Morte

Cerca de 18168 frases e pensamentos: Morte

Assistir à morte de um amor é como assinar embaixo em um atestado de incompetência: "Eu sou um fracassado sentimental".

Ailin Aleixo

Nota: Trecho do texto "Vá com Deus" publicado por Ailin Aleixo em seu antigo blog Mulher Honesta, em 09/11/2004.

...Mais

Agora, eu me tornei a morte, a destruidora de mundos

Se o futuro é a morte, o que custa morrer como um héroi?

Morte (Hora de Delírio)

Pensamento gentil de paz eterna
Amiga morte, vem. Tu és o termo
De dous fantasmas que a existência formam,
— Dessa alma vã e desse corpo enfermo.

Pensamento gentil de paz eterna,
Amiga morte, vem. Tu és o nada,
Tu és a ausência das moções da vida,
do prazer que nos custa a dor passada.

Pensamento gentil de paz eterna
Amiga morte, vem. Tu és apenas
A visão mais real das que nos cercam,
Que nos extingues as visões terrenas.

Nunca temi tua destra,
Não vou o vulgo profano;
Nunca pensei que teu braço
Brande um punhal sobr'humano.

Nunca julguei-te em meus sonhos
Um esqueleto mirrado;
Nunca dei-te, pra voares,
Terrível ginete alado.

Nunca te dei uma foice
Dura, fina e recurvada;
Nunca chamei-te inimiga,
Ímpia, cruel, ou culpada.

Amei-te sempre: — pertencer-te quero
Para sempre também, amiga morte.
Quero o chão, quero a terra, - esse elemento
Que não se sente dos vaivens da sorte.

Para tua hecatombe de um segundo
Não falta alguém? — Preencha-a comigo:
Leva-me à região da paz horrenda,
Leva-me ao nada, leva-me contigo.

Miríades de vermes lá me esperam
Para nascer de meu fermento ainda,
Para nutrir-se de meu suco impuro,
Talvez me espera uma plantinha linda.

Vermes que sobre podridões refervem,
Plantinha que a raiz meus ossos fera,
Em vós minha alma e sentimento e corpo
Irão em partes agregar-se à terra.

E depois nada mais. Já não há tempo,
nem vida, nem sentir, nem dor, nem gosto.
Agora o nada — esse real tão belo
Só nas terrenas vísceras deposto.

Facho que a morte ao lumiar apaga,
Foi essa alma fatal que nos aterra.
Consciência, razão, que nos afligem,
Deram em nada ao baquear em terra.

Única idéia mais real dos homens,
Morte feliz — eu quero-te comigo,
Leva-me à região da paz horrenda,
Leva-me ao nada, leva-me contigo.

Também desta vida à campa
Não transporto uma saudade.
Cerro meus olhos contente
Sem um ai de ansiedade.

E como um autômato infante
Que ainda não sabe mentir,
Ao pé da morte querida
Hei de insensato sorrir.

Por minha face sinistra
Meu pranto não correrá.
Em meus olhos moribundos
Terrores ninguém lerá.

Não achei na terra amores
Que merecessem os meus.
Não tenho um ente no mundo
A quem diga o meu - adeus.

Não posso da vida à campa
Transportar uma saudade.
Cerro meus olhos contente
Sem um ai de ansiedade.

Por isso, ó morte, eu amo-te e não temo:
Por isso, ó morte, eu quero-te comigo.
Leva-me à região da paz horrenda,
Leva-me ao nada, leva-me contigo.

O homem é um animal solitário, um animal infeliz, só a morte pode consertar a gente.

Nem com morte cerebral, esperando o óbito do aparelho, colecionador de Ferrari te doa um fio de cabelo.

