Morte
Nunca acredite que a paixão se vai com o chegar da morte, mas o amor renasce em cada esperança no coração de quem vivo está.
"O rico avarento ficou furioso quando a morte lhe veio buscar; o pobre caridoso ofereceu o rosto feliz ao beijo da mesma."
Quando penso na morte.
Quando penso na morte, tento imaginar como seria a minha. Será que vou morrer de velhice, com alguma doença, em algum acidente? Será que vou sentir muita dor, será que vou sofrer muito, ou será que vou dormir, me anestesiar e apagar, como se fosse uma energia que acaba de repente?
Existem muitos conceitos do que há depois da morte... Qual será o certo? Afinal, não me lembro de ter morrido outras vezes, não me lembro de outras vidas, de outras passagens, de outro começo.
Isso tudo parece muito esquisito, mas quem nunca pensou nisso? Todos nós pensamos em morte e em como vamos morrer. Todos nós temos medo de morrer antes de realizarmos nossos desejos, concretizar os nossos planos, criar os nossos filhos, antes de conhecer nossos netos, antes de voltar a falar com aquela pessoa que não falamos há tempos, antes de dizermos obrigada para um grande favor que nos fizeram, antes de aproveitar tudo! Pensamos em como nossos entes queridos sentirão nossa falta, como eles poderão sofrer, como eles vão ficar, principalmente se tivermos alguém que depende muito de nós.
Realmente a vida é muito curta e quando paramos pra pensar que estamos sujeitos a morrer em qualquer hora, em qualquer dia, em qualquer segundo, vemos o quanto é valioso poder estar vivo e com saúde. É valioso cada momento de nossas vidas, cada palavra, cada imagem, cada namorado, cada esforço para qualquer desejo. Tudo o que temos é o agora, porque o amanhã eu não sei te dizer o que acontecerá. Fazemos planos, é lógico, porque somos animais racionais e podemos criar nosso futuro baseado nas nossas metas e desejos. No entanto, o futuro é algo abstrato e imprevisível. O agora, não. Ele é real, ele é o que está acontecendo independente de planos. Agora estou escrevendo esta crônica (bom, pelo menos espero que isso seja uma crônica, ou algo parecido), mas não sei o que eu estarei fazendo, daqui a pouco. Pretendo, ir para minha casa, mas pode acontecer algum imprevisto, o ônibus pode enguiçar e eu chegar duas horas depois do que eu planejava, posso encontrar com alguém que não vejo há muito tempo e parar para tomar um chopinho, de repente até mudar de destino (afinal, não estou com muita vontade mesmo de ir pra casa). Enfim, somos imprevisíveis, ou melhor, a vida é imprevisível e não podemos controlá-la inteiramente. Podemos fingir que temos controle sobre ela, mas não é bem assim que as coisas funcionam. Somos interrompidos às vezes por um maldito telefonema (depois que inventaram o celular, não temos mais sossego) e já era aquele planejamento que talvez fizemos há dias, ou há meses...
Às vezes fico pensando que seria interessante saber o nosso futuro, com quantos anos vou casar, com quantos terei filhos e quando será a minha grande vitória profissional, quando vou morrer e de quê eu vou morrer. Mas, logo desisto, pois que graça haveria? Somos tão ignorantes que não sabemos o porque não sabemos do nosso futuro. Como diz a música: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade não há".
Assim vamos vivendo, aprendendo, errando, corrigindo (ou tentando corrigir), curtindo, até que um dia a morte na certa nos virá. Virá para todos; sejamos pobres, ricos, negros, brancos, bonitos, feios, novos, velhos... Morreremos um dia. E não adianta dizer que não curtiu, que não viveu, que não conseguiu, porque tivemos a oportunidade. Tivemos a vida nas nossas mãos e se não aproveitamos, isso foi um mero descuido e uma total ignorância dos fatos... Não soubemos aproveitar o agora, um sorriso, um olhar, um beijo, um abraço, um emprego, o dinheiro...
Teu corpo é canoa
em que desço
vida abaixo
morte acima
procurando o naufrágio
me entregando à deriva.
