Morte
A morte, morte para muitos é a pior coisa, pois não estão
cientes que a vida é eterna, a chuva cai com trovoadas e
trovões pelos céus da vasta região central daquela grande
cidade, andando por cada avenida não temendo a morte, mas
sim, dançando com ela, aproveitando cada momento com ela
enquanto há vida, enquanto há esperanças e há mais uma
chance de viver, então aproveite a vida e dance valsa, se
divirta com a morte, não deixe que esse medo te consuma,
mas sim, saiba lidar, a morte é a única coisa que temos total
certeza que existirá, o que nos resta, é dançar com ela.
A morte é uma coisa terrível....
Mas a perda é pior...
Doi muito mais....
Difícil matar em nós algo que teima em sobreviver....
Mais difícil ainda é conviver com algo vivo que se perdeu e não morreu...
Flavia Arifa
Bem e o mal. E dia e a noite. A vida e a morte. Todos se completam. O que seria de um sem o outro? Como você reconheceria a felicidade sem conhecer a tristeza?
ALÉM - TÚMULO:
Falar de morte é utopia!
Nós não morremos. Apenas...
Morrer é tão somente uma cedência
Ao JAVÉ!,,,
À uma incumbência
Às vezes,
No prelúdio de nossa aurora.
O que muitas vezes destroça
Entes queridos
Na incompreensão de breve reencontro
Quiçá, na proclamação do Além - Túmulo.
O medo cega a alma
O cego sente o vento
A direção dita o caminho
No caminho tem a morte
No túmulo nascem flores
A esperança é sentida
Seus beijos me eram segurança
Meu coração parecia com a janela do seu Zé
Desculpa seu Zé por ter quebrado sua janela
Por que não é educada que nem eu?
Talvez porque estive em mãos pequenas demais para um amor assim
Dona de um olhar único
Mas o mundo é tão grande agora
7 bilhões é coisa demais
Um cheiro de flores no ar
A esperança de um olhar tão único me atingir é enorme agora
Saiba que te quero bem
Teu cheiro é bom
Tua boca é beijável
Teu cabelo é o mais lindo desse mundo
Teu olhar único me encantou
Os dias são mais alegres por você existir
As noites suspiram ao te ver dormir
E se alguém disser ou ousar pensar de outra maneira sorria pra tolice dessas pobres pessoas
Seu sorriso não posso descrever
Palavras não são suficientes
nunca foram
Até hoje fico sem entender como eles não conseguem ver o que eu "via" em você
Me pergunto se são cegos
Talvez tenham medo
E todos sabem que o medo cega a alma.
As pessoas fracas silenciam por medo, as que ficaram na história, expressaram na morte o que não podiam mais guardar em vida.
A Sedução do Anjo da Morte
A noite me acolhecomo uma mãeacolhendo seu filho que lhe suplica amor.
Deitar é a única escolha, sonhar é a única liberdade.
Temos a sensação de sermos livres, mas livre é aquele que vive.
Não vivemos, existimos, não há alegria, há liberdade.
Alegria é um conceito pós-liberdade, onde sentiremos esse luxo,
Somente depois de sermos livres.
Achas que não pode ser livres por insuficiência de coragem?
Faça o que eu digo, pois há momento, em que somos livres.
A liberdade esta em suas mãos, imagine... sem dor, sem sofrimento,
Sem pressão;háesclarecimento.
A covardia lhe atiça impulso,
Se mate e será incluso;
Quanto tempo ainda deixará que outras pessoas sejam líderes de seu destino?
A façanha humanoide, essa dor e essa ansiedade podem sim ser destruídas, tudo depende de você.
Irei te acolher, irei estabelecer a harmônia virtuosa.
A morte do bom senso
Após pensar seis horas seguidas referente à uma proposta que recebeu, não pôde encontrar tal resposta.
Talvez o motivo seja sua mente bloqueada, mas ele não desistiu.
