Morte de Amigos
Não existem palavras que definam a morte, neste momento de dor para família e amigos, o silêncio define a melhor atitude. Neste silêncio se observa a lágrima que rola pesada e dura e o leve balbuciar confuso; daqueles que procuram respostas para perguntas sem sentido na esperança de abrandar a dor.
A morte cala até o melhor orador, e nem o maior escritor consegue em palavras expressar tamanha angústia. Só uma breve oração faz com que o desespero e aflição sejam abrandado com a certeza de que DEUS ELE sabe a hora da chegada e da partida e o consolo vem do seu acalento.
Deus console à todos vcs de forma grandiosa
Na minha morte .
AOS AMIGOS
Por favor não quero um aviso em jornal , nem uma coroa de flores , nada material.... quero sim que coloquem no mural da sala aonde estarei !!!
UM QUADRO DE AVISO
Que os amigos coloquem as doações feitas por eles nesse momento , aos que vivem e necessitam viver melhor ( orfanatos e asilos )
AS FLORES E AS ARVORES TAMBEM AGRADECERÃO !!!
ou seja O MEIO AMBIENTE COMO UM TODO!!
A separação de amigos pela morte não é de forma alguma o fim de uma amizade, mas o fim de um convívio.
A morte é além de cruzar o mundo, como amigos fazem nos mares; Vivem dentro um do outro.
Para eles as necessidades devem estar presentes, esse amor é viver naquele que é Onipotente.
Neste vidro/espelho divino, se vêem cara a cara; e suas conversas são livres, assim como puras.
Este é o conforto dos amigos, que pensavam que poderiam
morrer, ainda sua amizade e sociedade são, no melhor sentido, sempre presente, porque é imortal.
Amor e Morte
Amigos que não sabem consolar com palavras, não conseguimos resolver imediatamente a vida quando acabamos de perder quem amamos, não há chances de voltar atrás, não há razões para sorrir, o espaço é apenas para chorar e depositar flores.
Passa um filme com uma memória seletivas só das qualidades, a pessoa é vista como a melhor pessoa do mundo, única e que desempenhou bem sua missão nessa terra, sem necessidade de perder a cabeça à toa, sem a teoria dos apegos, com a diferença notável de bom cidadão.
Custei a me socializar novamente, culpei-me por não ter vivido intensamente, foi um pouco chato ter pendências afetivas com o pai, a mãe, atitudes que jamais esqueceremos, mesmo que com o tempo nos desinteressam pela culpa.
O perdão nos faz refletir e até mudar caminhos, despachar a culpa de férias é dar o troco e mover para seguir em frente, todo coração é um guia, o mundo conspira em sintonia com nossos desejos.
Máscaras sociais não nos fazem feliz, nem sempre somos intencionalmente enganados, o compromisso e o amor também provocam cegueiras, nem sempre o que queremos significa paz, amor, tranquilidade e perfeição.
A culpa nos faz ter sentimentos de inferioridade, a morte pode acontecer subitamente com qualquer um, as coisas mudam, mas nem sempre de verdade, assumir as responsabilidades de ser eu mesma, não sucumbir as tentações, evitar o controle e me sentir importante mesmo em frangalhos.
Comecei a levar trabalho para casa, precisava me sentir útil, presente, viva, conversar abertamente sobre o meu parceiro que acabava de partir de vez, acostumar-me sem sua presença, aprender mais uma lição de vida.
Prometi muitas coisas e não cumpri, deixei de ser popular, tornei-me mil vezes mais afetuosa, não por bondade e sim por medo do remorso, não conhecia bem a mim mesma, não sabia que junto com a morte de quem amamos a gente morre junto um pouquinho, faltava consciência para essa certeza da vida.
Aceitei que as criaturas vêm e vão, que é uma tremenda sensatez viver intensamente sempre invadida por uma sensação de felicidade dando importância as coisas importantes e deixando em quarentena pensamentos inúteis e condutas não colaboradoras.
Sempre fui mulherzinha, agora precisava aprender a ser forte, a controlar emoções, a correr riscos dos julgamentos, as decepções de quem acha que sabe o que devo fazer, os sonhos frustrados de quem se aproximou por curiosidade.
Eu vivi o amor verdadeiro, eu não discrimino quem não se entrega ao amor, eu não sei viver com hostilidade e desdém, sou fã de generosidade, não curto representar um papel, mesmo que sejam tendências coletivas.
As pessoas sentem atração por quem compartilha suas atitudes, ficam inquietas com quem pensa diferente, não abro mão do que existe de melhor na minha vida que é minha paz de espírito, meus valores, minha “modernidade”, meus fundamentos talvez diferentes da maioria, sem pânico, aceitando o meu destino.
As crises vieram em etapas, voltei a me envolver com a família, não aguentava mais tanta pressão, de um lado a esperança de um novo casamento, do outro, a desesperança em encontrar alguém parecido num mundo de desiguais.