Teu corpo é casulo
de infinitas sedas
onde fio
me afio e enfio
invasor recebido
com licores.
Teu corpo é pele
exata para o meu
pena de garça
brilho de romã
aurora boreal
do longo inverno.
Viver é uma grande espera no corredor da morte, todos já nascem condenados, mesmo sendo inocentes. Durante esse percurso até a pena capital a maioria dos inocentes deixam de se-lo, estamos presos e sem possibilidade de escapar, alguns conseguem adiar o dia d, mas não a apelação ou indulto. Ironicamente a morte é justa e sem preconceitos.
Hoje é o passado e o futuro no presente.
Amanhã é o presente e o passado no futuro.
A morte é a vida sem amor na existência.
PENUMBRA
Por onde andas a vida?
Só consigo ver a morte
Só vejo o escuro
Não consigo ver a luz, pois ela me machuca.
Eu vivo tão assim
Muito mais pra lá
E muito menos pra cá
Por onde andas a velha busca
Por onde anda o novo encontro que barra o nosso encanto
Será que é pelos cantos
Lá onde há tantos prantos
Somos, vamos
Não sei o que e nem pra onde
Que isso não me espante
Ou me aponte o caminho dos moinhos longínquos errantes.
Vazio...
o tempo preocupa meu coração
viver é morte na solidão
gostaria de ser enfim desafiada
sentir algo que não fosse vazio o nada
sempre triste a alma atrelada
decepções,razões de ser amada
fugas movimentam lágrimas
esconderijos não existe,sinto-me acuada
confuso são os cinco sentidos
indiferença é o código do conflito
natureza é grosseiramente contrariada
a morte levou meu amor
naõ ouso mas meu amor chorando eu estou nosso amor era taõ grande mas a morte o levou
por toda vida vou chorar naõ quero mas pensar que ele nunca mas voltara
ho morte porque o levou porque me des-te essa dor porque naõ me levaste com ele porque levou meu amor
gritando seu nome estou morte fria e maldita estou triste apenar morte que palavra maldita
eu te chamo eu te clamo maldita morte do alem naõ me deixa viver taõ longe do meu bem
e taõ grande meu penar triste eu me lembro ele morreu em setembro
quanto tempo estou sofrendo quanto tempo te esperei agora ouso uma voz breve te levarei
ho morte fria e maldita porque de moraste tanto para me buscar agora naõ quero ir cansei de tanto esperar
quando a primavera chegar e com ela as flores eu virei para buscar
uma força desconhecida me leva pra junto do meu amor eu sinto o cheiro das flores e os anjos cantaõ uma cançaõ de amor
naõ lava-me ,morte maldita para junto do meu amor deixa-me com minhas charga de dor
naõ adianta rezistir morrendo estou maldita, tus es meu amor voce levou
gritando seu nome estou, amor arrastando-me pelo chaõ para morrer junto ati
ao longe ouso uma voz lucia vim para te buscar para levar-te comigo para nunca mas chorar
agora duas vidas estaõ unidas pela dor e pelo o amor acabou os sofrimentos e as lagrimas de dor
MORTE E RESSURREIÇÃO
A cada coração partido
Um sonho desfeito
A cada sonho desfeito
Um novo sonho surge
Não importa quantas vezes meu coração se despedace
Estarei sempre pronto a sofrer tudo de novo
Pois os ventos que levam a quem amamos
São os mesmos que nos trazem a quem aprendemos a amar
É isso que nos mantém vivos
A esperança de que o novo ressurja amanhã
E o desejo de querer amar de novo
Mesmo sendo o sofrimento uma certeza
E a possibilidade de um novo coração...
... Despedaçado
A morte do corpo humano nada mais é do que o alivio da sua alma das amarras do mundo material.
IGdeOL
.. Não sei se é na vida ..
.. Nem seii se é na morte ..
.. Só que o meu amor ..
.. Para sempre viverá ..
A todos que amam ..
Não vejo a morte como um fim. E sim como uma porta a qual todos entraremos um dia para nos reunirmos e acertar no que ficou pra tras.
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