O horizonte não trás respostas, trás refugio. Por isso, pensou, nada de sentar sobre uma colina e fitar o céu estrelado, pois isso é atraso.
Sentado sobre uma praça vazia ás quatro horas da manhã, começou a primeira etapa; rever seus conceitos.
Não possuí luxos, tem desejos como todas as pessoas tem, entretanto, esse é o motivo. Possuir tais luxos removerá dignidade alheia, desonra certeira.
E talvez, não encontrando a resposta, encontrou a pergunta que em si, é a resposta.
"Você escolhe o bem ou o mal?
Sabendo que o bem, lhe fará mal,
E o mal, lhe fará bem."
Não é a morte que faz uma pessoa ganhar estátuas, datas comemorativas ou grandes desfiles, mas sim o que ela fez em vida e a importância que as pessoas lhe atribuíram.
O suicídio tanto pode ser afirmação da morte como negação da vida. Tanto faz.
- É mentira. E vou explicar: o suicida é aquele que perdeu tudo, menos a vida, e enquanto a vida a esperança e a esperança de dias melhores, disse Jesus eu sou o caminho a verdade e a Vida, se VC tem vida tem Jesus, pois Jesus é Vida, e ele te deu a vida, não tire Jesus não tire a Vida ele é Vida para tua Vida.
Ao se entregar para a morte de forma tão abnegada Jesus de Nazaré conseguiu a vida eterna para si e para todos que o buscarem.
O encontro do menino apaixonado com dona morte
Caros colegas de classe
Não sou do sertão nascida
Por isso peço licença aos mestres
Para falar da cultura escolhida
Vou lhes contar sobre uma arte
Que também imita a vida
Essa arte com o tempo
Vem sofrendo mudanças
O cordel da nossa lembrança
Já está nos livros e no computador
E até nas universidades,
Na mesa do professor doutor!
Mas muita gente ainda canta
Muita gente ainda gosta de pendurar
Suas histórias em um varal
Pra o povo poder comprar
E quem duvida pode ir buscar
Na terra de painho que vai encontrar
Em toda minha pesquisa
Pra fazer essa lição, surgiu uma questão
Se o sapo pula não é por boniteza
E sim por precisão
E se o povo ainda canta
É porque não se cala o coração
Se num mundo com tanta tristeza
O sapo continua a pular, tenho algo a declarar
Como diria um grande mestre
Que também é grande artista
Se não acreditássemos num futuro melhor
Ninguém iria ao dentista.
E foi pensando nisso que eu decidi contar
A história de um menino
Que botou dona morte pra correr
Lhe contanto das maravilhas
Que a vida pode ter
Magro, franzinho, briguento e calado
De cara fechada, sozinho e invocado
Vivia no sertão e morava na estrada
Brincava de bola com os meninos da vila
E quando se machucava fingia que não doía.
O menino era forte, corria em disparada
Se a bola ia descendo os barrancos da chapada
Era um menino sozinho, o menino do agreste
Que conhecia todos os passarinhos
Que cantavam nesse nordeste
Ele se exibia dizendo:
Quiriri, Sabiá azulão e maguari
Jaçanã, Tuim, Beija flor e Saí
Bico-chato-de-orelha-preta
Biguá e bem-te-vi
Talhamar , Xexéu, Sacua, Siriri
Pica-pau , Mão da lua, Savacu e Sanhaçu
.
Tinha boa memoria, gostava de lembrar
O nome das belezas da natureza do seu lugar
Ele mesmo não tinha nome
E por ser magro e nanico,
Chamaram o menino
De zézinho tico-tico
Não tinha outro nome
Então ficou assim mesmo
Brincando na estrada,
Andando a esmo
Sonhar enquanto trabalhava a enxada
Era seu jeito de espantar o medo
Não tinha chinelo de dedo
Mas ia pra escola sem ninguém mandar
Achava ruim bronca de professora
Sem saber o que o futuro iria guardar,
Até que o menino sem pai nem mãe
Foi de vez pra roça trabalhar
Acabou-se a brincadeira nessa vida sofrida
Ele trabalhava pra ganhar
Um prato de comida
E um teto pra dormir
Com um buraco pra ver as estrelas
Depois que a noite cair.
