Morto
O escritor é o único produtor de lixo que, estando morto, produz mais lixo do que quando estave vivo.
Quando nasci
Quando pensei que tinha nascido pra vida
Já estava o bastante morto pro amor
Já faltava-me o ar, já faltava-me o mundo
Já não era alguém mas “algo”
Se a alma existe, que faça de mim tua serva
Pra que nas reviravoltas insanas dos pensamentos
Eu reanime este espírito inválido de amor
E volte ao vale fresco da paz
E deste transtorno infundado farei pó
E desta vontade de ser gente farei eu
E das sombras uma luz guia
Só assim é que viverei como um “eu”definido”
E só assim enxergarei com meus próprios olhos
Quem um dia viveu a morte em segredo
Quando morto estiver meu corpo, evitem os inúteis disfarces, os disfarces com que os vivos procuram apagar no morto o grande castigo da morte.
Não quero caixão de verniz nem ramalhetes distintos, superfinos candelabros e nem as discretas decorações.
Quero a morte com mau gosto!
Dêem-me coroas de pano, flores de roxo pano, angustiosas flores de pano, enormes coroas maciças como salva-vidas, com fitas negras pendentes.
E descubram bem a minha cara.
Que vejam bem os amigos a incerteza, o pavor, o pasmo. E cada um leve bem nítida a idéia da própria morte.
Descubram bem minhas mãos!
Meus amigos, olhem as mãos!
Onde andaram, o que fizeram, em que sexos demoraram seus dedos sabidos?
Meus amigos, olhem as mãos que mentiram a vossas mãos!
Foram esboçados nelas todos os gestos malditos: até os furtos fracassados e os interrompidos assassinatos. Mãos que fugiram da suprema purificação dos possíveis suicídios.
Descubram e exibam todo meu corpo, as partes excomungadas, as partes sujas sem perdão.
Eu quero a morte nua e crua, terrífica e habitual.
Quero ser um tal defunto, um morto tão acabado, tão aflitivo e pungente, que possam ver, os meus amigos, que morre-se do mesmo jeito como se vão os penetras escorraçados, as prostitutas recusadas, os amantes despedidos, que saem enxotados mas voltariam sem brio a qualquer gesto de chamada.
Meus amigos, tenham pena – senão do morto – aos menos dos dois sapatos do morto. Olhem bem para eles. E para os vossos também!
Dividir você...
Tão impossível quando mergulhar no mar morto, tão improvável quanto eu ir a lua.
Assim são as possibilidades de eu dividir você com alguém, dividir teu corpo tua pele teus carinhos...
Nem em sonho quero dividir você com outra pessoa, você é meu por inteiro assim como eu sou toda sua.
Gosto de cada centimetro desse corpo moreno e longo por onde minhas mãos percorrem,minha língua
escorrega buscando tua boca gostosa...
Você e a perfeita junção do prazer com a satisfação,quero grudar em você para sempre...
quero sentir teu peso todo sobre meu corpo,ver o encaixe perfeito de suas curvas nas minhas...
Vou repousar meu corpo sobre a cama e esperar que o teu repouse sobre ele...
ADR
Nietzsche disse "Deus morreu" isso é verdade, sendo Cristo morto em uma estaca de morte, um outro ateu me disse: "Deus não existe" uma outra verdade, dada as circunstâncias que mostram que Deus está muito além da existência.
Jesus sabia que seria morto pela humanidade. Para ser morto, devia ser incompreendido. Para ser incompreendido, bastou amar incondicionalmente.
Mais vale um covarde vivo do que um herói morto?
Daria a sua vida por alguém mesmo a pessoa sendo desconhecida? Ou não teria coragem ou pensaria duas vezes antes de fazer? Não digo apenas em momentos cruciais de decisões rápidas, mas saber que alguém que vc ame ou não perderá a vida e vc se por no lugar.
Isso é instintivo em nós seres humanos e são decididos realmente em frações de segundos em momentos cruciais. Há coisas que não conseguimos simplesmente nos acovardar, algo tão ancestral em nós fala mais alto e somos menos gente se traírmos essa parte nobre da nossa natureza. No entanto, é preciso avaliar as chances de valer a pena, eu me refiro aos sacrifícios em vão, onde só se duplicará a desgraça. É preciso agir com inteligência e bom senso sempre, sem deixar de ser humano.
Meu Jesus, Tu és bom;
Tu és tudo pra mim!
Foste morto, mas vives em mim;
Tu mereces louvor,
Ó Cordeiro de Deus!
Tu és tudo, sim, tudo p’ra mim!
Quero a Ti dar louvor,
Pois és Rei sobre reis;
Tu és tudo, mas nada eu sou;
Enche meu coração
De ternura e paz;
Honra eterna e glória Te dou.
O Teu nome é amor,
Pois Tu amas a mim,
E eu quero andar neste amor;
Triunfante estou,
Confiando em Ti,
Meu Jesus, grande Consolador.
Ó Ungido de Deus,
Trazes paz e perdão;
Salvação, vida, tens para os Teus;
Que mensagem do céu
E de transformação,
Enviada do trono de Deus!
“Se inveja, macumba e feitiçaria pegassem em mim, hora dessa eu já estaria morto, pois as invejas e as tentações lançadas contra mim são estrondosas. Mas graças a Deus só protegido por verdadeiros Titãs.”
Acho que na verdade estou ainda amando o amor, aquele que senti contigo, que está morto e que insisto em ressuscitar – por prazer, por tortura, por fraqueza.
Meu corpo pede cama, minhas pernas e meus braços doem, aliás meu corpo ta meio que morto, minha mente é um turbilhão de pensamentos desorganizados, meu coração é só uma coisinha triste e machucada, meu olhos estão ardendo acho que eles querem chorar, mas eu disse que não vou mais derramar nenhuma lágrima, eu estou chegando perto do status de um cadáver: sem vida, sem esperança, sem expectativas.