Morte Transformação
Que a morte envie seu pior. Frio para congelar o amor no meu coração. Fogo para transformar as memórias em cinzas. Vento para me obrigar a passar por seus portões. E tempo para enfraquecer minha lealdade.
As cinzas transformaram
de maneira pressentida
o céu no lago parado da morte,
não sei mais a diferença
quando faz Sol ou chove.
Os meus sentidos andam
endurecidos e me pego
a cada dia gostando
menos de tudo o quê
estou testemunhando.
Perdi as contas de quantas
vezes mastiguei e engoli
a minha própria língua
por tomar noção que
muita coisa virou cinza.
Ler as notícias e insistir
em olhar para o céu
continua sendo um engano,
o Apocalipse está
dominando os pulmões.
Só sei que choro por dentro
e os pássaros cantam
de desespero antes
mesmo do Sol raiar
e não sei mais e como falar.
A morte é a transformação do corpo à natureza. Farei também parte desta beleza que adoramos, meu corpo evaporará, o líquido se tornará água, minérios minerais alimentando novas vidas, e a alma viajante não sei o que será!?...
Aprendi que para nós cristãos avida não é tirada, com a morte a vida é transformada. Eis uma grande lição.
Sorrindo mesmo sabendo que vai morrer mais sao anjos transformados de estrela uma coisa inexplicável de ver.
O futuro é apenas um passado vivido no presente que morre em milésimos de segundos transformando-se em memórias inacabadas...
"Vocês que ainda sabem amar, não deixem a esperança morrer. Transformem essa esperança em uma fonte inesgotável de amor, pois ninguém nunca nasceu sabendo fazer algo. Assim como somos capazes de reaprender um idioma que passamos anos sem praticar, é possível reaprender a amar. Só que para isso, não se esqueçam que é necessário ter quem ensine, e para ser capaz de ensinar, primeiro você deve saber, então não se corrompam, espalhem o amor e não se juntem às laranjas podres, pois vocês são o futuro e a esperança desse mundo."
A mitologia greco-romana não morreu, ela se transformou com os prédios e a urbanização. Seus protagonistas são nossos vizinhos moram em apartamentos e vivem como nós: amando, lutando, sofrendo, sorrindo...
Que não se transforme em poeira os sonhos, que não morram.
Em mim, vives...e se vamos vivê-los ou não, não cabe a mim.
São destinos que foram escritos e o final é parte da história.
Falar da morte é transformá-la em aliada, conselheira, em uma presença natural. Lidar com ela de modo saudável significa ter mais realizações, finalizar mais tarefas e pedir mais perdões ao longo da vida. Só assim se vive de modo mais pleno e se pode morrer mais serenamente, rompendo com o hábito de deixar certas decisões para amanhã, depois de amanhã e assim por diante.