Morte de uma Filha
Que coisa ruim é o tempo...
Nos envelhece, nos leva pra próximo da inevitável morte, leva embora quem amamos, separa quem um dia foi unido, deixa marcas...
Que coisa boa é o tempo...
Nos trás sabedoria, nos ensina que estamos aqui de passagem para que possamos evoluir, alivia a dor, fecha as cicatrizes, nos torna resilientes!
O tempo é rei, o tempo é soberano, o tempo é dual. Cabe a nós dizer se o tempo em nossas vidas é uma benção, ou uma maldição... Não podemos lutar contra o tempo pois inevitávelmente sairemos perdedores, devemos amar o tempo e sermos gratos, por tudo que se inicia e chega ao fim neste incrível espaço de tempo que chamamos de vida.
A morte é uma passagem inevitável que todos nós teremos que enfrentar um dia. Mas, em vez de temê-la, devemos aprender a aceitá-la como parte natural da vida e a valorizar cada momento que temos neste mundo como se fosse o último, para que possamos viver plenamente e sem arrependimentos.
Se a modernidade se esforçou para desconstruir a morte, em nossa época pós-moderna é a vez de a imortalidade ser desconstruída.
"Às pessoas esquecem mais rapidamente a morte dos pais do que a perda dos haveres (patrimônio)" Maquiavel -- escreveu a mais de 500.anos e está viva em nossas vidas. Quando temos um prejuízo significativo jamais esquecemos.
Fechei os olhos para imaginar a minha não existência
Imaginar a morte me removendo da existência
Imaginar ele me transformando
em um "ele existia"
E fê-lo
Na normalidade fê-lo
Como um sujeito sem moralidade fê-lo
Aí que barbaridade por parte da morte
Rigozija-se por ouvir a sonoridade da voz dos que me amam
Sinto que estão a esforçar-se para evitar o sangue incolor que vem dos seus olhos
Queria poder lhes dizer algo, mas me encontro em resignação da morte.
Adeus! Eu não disse, eu imaginei.
" O Espiritismo matou a morte. Nele é comprovado que o túmulo da morte é a vida e vida inevitável. "
Morte por dentro
Ao me olhar no espelho, vejo que não sou inteiramente eu. Sinto que aos poucos estou me matando por dentro. O coração já não bate por querer viver; e sim por ser obrigação dele estar bombeando e bombeando. Acabei mentindo para mim mesmo dizendo que estava bem, mas na verdade eu estou?
A verdade é que eu sou descartável, então, as pessoas me usam, me iludem e acabam indo embora no final. Mas por quê? Sempre fui o mais gentil, o mais atencioso, o mais amoroso pelas palavras delas. Porque sempre tem que terminar assim? Uma despedida de pessoas que eu amo no final. Mas que vivem a vida delas sem pensar, sem me encaixar no futuro delas. Não significa ser uma escolha ruim da minha parte. E sim de entender que existe um coração, existe um amor dentro delas. Mas elas esquecem que existe um dentro de mim, esquecem que eu acordo me preocupando e vou dormir da mesma forma. Odeio viver com a incerteza de que as pessoas podem morrer se não forem amadas. Que algumas tiram a vida por não terem amor.
Mas será que quando tem elas também vão embora?
Na dança da vida, a morte é traiçoeira,
Surge sem aviso, sombria companheira.
Em dois velórios, dois diferentes cenários,
A dor, um elo entre tempos adversários.
Uma senhora de idade, 85 anos serenos,
Viveu sua jornada, partiu desse terreno.
Mas a dor entre os familiares é lógico que ainda persiste,
O vazio, a despedida, ninguém resiste.
No segundo cenário, a mãe da jovem, com 25 primaveras,
Grita alto, e, sua voz enche as esferas.
"Minha companheira", ecoa a aflição,
Um lamento que corta o coração.
Ao consolar, damos força e calor,
Abraços que acalmam a dor, o temor.
Mas no ir e vir, entre o consolar e o vencer,
Vejo o ciclo da vida se perder.
Pessoas focadas em metas diárias,
Enquanto a empatia se perde em rotinas diárias.
No caminho para consolar, a solidariedade se esquiva,
Entre a dor real e a busca incessante de uma vida ativa.
Escrevo, pois a alma chora em versos,
A dor,
o luto,
entre risos dispersos.
Sentado na varanda do tempo vendo a morte do dia por trás das colinas . Logo a majestosa escuridão tomou conta de tudo. Sozinho em casa, Tudo correu para aquela, nossa ultima noite. Num misto de loucura e sanidade, Entre a realidade e a ilusão me encontro com devaneios que me remetem aos mais estranhos desejos. Você uma linda mulher, com jeito de menina me sorria seus olhos brilhavam havia neles um encanto. A escuridão da noite quando chega me acolhe em seus braços. Me entrego no aconchego de seus laços e ela se torna minha liberdade. Na quela noite a loucura vestiu-se de lucidez . Boa noite.
O amor jamais acaba; ele vence a morte; felizes os que são aperfeiçoados no amor, que persistem na conservação deste sublime sentimento mesmo diante de inúmeros obstáculos, e que vão em busca do cumprimento da promessa, do sonho que o SENHOR sonhou muito antes deles.
A morte e mesmo assim, chega sem avisar em um dia qualquer. Engaveta sonhos esvasia os abraços silencia os sonhos acaba com os planos. Já se passou tantos anos, Tarde da noite todos dormem, as ruas e um breu total eu aqui ainda penso em voce, e sinto saudade. Eu espera tanto de você queria poder sair com você, sem precisar me esconder, como se isso fosse possível. Por um tempo eu até acreditei que fosse, não fui capaz de entender o real dilema da sua vida. Um olhar por entre a janela, o que será. Um breve arrepio retrai meu corpo, O silêncio me traz o eco da tua voz, envolto em uma bolha de sentimento. Sua voz me diz salva-me, acho que e apenas uma tentativa frustada da minha razão, para afugentar esse frio que habita em minha alma. Boa noite.