Morte de uma Filha

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Há momentos que um homem deve lutar mesmo sabendo que a morte se aproxima.

Não faz sentido nos preocuparmos com a morte. Enquanto existimos, a morte não está presente. E quando a morte chega, é porque não existimos mais.

Nunca estaremos preparados para a morte. Não fomos feitos para morrer. Somos seres eternos.

Depressão é quando tropeçamos na vida e caímos de cara na morte.

Isso não é motivo para pena de morte...

A morte apenas dilata as nossas concepções e nos aclara a introspecção, iluminado-nos o senso moral, sem resolver, de maneira absoluta, os problemas que o Universo nos propõe a cada passo, com os seus espetáculos de grandeza.

A morte não tem mais nada de assustador; não é mais a porta do nada, mas a da libertação, que abre para o exilado a entrada de uma morada de felicidade e de paz.

Allan Kardec
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Ressurreição é vida eterna.
Reencarnação é morte eterna.

Antes tarde
Que nunca...
Que o nunca
Seja pra morte,
Que o antes seja pra sorte.

Antes tarde
Que nunca...
Que o antes seja agora
Que o nunca seja o ontem.

Antes tarde
Que nunca...
Que o nunca pra se ser infeliz
Que o antes pra se estar bem.

Antes tarde
Que nunca...
Que o nunca seja pra tretas
Que o antes pra coisas certas.

Antes tarde
Que nunca...
Antes tarde as falas sinceras
Que nunca as amizades falsas.

A morte é quando finalmente podemos estar deitados com sapatos.

Vivo intensamente sem temê a morte, com fé em Deus sem contá com a sorte.

Fiz amizade com o desconforto, dor, tempo, vida e a morte...
Agora me sinto pronto para enfrentar qualquer coisa.⁠

O esquecimento é maior que a morte,
porque termina o que a morte começou.

A morte é, de tudo na vida, a única coisa absolutamente insubornável.

Falamos do que não sabemos,
porque a morte nos espanta
e dói a mortalidade.

O que é ser imortal?

O arranco da morte

Pesa-me a vida já. Força de bronze
Os desmaiados braços me pendura.
Ah! já não pode o espírito cansado
Sustentar a matéria.

Eu morro, eu morro. A matutina brisa
Já não me arranca um riso. A rósea tarde
Já não me doura as descoradas faces
Que gélidas se encovam.

O noturno crepúsculo caindo
Só não me lembra o escurecido bosque,
Onde me espera, a meditar prazeres,
A bela que eu amava.

A meia-noite já não traz-me em sonhos
As formas dela - desejosa e lânguida -
Ao pé do leito, recostada em cheio
Sobre meus braços ávidos.

A cada instante o coração vencido
Diminui um palpite; o sangue, o sangue,
Que nas artérias férvido corria,
Arroxa-se e congela.

Ah! é chegada a minha hora extrema!
Vai meu corpo dissolver-se em cinza;
Já não podia sustentar mais tempo
O espírito tão puro.

É uma cena inteiramente nova.
Como será? - Como um prazer tão belo,
Estranho e peregrino, e raro e doce,
Vem assaltar-me todo!

E pelos imos ossos me refoge
Não sei que fio elétrico. Eis! sou livre!
O corpo que foi meu! que lodo impuro!
Caiu, uniu-se à terra.

Assim salientou Epicuro de Samos:

...¨quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais.¨

Logo, viver é morrer; morrer é viver.
Concluo: viver mata!

Seguir os preceitos da religião sem ter constantemente em vista a perspectiva da morte e a esperança concreta da vida eterna (o que implica o esforço de imaginá-la), é cultuar um Deus reduzido à ordem mundana.

A unica certeza,é a morte.

Se há algum conforto na morte de alguém que amamos, é o de saber que ele está indo para um lugar onde não há tristeza, maldade e dor.