Morte de uma Filha
A obrigatoriedade compulsiva de tratar os mais velhos de Senhor, tem sua origem na tentativa de esquecer que sob aquele corpo desfeito, está aprisionado um adolescente em pânico.
Um corpo com um coração que ainda bate mas não consegui encontrar paz para sua alma. Alegria onde esta você? Será que te encontro em outra vida?
Insubstituível, frágil, tranquilo e sereno quase igual vento.
Claro que tempo passar e tempo e inimigo porque tudo se desgaste e tudo se renovar, alterações acontecem, mas qualquer, de tal forma que parecia outro, mas no fundo, sempre foi mesmo, só precisou saber que iria morrer para reagir e sobreviver, porque ninguém ajudou simplesmente deixaram a fundar, a mão que entendiam pedido, hoje empurram para vê a morte.
Não posso invadir a vida do outro.
Vida é sagrada, se entro na sua vida sem permissão posso provocar morte (da alma). Por mais que eu ame alguém, não tenho direito de invadir. O amor não nos autoriza tudo. Segredo sagrado não se arranca, se conquista e depois de conquistado por mais triste, insano, secreto, desejável ou não, não temos o direito de usar esse sagrado como arma.
As pessoas especiais que partem da nossa vida, nunca nos deixam por completo. E hoje, que recordo o aniversário do seu falecimento, quero lembrar como você foi e sempre será importante para mim.
Ainda guardo no meu coração lindas memórias de tudo que vivemos. As saudades são muitas e crescem cada vez mais, mas também persiste em mim a certeza de que eu jamais esquecerei você.
Em meio a toda esta saudade, paro para pensar em você. No quanto te amava e o quanto me faz falta.
E nesta mistura de sentimentos me sinto culpado, e procuro culpados, algo que justifique tanta dor e sofrimento. Percebo que por mais que queira alguém ou algo para me agarrar, para justificar tudo isso simplesmente não há! A morte não é justificável, não é consolável. Nunca, nada, nem ninguém substituirá você.
Hoje a saudade bateu mais forte!, Meus queridos que já se foram, eles repousam em Deus, aguardam o chamado para resurreição, o sofrimento, para eles já não mais existe, e sim nos nossos corações, porque a saudade é uma constante, ela não nos deixa descansar, ela é sutíl, insistente, para ela, o remédio é treinar nossas lembranças, para coisas boas,e alegrias que compartilhamos juntos, em vida!
Deito todas as noites com vontade de não acordar mais
Se Deus me ouvisse e arrancasse de mim essa raiva, essa dor, essa dúvida...
Talvez eu ainda não saiba o valor de ser eu mesma...
E part'ir seria a melhor solução
Ir embora...dormir...dormir...dormir deixar pra trás tudo q doi..
A ÚLTIMA VEZ QUE MORRI POR AMOR!
O coração palpitava forte! Mesmo assim sentia no ar o cheiro da morte! O músculo cardíaco já estava cansado, suas sístoles e diástoles se cessaram! Por que você foi embora? O coração parou e foi essa a última vez que morri por amor!
Diante do entretanto,
Espreito as formas.
Estampada sob sentido,
Percebida da não salvação.
Mais aflige que esmorece,
Afugenta e tudo é vivo.
Na rotineira selvageria,
Isento de predicado.
Onde sempre comparado,
Doravante, derribado.
Insuperável condição a existência,
Nessa escassez de pormenores.
De ignorante espírito espontâneo
Infindável iniquidades sem nomes.
Movendo, sedento,
Desentendido de quê?
De fato, guarnecem,
Lacunas do existir.
Diante do entretanto,
As pupilas são porta d´alma.
Não há luz noutro recanto,
Cotidiano, espanto.
A mover-se pelo pranto,
Descompasso o coração.
Desventura no caminho,
De um filho sem irmão.
Diante do entretanto,
Diante...,
A vida passa sem mágoas,
Diante dos próprios olhos.
Morrer,
Não é só ausentar da vida
Tornar-se lembrança parida
Morrer,
É ir além (literalmente)
Ser e não ser um alguém
É também, nascer recorrente
para um espírito refém
dos Céus, se foi benevolente.
Amém!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Parece que não importa o quanto o tempo passe, nem quanto a gente cresça, sempre deixamos um pouco de nós e levamos um pouco do que tínhamos.
Deixamos nossa marca e seremos marcado por momentos que não volta, pois a vida não tem replay, levamos aquilo de mais agradável e que valeu a pana para vida.
ELA...
Amava a noite, pois era o símbolo da solidão;
Amava o pôr do sol, pois apesar de parecer triste, no outro dia se mostrava poderoso;
Amava fotografia, pois se encantava com a forma que ela eternizava cada momento;
Amava a clima, pois mesmo quando fria era linda;
Amava a água que caía das cachoeiras, pois mesmo com quedas tão altas nunca deixou de percorrer seu caminho. Ela amava muitas coisas.
Tinha medo das pessoas, pois como ela estas sorriam sem vontade;
Tinha medo do vento, pois este vinha e sumia num instante;
Tinha medo de palhaços, pois esses se diminuíam para ver o riso de sua plateia;
Tinha medo dos pássaros pois esses sempre partiam para longe todos os verões.
Tinha medo do mar, pois seu mistério lembrava a ela mesma. Ela tinha muitos medos, ela...morreu.
Mas ela não tinha medo da morte? Tinha.
Meu maior sonho é ser nome de rua. Isso significa que devo fazer algo decente em meu curto tempo de vida.
FILA (Bartolomeu Assis Souza)
Estou numa fila
Com uma senha
Invisível, obscura...
Sem saber a hora
Da minha morte...
A qualquer hora posso
Ser chamado...
Senha número.....