Morte
Quando as trevas se desfazem diante da luz, quando o ódio é vencido pelo amor, quando a morte se encontra com a vida, quando os projetos humanos caem por terra e se deixam levantar os projetos divinos e, principalmente, quando se abrem os olhos e não não se consegue ver mais nada, o ideal é seguir o coração, pois "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos".
Saint-Exupery, Antoine de, O Pequeno Príncipe.
O homem natural não está preparado para aceitar a morte;
porque todos nós trazemos no interior
a essência da vida eterna.
Não me preocupo com a vida após a morte, já sei que vou passá-la ao lado de Cristo. Me preocupo com esta vida, se vou conseguir viver com Ele, como Ele e para Ele
Pra mim a vida é o património oficial da morte.
Invento paz mental pra viver com motivações falsas pra me sentir um vencedor,sou invadido por sentimentos que queimam minha auto-estima, prejudicando meu pensamento central.
Só chuva e os meus sonhos é que recebo de graça,o que devo pago, o que tiro volto a por.
Os momentos bons sempre passam,os piores ficam,os normais uma vez ou outra,reclamo sempre e pergunto-me qual é a causa de toneladas de dificuldades.
Vivendo a morte
Todos os dias ao dormir, desperto
E ao acordar...todos permanecem dormindo
Olho ao redor e vejo como é triste
Empobrecerem suas ricas vidas
Tantos Integrantes neste imenso Universo
E cada um vive em "mundo" diferente
protegem-se do que não precisam
e ignoram o que há de mais valioso...a alma
Diversos talentos ao mar jogados,
Como se fossem lixos...são descartados
Hipócritas e ignorantes ao altar levantados
Como se sábios...são adorados
Em meio à esta realidade, louca me sinto
Ao ver tantos cegos, me enxergo doente
E a cada dia, mais mortos encontro vivendo
E a cada noite, mais vivos encontro morrendo
Nesse transe, desejo não ver
E dessa forma passar meus dias felizes
Sem ter conhecimentos e diretrizes
Pois assim vivemos,
E da vida nos escondemos
Sem problemas, sem medo, sem ardor
Sem conflitos, sem visão e sem amor
Talvez esta, seja a saída
Para vivenciar todo conteúdo que se desfez
Relatando todo o desprazer do não emergir
Vivenciando toda culpa do não tentar
E saboreando a derrota do vegetar
Por Elaine Cristina
Às vezes após uma notícia jornalística sobre a morte de alguém sinto a vontade de lavar meu coração, como se dessa forma pudesse lavar de mim a maldade de ser humana.
Uma pessoa que é contra o aborto mas é favor a pena de morte é como uma pessoa se considera-se vegetariano e come peixe.
Quando Matam Um Sem Terra
Quem contar tráz à memória,
sabendo que dor existe,
quando a morte ainda insiste
em calar quem faz a História.
Pois quem morre não tem glória,
nem tampouco desespera.
È um valente na guerra,
tomba em nome da vida.
Da intenção ninguém duvida,
quando matam um Sem Terra.
Foi assim nesta jornada,
quando mataram mais um,
o companheiro Elton Brum,
não teve tempo prá nada.
Numa arma disparada,
o Estado é quem enterra
e uma vida se encerra
em nome da covardia.
Toda a nossa rebeldia,
quando matam um Sem Terra.
È o desatino fardado,
armado até os dentes,
até esquecem que são gente,
quando estão do outro lado.
E vestidos de soldado,
todo o sonho dilacera,
violência prolifera,
tiro certeiro, fatal.
Beiram o irracional,
quando matam um Sem Terra.
Quem és tu torturador,
que tanta dor desatas,
desanimas e maltratas
o humilde plantador?
Negas a classe, traidor,
do povo tudo se gera,
te esqueces deveras,
debaixo de um capacete.
Dá a ordem o Gabinete,
quando matam um Sem Terra.
Em algum lugar da pampa,
Elton deve de estar,
tranquilo no caminhar,
jeito humilde na estampa.
E algum céu se descampa,
coragem se retempera,
outras batalhas se espera,
dois projetos em disputa.
Não se desiste da luta,
quando matam um Sem Terra.
(Para Elton Brum MST/RS, assassinado covardemente pelas costas, em 24.08.09)
A morte.
Olho para a janela, um anjo vem me visitar.
Não sei se estou sonhando, ou é somente minha imaginação.
Ele sorri e acena.
Estou confuso. Ele me chama...e eu vou.
Ele é uma criança pura e cheia de energia e eu sou apenas um adulto, sem tempo.
Saio da minha prisão, pego em suas mãos e caminhamos juntos até as estrelas.
Ele não diz nenhuma palavra, mas o sorriso dele já me diz tudo.
Sei que vou ficar bem, e com o tempo as pessoas também ficaram bem sem mim.
A morte é a destruição da matéria.Dentro deste processo, é feito a elevação do espirito a um plano maior, tornando a alma um ser de luz divina.
Faço o meu caminho como um anjo...
Ando sempre com uma sombra...
Junto e colada a mim anda a morte....
Doce companheira........silenciosa e segura....
Anjos soltos caídos...deuses transportados...
Sombras esquecidas........perdidas num caminho....
Aprendi com as flores como a beleza é frágil...
Ensinaram-me a crueldade do tempo e do vento...
Caminho segura, entre as sombras da morte....
Anda um anjo doce e companheiro colado a mim....
"alegre e sorridente".!!!
A morte é apenas a destruição do corpo e não do perispírito, que se separa do corpo quando nele cessa a vida orgânica.
a morte é uma velha amiga minha desde a minha existencia ela fez me companhia a espera do momento que eu tropeçar para levar-me.
SEXTA-FEIRA SANTA
Neste dia celebramos a paixão e morte de Jesus Cristo. Não é um feriado, é um dia santo.
O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia, em clima de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso, Ressuscitou e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.
Celebramos hoje nossa redenção. O Senhor se entregou livremente ao Pai porque nos ama incondicionalmente e para que todos nós fôssemos redimidos, libertos do pecado e pudéssemos nos relacionar com Deus como nosso Pai.
Assim como Jesus entregou o seu espírito ao Pai, deixemos ecoar dentro do nosso coração a fé e digamos, Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito, seja feita a tua vontade.
A morte, apesar de vir com tristeza às pessoas que continuam vivas, pode ser a salvação da pessoa que está sofrendo por causa da dor.
A morte
A morte vem de longe
Do fundo dos céus
Vem para os meus olhos
virá para os teus
Desce das estrelas
Das brancas estrelas
As loucas estrelas
Trânsfugas de Deus
Chega impressentida
Nunca inesperada
Ela que é na vida
A grande esperada
A desesperada
Do amor fratricida
Dos homens, ai! dos homens
Que matam a morte
Por medo da vida