Um dia sozinho, andando no mato
Muito cansado pelo dia de trabalho
O menino viu uma dona de preto
E como menino, se viu sozinho e com medo
A dona morte se aproximou
E de espreita ao menino perguntou:
“Ainda não está cansado da vida?
Trabalha, trabalha e quase não tem comida!
O que o mundo tem pra te dar
Se é sozinho sem família e sem lar?
Achei boa hora vir te buscar
Anda, conhecer o lado de lá”
O menino pensou bastante
Não sabia por que vivia,
Porque ir adiante? Se nada de bom acontecia?
Mas então lembrou do céu de estrelas
No buraco em cima da cama
Tinha coisa mais bonita
Do que o céu que a gente ama?
“Dona morte eu não quero
Tem alguém a me esperar
As estrelas em cima da minha cama
Que eu tenho que espiar
E de dia tem os passarinhos e as belezura do sertão
A gente pensa que tá ruim
E depois que olha fica bão
A vida eu vô levando
Acho que tá meio cedo pra eu morre
Quero ver mais um pouquinho
As estrelas e o sol nascer
Tudo tem sido ruim
Mas eu sei que vai miora
Até já me disse um conselheiro
Que o sertão vai virar mar
Parece que hoje em dia
Tá mais pro mar virá sertão
E eu nem sei como ajudar
No meio dessa confusão
Só lhe peço dona morte
Não me leve agora não
Eu ainda tenho que namorar
As estrelas do sertão
Te peço de coração
pois minha vida tem valor
Que ver eu lhe provar?
Posso lhe dizer com amor
As beleza desse lugar”
E o menino pois se a falar
Do pé de laranjeira boa de chupar
Falou do buriti do caju e do sapoti
Do pequi do bacuri do umbu e do oiti
Falou da fruta pão, da manga, do cajá
E também do caju, fruta boa pra amarra
Falou da cana caiana
e da mandioca que dá farinhada
do milho do arroz e da fava
Dos coqueiros e das palmeiras
Onde a sabiá cantava
Contou do babacá e da carnaúba
Do tucum preto e da macaúba
Do voo do bem-te-vi
Que descansa e cantarola
Na palha do miriti
Ao som de sanfona e viola
O menino explicou pra morte
Que tinha muito pra aproveitar
E que nessa terra tinha sim
Uma família para cuidar
E que estava ameaçada
Precisando dele com certeza
Pois sua mãe de verdade era mãe natureza
Que muito tinha o ajudado
Até a mostrar pra Dona Morte
As belezas desse seu lado
“Te peço não me leve embora Dona Morte
Pois amanhã cedo tenho que estar acordado!”
Dona morte foi-se embora
Pois descobriu o menino apaixonado
Pelas riquezas da natureza
E pelas belezas do seu estado
E hoje ele agradece por ser nordestino
E viver seu destino, nesse chão abençoado
Essa foi minha narrativa
De vocês eu me despeço
Como a mensagem positiva
De um menino muito esperto
Espero que a gente
Sempre possa valorizar
O privilégio que é a vida
Amando e cuidando do nosso lugar
Certamente, sem a crença
na ressurreição, é inexplicável a expansão do cristianismo
após a morte de Jesus e, por sua vez, é
evidente que não foi a fé que produziu a crença
na ressurreição, mas foi a convicção nessa crença
que dissipou a incredulidade e o desânimo dos
discípulos e gerou a fé.
MORTE.
Espero que até o momento de minha morte,
Deus me dê sanidade para entendê-la e saber o motivo de tanta dor,
se eu morro sem saber,sou capaz de mata-la sem dor...
A vida não é mais que isso!
É só fazer sofrer ao que mais amamos.