Morte de Alguém Querido

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Sabedoria de Preto Velho

Meus filhos julgam, às vezes, que perderam um ente querido pela morte. Mas essa visão é errada. Solte o seu parente que você julga morto. Aprenda a libertar a sua alma e deixar que ele voe nas alturas de sua própria vida. Muitos dos filhos acham que reter significa possuir. Engano. Na vida, o que possuímos de verdade é aquilo que doamos. Se você desejar reter as almas queridas, através de suas emoções e sentimentos desequilibrados, você se transforma aos poucos em pedra de tropeço para aqueles que diz amar. Amor não é posse. Amar é doar, é libertar, é permitir que o outro tenha a oportunidade de escolher e trilhar o caminho que lhe é próprio. Amar é permanecer amando, mesmo sabendo que os caminhos escolhidos são diferentes do nosso. Então, meu filho, você não perdeu ninguém, não perdeu nada. Perdeu, talvez, a oportunidade de aproveitar a experiência e aprender a amar de verdade. Esse sentimento de perda é o maior atestado de uma alma egoísta. Ame mais, meu filho. Liberte, liberte-se e procure ser feliz. Mas, pelo amor de Deus, deixe os outros prosseguirem e, assim, encontrarem também o seu caminho. Ainda que seja do outro lado da vida.

Pai João de Aruanda
Sabedoria de Preto Velho

A morte de um ente querido, uma doença como o câncer ou a aids, a morte precoce de um jovem, o suicídio de um amigo ou conhecido, a perda de um filho antes do nascimento, são todos exemplos de eventos que passamos a vida inteira rezando para que não aconteça conosco ou perto de nós. Mas quando acontecem, toda nossa ânsia e ilusão de riqueza material, sucesso, fama, poder e status, ainda que temporariamente, caem por terra e nos tornamos só o que somos na essência, meros humanos.

Na contabilidade da vida, a cada partida (morte de um ente querido)⁠, eu fico mais pobre, em débito, sem mais o crédito da presença constante, nem tampouco, o saldo do afeto tão precioso, importante.

"Não há palavra que descreva com exatidão o sentimento de perder um ente querido na morte."

O tamanho da tristeza pela morte de um ente querido está extremamente ligada à forma com que vivia o mesmo.

Querido diário,
Mais uma noite de febre intensa, acordei com a cabeça molhada... meu sistema imunológico já não resiste a nada!
Mas quando me viro em meio a tanta dor e angústia, vejo um anjo ao meu lado! E agradeço a Deus cada sorriso e olhar apaixonado que ele tem para me dar!
A vida não faz sentido sem amor, sem carinhos, sonhos e desejos!
Ontem fotografamos mais momentos juntos, cada sorriso que tiro dele, eterniza em mim, um desejo insano de vencer a morte! O tempo! E todos os males que ainda me aguardam neste mundo que pouco me amou!
Quero sonhar com ele, viajar com ele, sorrir com ele, e vê-lo realizando cada sonho possível é feliz...
Darei tudo de mim pra isso!
Tentei, lutei, falhei em não me apaixonar por ninguém, mas ele lutou a venceu meus medos!
Prioridade e hoje: que o dia acabe e o traga de volta para os meus braços

Perder um ente querido nos faz repensar a nossa existência e na importância de nossos familiares e amigos, principalmente dos que estão entre nós e que ainda podemos demonstrar o quanto os amamos e precisamos de cada um deles.

A perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro (a) mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo (a), há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo (a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é NEVER.

⁠Não lembro quando foi a primeira vez que desejei a minha morte, mas sei que penso desde criança.

Desde criança anseio por esse dia, um dia qualquer.

Todos aqueles que amei morreram ou foram embora. O motivo de ainda estar vivo é que prometi a mim mesmo que não morreria até encontrar algo que fizesse sentido nesse mundo. Estudei, amei, larguei tudo o que me prendia, tudo agora não tinha valor. Esperança? Deixara de existir quando meu pai me expulsou por ajudar minha mãe que também me deixou em troca de um homem qualquer. Morri anos atrás chorando em um banheiro, acho que tinha 17 anos nessa época, tinha percebido que minha mãe me largara novamente por outro homem o que se repetiu nos meus 21 anos.

Minha adolescência foi sufocante, vivi sozinho e aprendi o que sei hoje sozinho. Queria eu ter o amor de alguém novamente.
Não entendo, sempre estudei e mesmo que não estudasse tirava notas boas, ajudei todos no interclasse e minha sala ganhou (guardo a medalha até hoje). Leio livros, poemas, escuto Djavan e Chico Buarque.

Mas então o que falta? Me sinto vazio, quando vejo alguém na rua abaixo a cabeça por respeito a tudo que ela deve ter passado. Devo ser o primo que não faz nada, o que chamam de "vagabundo", sou o filho que não serve, o irmão renegado por ter sido de outra mãe. Choro enquanto escrevo e me pergunto, Quem sou eu?

Inserida por UmAmoor

Pensar que um dia se pode partir faz-nos vivê-lo ainda mais plenamente e intensamente do que de antemão.

Inserida por Korb

A pior dor que alguém pode viver é ver algum ente amado partir. A impotência diante da morte é o que nos faz lembrar que somos humanos, e nos darmos conta de como a vida é frágil.

Apesar do sofrimento é preciso lidar com a morte com força e coragem. É preciso pensar que, embora essa pessoa querida não esteja mais entre nós, o amor nunca vai embora. O amor e as boas memórias sempre ficam depois da morte.

Viva o seu luto, chore, sofra. Mas saiba que você não estará sozinho nunca em sua dor. Olhe para o céu e tenha a certeza de que há uma estrela lá em cima brilhando e iluminando cada um dos seus passos.

Quando toda esta dor passar, vai ficar apenas a saudade de quem se foi. Essa saudade vai sempre fazer o seu peito apertar, mas a memória que se mantém viva em seu coração, vai lhe dar força para volta a sorrir.

Siga em frente e viva a sua vida com paz e felicidade. Todo mundo tem uma missão e precisa seguir o seu próprio caminho para que possa se tornar também uma estrela na grandeza do céu e na infinitude da eternidade.

O depressivo é alguém que namora a desistência e tem sonhos eróticos com a morte.Todavia, deseja de forma desesperada ser amante perpétuo da vida.

Alguém uma vez disse que a morte não é a maior perda na vida. A maior perda é o que morre em nós enquanto vivemos.

O que mais fará falta na morte de alguém importante é o olhar dessa pessoa sobre nós, pois precisamos do outro como referência de quem somos. Se a pessoa que eu amo não existe mais, como posso ser quem sou?

Se há algum conforto na morte de alguém que amamos, é o de saber que ele está indo para um lugar onde não há tristeza, maldade e dor.

A dor da perda é bem pior do que a própria morte. Quando alguém que a gente ama morre você sente a dor, e aos poucos isso vai te matando do mesmo jeito.

Alguém uma vez disse que a morte não é a maior perda na vida. A maior perda é o que morre dentro de nós quando ainda estamos vivos. Poderia te dizer quem disse isso, mas quem se importa?

Às vezes após uma notícia jornalística sobre a morte de alguém sinto a vontade de lavar meu coração, como se dessa forma pudesse lavar de mim a maldade de ser humana.

Eu não me enterrarei debaixo da terra, porque alguém me diz que a morte está chegando.

Bob Dylan

Nota: Trecho da música Let Me Die in My Footsteps.

⁠A morte de alguém se entrelaçam no passado e no futuro. O passado traz recordações e o futuro a saudade, somente o presente nos traz a dor e o luto ardente.