Morte Sentimento
Tentar entender um sentimento verdadeiro, é o mesmo que tentar entender o que acontece após a morte.
Até mesmo um sentimento forte como o amor, morre com o tempo, mas os sonhos só se acabam com a morte do corpo.
Eu sempre precisei ter um plano B,
As surras me levavam para um sentimento devastador de morte iminente,
O choro me atrasava,
A prioridade era sobreviver.
Mas, talvez, eu já estivesse tão acostumada com a idéia da morte que fui secando:
Adiando a vida,
Colocando distrações supérfluas,
me perdi, tentando me encontrar,
Procurando uma saída do lado de fora,
O tal plano B,
De pouco me serve,
De nada me salva,
Muito me exausta.
O jeito talvez seja ter um plano A legal,
E fazer ele dar certo!
Deixar de gostar não é, necessariamente, o fim do querer, mas é a morte do prazer. É um sentimento que até pode ser exumado, mas de difícil ressurreição.
O amor é um sentimento, não uma sentença de morte ou de prisão perpétua para aquele que não ama mais o outro.
Sentimento e Consciência
A morte virá...
Ela virá...
Mas antes que venha...
Sempre é possível pensar de forma positiva e encontrar as melhores soluções e chegar aos melhores resultados...
Que a minha consciência se liberte cada vez mais...
Amém!!!
A maior morte é a em vida, a perda da esperança, o mágico e superior sentimento, que, desde nossa consciência, nos impulsiona a ser feliz, nos transformar e o mundo.
A morte raramente muda aquilo que sentimos por alguém. Só aumenta o sentimento, na maioria das vezes.
A vida é irônica
A socialização é estranha
A morte é de repente
Frio é o sentimento dos falsos
Quente é o amor dos sinceros
Forte é o fraco
Fraco é o forte
E para os poetas
Gênio é quem dá valor
Ao poder das palavras.
“Sonhar”
Desde o nascimento até a nossa morte é o sentimento que sempre estará conosco do início até o final;
Assim como diz a música “sonhar não custa nada...” da mesma forma sonhar também não custa nenhum real;
Do mais rico ao mais moribundo, sonhar estar sempre junto com o desejo de ter, ser ou possuir, sonhar é a esperança desse mundo;
Do primeiro tijolo até o telhado, cada passo dado é sonhado com cuidado, a cada noite mal dormida ou após a madrugada em despedida; sonhar é como um amigo que anda lado a lado;
Sonhar em ter um bom carro ou uma bela casa, poder ter tempo pra sorrir ou simplesmente viajar, sonhar é viajar muitas vezes de olhos bem abertos, parecendo que o tempo nunca vai acabar;
Quem nunca sonhou em poder ter dois minutos com alguém que já se foi, poder dar aquele abraço apertado que não conseguimos nem ver o tempo passar, às vezes dizer “te amo” é algum sinônimo da palavra amar;
Quem ama sonha e quem não sonha um dia poder amar, na verdade o sonho por si só já transforma a vida de quem um dia desistiu de sonhar;
Eu sonho que um dia não haverá guerra, e que não haverá diferença em crenças, pele ou pensamentos, o maior prazer de todos os sonhos e poder ter a oportunidade de curtir com alegria cada momento sem hora para acabar;
Não deixe de sonhar, se tiver que perdoar alguém que seja forte e perdoe, volte a sonhar, pois o perdão é como um passarinho que sai de uma gaiola feliz abrindo suas para voar;
Que possamos aproveitar em quanto podemos, pois algum dia chegará nossa hora e nos últimos momentos de vida, lembraremos que só fomos felizes porque a cada dia, de baixo de cada sol, de cada lua, de cada lágrima, ou de cada sorriso, feliz ou cansado de tanto chorar;
Quando fecharmos os olhos pela última vez, no último sonho, eis a certeza da partida e assim nos despedimos de muitos sonhos, dentre milhares, somente alguns nunca mais conseguiremos realizar.
Deutes Rocha Oliveira (Parauapebas-PA, 17 de outubro de 2023)
A decepção não é a morte de um sentimento, apenas sua continuação.
Sentimentos, quando morrem, não nos machucam mais.