Estava com um vazio no coração, nada igual ao que algum dia eu teria sentido, era uma separação permanente, com rapidez e sem descansos. Eu era cortejada por todos, inclusive pelo consumo.
Vários relacionamentos eram reatados o meu não tinha essa possibilidade, só se eu morresse, só se a vida acabasse, sem me entregar e crescer no meu destino.
Ei sua única saída não é a morte, ou os cortes, sua saída e a ajuda da sua família, dos seus amigos, e não pense que está sozinho, você nunca está, você sempre tem alguém junto com você para te ajudar, o suicídio não é a solução, eu sei por mais que pareça ser a melhor não é! Confie em mim você verá que a ajuda dos amigos, da família e de todos a nossa volta e a melhor. Os cortes podem esconder sua dor, mas uma hora para, a dor dos cortes já nem doem mais, você se acostuma e isso acaba virando um vicio louco sem fim, mas sempre que temos alguém para nos ajudar, sempre e melhor, pois conseguimos parar mais fácil, conseguimos voltar a nossa vida, se você acha que está sozinho, saiba que você não está!
A vida passa e damos conta disto diante da morte de ente queridos e amigos, só então olhamos no espelho e deparemos com um ser velho
Amigos de verdade são aqueles que nem a morte separa... Eternos.
Homenagem ao meu eterno amigo Leonardo Stvenson +
O meu amor continua o mesmo
No auge dos meus 35 anos eu já perdi vários amigos para a morte, mas é incrível o tempo passa, passa, se transforma, tudo se acelera, os anos correm mas o meu sentimento por eles continua vivíssimo, do mesmo jeito, com o mesmo amor, carinho, a mesma admiração. Me pego rindo sozinha lembrando de viagens, aventuras, preferências, afetos, hábitos pessoais. Quero encontrá-los quando chegar a minha vez, quero reconhecê-los, não sei quase nada desse universo misterioso da morte, mas infelizmente e muitas vezes a morte vem de forma precipitada pela violência, pela ignorância, pela selvageria, pela vaidade, pelo orgulho, pelo desrespeito, pelo terrorismo.
O meu amor continua o mesmo
No auge dos meus 35 anos eu já perdi vários amigos para a morte, mas é incrível o tempo passa, passa, se transforma, tudo se acelera, os anos correm mas o meu sentimento por eles continua vivíssimo, do mesmo jeito, com o mesmo amor, carinho, a mesma admiração. Me pego rindo sozinha lembrando de viagens, aventuras, preferências, afetos, hábitos pessoais. Quero encontrá-los quando chegar a minha vez, quero reconhecê-los, não sei quase nada desse universo misterioso da morte, mas infelizmente e muitas vezes a morte vem de forma precipitada pela violência, pela ignorância, pela selvageria, pela vaidade, pelo orgulho, pelo desrespeito, pelo terrorismo.
Vida não é a morte
Amigos não sou colegas
O querer não é fazer
O gostar pode não ser amar
Mar se virmos bem
Amor é Amor
A morte é a festa que celebra a vida, momento em que amigos e parentes se tornam sábios filósofos e juízes:
Morreu porque fazia isso ou aquilo !!!
IMAGINANDO A MORTE
Eu, imperturbável, e sereno de mãos arrumadas.
— Os amigos vindos de distantes léguas.
— Abraços tristonhos, choros sem tréguas.
— As senhoras de negros fatos bem trajadas,
Trarão na memória, recordações vivenciadas.
— Virão, eu creio, em carruagens puxadas por éguas
Negras, visto que negro serão as regras.
— Com meu terço enrolado nas mãos geladas.
Rogarei a minh'alma, gratidão aos benfeitores:
Pelas exéquias melodias entoadas com lisura.
— Retirar-me-ei, pois dos anjos já ouço louvores.
— A vida se foi a visão tornou-se escura
O último suspiro coube a meus amores!
A Alma à Deus, e o corpo à terra dura.
Natalicio Cardoso da Silva
Amigos não são descartáveis, eles são eternos, eles ficam conosco até a morte. Eles são os meios divinos para que não permaneçamos no individualismo da vida. Eles são instrumentos da graça divina para que imitemos a comunhão que há na Trindade.
"Caia! Você está sozinho, garoto. Só há trevas pra você, e só morte para seus amigos. Eu vou comandar um exército imenso e terrível. E vamos viajar por um bilhão de mundos. Vamos navegar até que toda luz seja extinta. Você é forte garoto. Mas eu estou além da força. Eu sou o fim!"
(Lich, Último sábio de GOLB)
Experiência de vida
Experiência de morte
Amigos que perdi
Amigos que tenho por sorte
A vida é um filme
Sem intervalo e sem cortes.
Não tenho medo de perder amigos. Não tenho medo da morte, nem de mim mesma. Não tenho medo de ficar sozinha, nem de tropeçar pelo caminho. Tenho medo da descrença. Perdendo a fé, eu perco todo o resto. Eu perco a esperança de encontrar novos amigos; novos caminhos; novas versões de mim mesma, e de novos recomeços. Eu me perco. Eu morro.