentava a sorte do pobre homem
o pássaro cinza que se remexia no céu sobre mim
mira e despeja toda a sua maldade em minha cabeça.
Numa casualidade quase transcendental,
salva-me da morte!
Livra-me da sorte de virar estátua.
Revivo e vou-me embora.
Como peixe morto é o homem que vive pescado pelas águas putrefatas de Satanás, quando ele obedece aos desejos da sua carne.
E porque hitler esta morto ,e emsmo que ele estivesse vivo e vendo a difamaçao de sua imagem ele teria pisado no cranio e bebido o sangue de voces
MAREMOTO (AMAR É MORTO)
Amar antes
Que a dúvida
Que a vida
Ávida
Escorra
Como única
Gota
De uma maré
Mansinha.
O mar é morto
A maré
Vinda.
"Estive praticamente morto, e sem vida por um momento. Mas o Mundo da Realidade me acordou, e disse para viver com certa teimosia. Levante-se, olhe para frente, e vá em busca da Verdadeira Luz." - #DMOliveira.'.
LOUCO
Deste acaso imprecado sem razão,
Em que eu vivo a desventura,
Tudo é pálido, é morto, tudo é vão
Dentre a minh’alma intensa e dura!
Não me há sentimento de ilusão
Neste transbordar de tortura...
Que já inventivo à solidão
Transpõe os meus olhos e perdura...
Eu já tanto sinto esse compasso,
Que já me é amor, que já é laço,
Que já me é tormento de conforto!
E deste blasfemo que vence a morte,
Que sorrio pela vida, desta sorte,
Já me sou de afeto intenso e absorto...
O POETA
Quando juntar a mim o perfume morto
Da estrada em que ando na ramaria
Dos arvoredos secos, sem paz, e absorto...
“Que notado mundo, verei o sol do dia!”
Quando o cedro der-se pequeno fruto,
Branco em neve na luz dum luar,
Que fora, ao zumbido a voz dum tributo...
“Mais um réu a juntar-se irá vagar...”
Imensas cores terão as alvoradas...
Os sóis queimarão, sem fogo, sem arder,
Dias e dias, sem negras madrugadas...
E o mar revolto, na calmaria de vencer
Os meus braços, nos ramos das jornadas...
“Que notado morto ledores hão de ver!”