A morte eterna é a morte em vida enquanto vivemos, por conta de sentimento de fracasso de situação onde não encontra saída para libertar da solidão existencial em meio a uma multidão e ninguém para auxiliar, tendo de suportar e convívio da ferida aberta de lembrança que carrega pelo resto dos dias até que a morte o separa.
PERPLEXIDADE DIANTE DA MORTE
A tragédia do avião da Chapecoense me provoca um sentimento repetitivo: não somos nada.
É trivial.
Um lugar-comum.
Um sentimento devastador: somos poeira.
Lembra uma expressão do próprio futebol para o toque de bola: estava aqui, não está mais.
Quem não se perturba?
Bolhinhas de sabão, estouramos todos os dias.
A vida é uma ilusão compartilhada.
Até que se acaba como um suspiro.
Ficam as lágrimas de quem ainda tem algum tempo por aqui.
Mas quanto?
Que mundo e este onde as pessoas estão brincando com sentimento. Um mundo onde se deseja a morte do próximo, um fanatismo religioso obsessivo levando a intolerância. As pessoas estão deixando este mundo imundo por um fanatismo obsessivo.
Aí você me encarou de um jeito súbito, causando a morte dos meus sentidos. Então o vento espalhou o teu cabelo cor de terra pelas nuances do teu rosto, enquanto teus olhos, tão fogo, me atraíram para um abismo raso de amor e ódio. Então, fico confuso! Confuso sobre o quanto teu corpo parece manipular todos os elementos de um jeito só. De um jeito só teu!
Naquele momento eu pensei em te amar como alguém que vê um cometa desprender do céu, mas que não sabe exatamente aonde ele caiu.
Tua língua ácida tão pura de inocência e, ao mesmo tempo, tão cheia de ilusões perdidas e frases tortas. Teu sorriso, tão cansado. Tua mania de gostar de sol e chuva competindo pela atenção do céu. Teu jeito de colocar o cabelo para trás da orelha. Ah!
O sol da manhã coloria o teu rosto tão pétala, da mesma forma que iluminava os edifícios do teu corpo. Aí eu te abraçava como quem tenta desarmar uma bomba. E me perdia entre os meios das tuas paredes de concreto e flores.
E a cada tarde, você dormia encostada no meu braço como se o meu corpo fosse a tua própria galáxia, Cometa! E bocejava lentamente, como quem planejou a vida inteira esse sutil movimento. E me induz a amar até o teu ronco baixo, assim como o paraíso dos teus traços, tão frios, tão calculados. Tão seus.
A tua sobrancelha arqueava na mesma intensidade em que o rubor das tuas bochechas dava o ar da graça. E eu achava lindo! Fez-me acreditar que, se amor fosse uma cor, seria exatamente aquela.
Tua respiração era uma sinfonia desregulada, cheia de contratempos ensaiados e melodiosos. Eu esquecia que era humano e flutuava ao menor dos teus toques, crendo que vivia em uma gravidade invertida e repleta de nuvens de ti.
Até que um dia, a linha da tua boca ficou muda. Tua cara de ponto final, tão cética. Tão linda. Tão longe. Teus olhos, antes réplicas de Capitu, dissimularam para um local distante. Teu ego claro inflou teus pulmões de dúvidas. Os olhos ardiam em chamas claras. O vento jogou tuas tranças para o lado oposto. Para o lado oposto do que sonhamos em ser.
Viramos cometas de galáxias distantes.
Viramos gravidades opostas.
Viramos apenas um ensaio de nós.
Quando a notícia de uma tragédia nos aproxima da morte a gente só pensa que isso pode acontecer com qualquer um de nós e a qualquer momento. A reflexão que fica é pra que saibamos usar melhor nossa vida que é tão grande mas tão curta ao mesmo tempo. Temos uma vida toda pela frente ou só um segundo pra pensar, pra dizer, pra fazer algo bom pra alguém. Eu, como todos que se sentiram afetados pela dor imensa dessa tragédia, penso logo em família e amigos. A morte é traiçoeira e não escolhe dia nem horário pra aparecer, mas ela aparece e a gente tem que seguir em frente. O mais difícil é assumir que a gente só dá valor quando perde e não sabe aproveitar o que tem, quando tem. Quantas tragédias precisarão acontecer pra gente aprender?