Morte Transformação
Invenções há, que se transformam ou acabam; as mesmas instituições morrem; o relógio é definitivo e perpétuo. O derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e gasto, há de ter um relógio na algibeira, para saber a hora exata em que morre.
A arte é desprendimento. É a transformação da pulsão de morte em pulsão de vida, do destrutivo ao amoroso.
A (cara de) paisagem
Está se transformando
Num belo quadro
De natureza morta
Vamos morrendo aos poucos
Diariamente
Lentamente
Virando tudo cinza
Porque o colorido
Da vida, já era
Vamos virando
Poeira cósmica
Só o pó das estrelas
E nem assim
Deixamos de iluminar!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Chegou o outono, as folhas caem e morrem. Na natureza nada se perde, tudo se transforma. Logo ela desconhece o luto, não tem o que lamentar, porque está focada no espetáculo da vida que se apresenta no palco da primavera.
O futuro é apenas um passado vivido no presente que morre em milésimos de segundos transformando-se em memórias inacabadas...
Agora, sob a sombra da morte, sou a roseira que seu amor não pode mais abraçar,
me transformei na flor que você amava, mas que, em sua indiferença, já não pode mais tocar.
Embora a morte, algumas vezes, transforme em boa pessoa aquele que foi ruim, a nossa eternidade depende do aqui fazemos.
Isso determinará como seremos lembrados, ou a rapidez com que seremos esquecidos.
Sabe, quando se perde qualquer valor da morte a vida se transforma em um escorregador com pura diversão e não esqueça de rir
Hahahahahahahahahhahahahaha
Os mitos não morreram, apenas se transformaram. Um medo coletivo substituiu velhos leviatãs e titãs que já não despertam o horror no coração dos homens, para se atualizarem criando amálgamas híbridos. Hoje temos medo de uma criatura que mistura Kraken com seus milhares de membros (ou links), com o ciclope (webcam), que tudo vê. Os monstros são outros, mas o medo é o mesmo...
Ele venceu a morte
e, assim, fez o amor renascer
e reacendeu a Luz de Esperança,
transformou o lamento da Cruz
na nossa libertação,
mesmo sem merecermos,
mostrando sua benevolência
e a concordância
com tudo que havia prometido,
então, o túmulo foi esvaziado,
o trono foi preenchido
e sob o seu reinado,
estamos protegidos.
“São Paulo o explica muito bem: ‘nós não morremos, nos transformamos’. Então, à medida que vamos morrendo, vamos ressuscitando. Vamos deixando um corpo corruptível e vamos ressuscitando num corpo incorruptível. Metaforicamente dizendo, vamos deixando um corpo de trevas e ressuscitando num corpo de luz.”
"Nascemos e vivemos para morrer, de tal modo que, em vida, possamos amar, transformar este mundo, para os que virão depois de nós, em forma de carinho, amor e obediência ao Pai Celestial. Que nossa vida não seja mera coincidência do destino".
Morremos em fases.
Vejam observem, antigas fotografias rostos lisos, olhos transformadores, corpos lisos, cútis viçosa, leveza em desempenho, um esplendor.
E passado alguns anos, nem percebemos que morremos.
Não existe mais aquele vigoroso ser.
E se, não nos percebermos morreremos sem a real percepção.
E mais vezes, por não atentar nossas várias fases de vida e vivacidade.
O toque da vida é diferente com o toque da morte, o toque da vida transforma o homem, enquanto o toque da morte desfigura o homem...
“Na ressurreição nos transformamos. A alma não ocupa lugar é espiritual. Todos que já morreram já ressuscitaram e cabem na ponta de um alfinete. O corpo espiritualizado não ocupa lugar. Céu e inferno são estados e não locais, e não sei onde estão, porque não ocupam um lugar. Mas, como dizia Cristo, metaforicamente: ‘Na casa do meu Pai há muitas moradas’. Uns têm méritos que cabem num dedal, outros méritos que cabem num copo. Cada um segundo seus méritos.”
A vida é uma constante evolução que resultará na morte e lhe transformará nos mais insignificantes grãos que fazem parte do planeta