Eu sozinho sou mais forte
Minh'alma mais atrevida
Não fujo nunca da vida
Nem tenho medo da morte

Eu sozinho de verdade
Encontro em mim minha essência
Não faço caso de ausência
E nem me incomoda a saudade

Eu sozinho em estado bruto
Sou força que principia
Sou gerador de energia
De mim mesmo absoluto


Eu sozinho sou imenso
Não meço nunca o meu passo
Não penso nunca o que faço
E faço tudo o que penso

Eu sozinho sou a Esfinge
Pousado no meio do deserto
Que finge que sabe o que é certo
E sabe que é certo que finge

Eu sozinho sou sereno
E diante da imensidão
De toda essa solidão
O mundo fica pequeno

Solidão!!!
Eu sozinho em meu caminho
Sou eu, sou todos, sou tudo
E isso sem ter contudo
Jamais ficado sozinho

PERDOE RÁPIDO E BEIJE LENTAMENTE

A morte é um caso sério. Mais para os jovens do que para os idosos.
Estes vão se acomodando lentamente com a idéia da morte, mais por
fatalidade do que por renúncia da vida. Aqueles esperneiam o quanto
podem e abrem a boca, na esperança de relaxar.

É o caso do sargento do exército americano Jeff Barillaro, de 31
anos, que serviu em Bagdá por 15 meses (de agosto de 2005 a novembro de
2006). Para suportar os reveses da guerra, nas horas de folga ele fazia
música. Numa de suas canções, Barillaro escreveu: “Vou morrer, vou me
ferir, essas coisas sempre vêm à mente| Ele vai morrer ou ela vai
morrer| É apenas uma questão de tempo| Coloco meu uniforme, coloco meu
capacete| Beijo as fotografias de minha família, mando um e-mail à
minha garota, para que ela saiba que eu sinto sua falta”.

Do outro lado do mundo, em Nova York, uma modelo de 20 anos chamada
Ruslana Korshunova, escrevia poemas e os colocava em seu site de
relacionamentos. Um deles diz: “A vida é curta. Quebre as regras.
Perdoe rápido. Beije lentamente. Ame de verdade. Ria
descontroladamente. E nunca lamente nada que tenha feito você sorrir”.

Curioso é que o sargento americano que dizia: “Vou morrer” ainda não
morreu, e a modelo nascida no Cazaquistão e que foi capa de revistas
européias como “Elle” e “Vogue” morreu no dia 28 de junho, ao cair da
janela de seu apartamento no nono andar de um prédio em Manhattan.

A morte não tem educação. Ela não bate à porta. Ela não pede licença
para entrar, como se queixa o profeta Jeremias: “A morte subiu e
penetrou pelas nossas janelas e invadiu as nossas fortalezas,
eliminando das ruas as crianças e das praças os rapazes” (Jr 9.21).

Portanto, vamos nos perdoar rápido, vamos nos beijar lentamente,
vamos amar de verdade, vamos rir descontroladamente, vamos valorizar
tudo que há de bom e nos faz sorrir. E, mais do que tudo, vamos nos
aproximar cada vez mais de Deus, com quem nos encontraremos face a face
logo depois da morte!

Extraído da revista Ultimato, edição nº 314 (setembro / outubro de 2008)

Sempre me questiono se a morte é um triste fim ou um feliz recomeço

Nada melhor que a morte para te lembrar da sua insignificância.

O que mais fará falta na morte de alguém importante é o olhar dessa pessoa sobre nós, pois precisamos do outro como referência de quem somos. Se a pessoa que eu amo não existe mais, como posso ser quem sou?

Embora saibamos que a morte é uma parte da vida,
Parece que jamais estamos preparados o suficiente,
Quando aparece bem na nossa frente, se encarrega,
Carrega doente e desaparece com a gente da gente!
Guria da Poesia Gaúcha

''Não posso obrigar ninguém a me amar até que a morte nos separe. Mas exijo que me tratem com decência e respeito. Porque eu me respeito, então quero que você siga meu exemplo."

(Para todos os Amores Errados)

A morte pode ser a melhor oportunidade da vida.

A depressão é como um urubu que rodeia um animal a beira da morte esperando que não haja mais vida.

O Ministério da Saúde adverte: Praticar o bom humor evita fadiga, estresse, encrencas e até mortes.

Não tenha medo da morte, ela é apenas o fim da vida de um corpo físico, é a passagem para outra vida de uma nova forma e um novo corpo e quem sabe de um novo mundo, a morte faz parte da vida, é algo a que todos nos estamos destinado.

Se a morte for um descanso, prefiro viver cansado...

A melhor parte da morte é a liberdade. Nada de regras nem política. Ninguém manda em você.

⁠Não entendo essa obsessão das gerações atuais de glamourizar a morte.