Morte
Morte, irmã difícil de ser compreendida e integrada ao convívio humano. Ela está sempre nos recordando que podemos tanto, mas não podemos tudo! Do tanto que é nos dado na origem, a morte vai recolhendo, pouco a pouco, tudo.
Em minha morte dê-me vestes limpas e túnicas impecáveis;
Pois em minha sede não contemple com água, pois a minha sede é da vida;
Descansarei não no consumo de meu reflexo, mas na luta de minha história;
Todos gostariam de uma vida perpétua onde a palavra morte não existisse. Vendo como o mundo está hoje, como as mentalidades funcionam e que alguns minutos de fama na internet valem mais que a moral e dignidade humana, penso que ir embora daqui poderia ser uma benção. Somente não penso em forçar isso, tudo a seu tempo, mas que é triste ter que ver isso o tempo todo, é muito triste. