Morte de um Amigo
Uma vitória louca, uma vitória doente. Não era amor. Aquilo era solidão e loucura, podridão e morte. Não era um caso de amor.
Setenta e dois espíritos tocarão suas trombetas
Anunciando que A Morte virá no vigésimo dia
Quando a grande serpente de fogo virá dos céus
Para destruir e renovar
Moscou, Denver, Califórnia, Culiacanm, León, XXVI
12/08/2011
Vida e morte foram minhas, e eu fui monstruosa. Minha coragem foi a de um sonâmbulo que simplesmente vai. Durante as horas de perdição tive a coragem de não compor nem organizar. E sobretudo a de não prever. Até então eu não tivera a coragem de me deixar guiar pelo que não conheço e em direção ao que não conheço: minhas previsões condicionavam de antemão o que eu veria. Não eram as antevisões da visão: já tinham o tamanho de meus cuidados. Minhas previsões me fechavam o mundo.
Meu Deus, como o amor impede a morte!
Eu trocaria uma eternidade de depois da morte pela eternidade enquanto estou viva.
A vida é tão contínua que nós a dividimos em etapas, e a uma delas chamamos de morte. Eu sempre estivera em vida, pouco importa que não eu propriamente dita, não isso a que convencionei chamar de eu. Sempre estive em vida.
Ciclo da Vida
A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo org*sm*! Não seria perfeito?
Nota: Tradução livre e adaptada de um texto do autor. O pensamento surge por vezes atribuído a George Carlin, George Constanza ou Woody Allen e até Charles Chaplin, mas a sua autoria foi reclamada por Sean Morey no seu site oficial.
...MaisSentou-se para descansar e em breve fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações, faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que que dela não estava em silêncio alvíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava morrer de saudade, faz de conta que estava deitada na palma transparente da mão de Deus, (...) faz de conta que vivia e não que estivesse morrendo pois viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte, faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, faz de conta que ela era sábia bastante para desfazer os nós de corda de marinheiro que lhe atavam os pulsos, faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua pois ela era lunar, faz de conta que ela fechasse os olhos e seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos de gratidão, faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta, faz de conta que se descontraía o peito e uma luz douradíssima e leve a guiava por uma floresta de açudes mudos e de tranquilas mortalidades, faz de conta que ela não era lunar, faz de conta que ela não estava chorando por dentro (...)
Morre lentamente quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Nota: Trecho da crônica "A Morte Devagar", publicada por Martha Medeiros no dia 1 de novembro de 2000. Muitos vezes é equivocadamente atribuída a Pablo Neruda.
...MaisNinguém vai chorar por você,
mas pela falta que você fará,
a companhia e a presença,
o tempo compartilhado,
os espaços preenchidos,
seu ouvido disponível,
sua voz consoladora.
A morte destrói o corpo,
não o amor que ficou,
embora em dor e saudade.
Lembrança é quase pessoa,
vagando por toda a casa,
perfume de coisas órfãs,
gemendo em cada lugar.
Um dia vou morrer, afinal todos irão morrer, vão me enterrar, um fazendeiro muito louco vai me adubar e me transformar em um lindo pé de maconha. Só assim poderei saber que, mesmo depois de morta, continuarei fazendo sua cabeça!
Nem sempre vemos luz no horizonte. Às vezes as dificuldades são tantas que tudo nos parece um caminho sem saída. É fácil cairmos em desânimo exagerado quando não encontramos uma rápida solução para nossos problemas, mas você não pode desistir
Uma chave importante para o sucesso é a autoconfiança. Uma chave importante para a autoconfiança é a preparação.
Numa madrugada qualquer, um ladrão entra pelo quintal de uma casa e começa, em silêncio a arrombar a porta dos fundos....
Logo no início, escuta uma voz sussurrando:
- Jesus tá te olhando! O ladrão se assusta, olha para os lados (na penumbra), mas não vê nada..... Segue tentando arrombar a porta e escuta novamente a voz:
- Jesus tá te olhando!
Meio incrédulo, mas com a certeza de ter escutado a frase, olha novamente ao seu redor e nada...
Quando reinicia sua "tarefa", ouve novamente a voz:
- Jesus tá te olhando!!!
Desta vez, ele percebe de onde vem a voz e acende a lanterna, iluminando um canto da área de serviço...
Nisso, ele vê um papagaio na gaiola e já aliviado, pergunta:
- Ah... é você o Jesus? E o papagaio responde:
- Não. Eu sou o Judas.
- Judas??? E quem é o louco que bota o nome de Judas em um papagaio?
- O mesmo que botou o nome de Jesus no Pitbull.
Se soubesses que um amigo teu, não acreditava em ti!
Que farias para mudar isso?
R: Sei lá! Dáva-lhe um beijinho!
O Desconhecido
Você não sabe quem eu sou,
Ms eu sabe que eu existo.
Eu vivo em você,
Dentro do seu coração,
Faço parte de cada partícula sua,
em cada átomo eu estou presente.
Sou como o fogo queimando as tuas veias,
Mas de um jeito masoquista;
Cada sorriso teu sou eu que provoco,
Cada lágrima derramada eu estou presente.
Eu sou um afago quando necessário,
Sou um tapa cortando a tua alma;
Sou a alegria, mas também a depressão
Sou o calor, sou a invasão,
Sou a coragem mais medrosa.
Não... Eu sou o medo mais corajoso.
Eu sou o limite sem fronteiras eu sou puro,
mas também a obseção.Desconfias que eu sou o Criador?
Não eu sou a criação, ou melhor o motivo da criação.
Já adivinhou?É eu sou o amor.
Toda garota sonha com um romance que dure por toda vida, mas nem sempre dá certo. Amar é muito mais do que meros carinhos e abraços. É preciso entregar-se de corpo e alma, viver cada instante como se fosse o ultimo, fazer valer a pena. Flores, palavras bonitas, declarações, tudo isso faz qualquer garota apaixonar-se, porém o que elas precisam realmente é de um menino que as deem proteção, as conforte e que esteja do lado dela, mesmo depois que todos tiverem partido. Faça dela seu diamante, sua pedra preciosa, jamais as magoem, dói, dói demais um coração partido e se amanhã aquela doce menina se revoltar e deixar de ser doce. Lembre-se: você é o culpado.
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