Morte
Quando nascemos começa uma contagem regressiva, não sabemos quando ela chegara ao número zero, o ser humano costuma pensar ser imortal, nunca pensamos que no amanhã poderá não existir "eu"
O toque...
sabe, eu nunca, nunca me importei com o toque de outras pessoas, abraçar nunca foi um hábito meu, demostrar afeto por meio de toque físico nunca foi uma maneira minha, mas devo reconhecer o valor do toque.
Muitas coisas na vida só damos valor quando perdemos, e isso.. não e diferente, afinal de contas na hora parece só mais um abraço, só mais um beijo, só mais Um carinho.
porque no seu subconsciente você pensa "ah esse nunca será o último" e quando chega o último e você percebe que perdeu o toque..
você sente como se não tivesse dado valor ao momento, e isso doe.. porque oque você mais deseja e o toque de quem você ama.
tem um filme, bem clichê e grudento, que eu ria e zuava dos personagens por acha-los bobos, mas por hoje choro ao entender tal dor..
Afinal de contas e como diz ;
"Precisamos do Toque de quem amamos tanto quanto do ar que respiramos"
e hoje entendo esse valor.. a saudade que vem junto a angustia, a dor que vem acompanhada do sentimento de culpa pelo valor não dado a tal toque nunca doeu tanto..
e ela machuca, mas do que esperava
Afinal de contas
Sete Palmos Nunca Paceram Tam Distantes
Quanto Agora.
E um simples abraço acompanhado de um "eu te amo" nunca foram tam desejados.
2:34AM 22/11/2022 -
O autoconhecimento é um ciclo que respeita o tempo e o espaço. Acredito que, com a certeza da nossa finitude, toda a nossa força [interior] é redobrada para a descoberta! A certeza da morte é algo vago para muitas pessoas que fogem desta realidade. Precisamos viver bem. Devemos existir e sermos não só sonhadores, mas construtores de nossos sonhos.
Odor de velas
Em ambiente perfumado
Ao sabor das mazelas
Jazia um defunto velado
Abandonado à própria sorte
Condenado ao esquecimento
Esquecera-se de sua morte
E do seu tamanho sofrimento
Que lhe fora curta a vida
Não pode mais trabalhar
Desse mundo fez sua despedida
Não mais irá voltar
Assim caminha nobre humanidade
Na sua cruel zombaria
Vivendo na insanidade
Jogando suas memórias na estrebaria!
MORTE É MORTE (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Não importa o tipo da morte.
Morte é morte.
A morte não é a perda maior.
O que realmente perdemos na morte
é o que morre lá dentro de cada um,
enquanto vivemos.
Não há ninguém forte, na ciência tanto do amor quanto da morte, entretanto pelo amor suplantamos a morte.
Através desse poema vou me descrever,
Sou um ser soberano e muitos ainda hão de me conhecer
As tragédias que estão acontecendo, não foram nada,
muito ainda irá acontecer.
Fique atento, pois a próxima tragédia pode estar perto de você.
Eu posso tirar, colocar, roubar, matar, causar.
Também posso temporariamente lhe agradar,
Vou deixar de “arrodeio” e logo me mostrar,
Sou a conhecida e apelidada morte.
Aquela que muitos ainda minha mão irá apertar.
Vou lhe buscar onde quer que esteja, disso num duvide não,
Vou lhe buscar mesmo se estiver no chão, num carro ou em um avião.
Gostaria de pensar que minha vida é algo além do que eu posso imaginar, como o cosmo hoje em dia - um universo infinito, cheio de surpresas- mas não, não sou capaz de imaginar algo tão complexo, e talvez essa seja a ilusão que me prende dos meus desejos, conceitos e até mesmo ao afeto por pessoas mais proximas. Como dever do ser humano, eu devia pelo menos tentar quebrar essa barreira, me livrando dessa prisão para que ele seja abranjida por todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza, mas sinto que não alcançarei completamente esse desafio, porem talvez se eu lutar pela sua realização me liberte.
Pode ser que um dia nos afastemos, e se esse dia chegar por favor me perdoe, a primeira coisa a fazer é permitir-se dizer adeus. Muitas vezes temos medo de finais, e assim não deixamos um adeus... Os adeus são temporários porque ninguém realmente sai, e se você se lembrar dessas duas coisas: que as pessoas estão sempre conosco porque estão dentro dos corações e em nossa memória, e a única coisa em que podemos depender é a mudança, talvez você me deixa ir.
Eu estou em guerra, e eu acho que a guerra é a coisa mais desprezível que existe. Prefiro deixar-me assassinar a participar dessa indignidade, amanho que não existe caminho para paz, talvez a paz seja o caminho, e por sinal, deve ser um um caminho cheio de espinhos e obstaculos.
Com os olhos envenenados vemos o sangue, vemos o medo correndo em cada veia, em cada artéria. Sai de seus pulsos coágulos de ódio, em suas tripas e entranhas repousam os corvos, aqueles carniceiros que devoram o amor. O coração ainda bate, treme, vibra, geme, senti como nunca senti, dor, agonia, medo da morte, alegria, fim..... Acordo e os corvos ainda me observam..... Mais uma vez, mais um dia, um ano talvez....
<Chiquinho (Sexta-feira treze)>
Quando a morte nos abraça e segue caminhando a nosso lado, falando baixinho em nossos ouvidos os seus segredos mais bem guardados,
ela parece querer que ninguém desconfie que seus intentos são engenhosos:
- Uma queda da própria altura, um tropeção imbecil
e a cabeça explode em uma quina qualquer...
Quando a morte nos abraça pelo caminho
é o nosso descaminho que ela quer.
Não foi a cachaça maldita
nem esse bendito calor
caminhando pela rua do bairro, esquivou-se pra despedida
veio a morte enxerida e com um abraço apertado o golpeou.
Tentaram reavivá-lo... Não teve jeito!
Já estava confortável em seu leito chão.
Todos diziam que ele era um bom sujeito
mas agora caído, morto, duro e frio o que dirão?
Chamavam incessantes por seu nome:
- Chico! - Chico! - Chico! - Chico...
Tentavam reavivá-lo, faziam massagem em seu coração,
respiração artificial, preces a Nossa Senhora Aparecida...
Mas ele já estava confortavelmente acomodado em seu leito chão.
Descansava da vida
da sua nada mole vida
em vida.
Todos perplexos já haviam entendido
encerrara-se mais uma vida, secara mais uma flor
e aquele corpo duro e frio contorcido na avenida
padeceu feito outros tantos todos os dias, o motivo: - desamor.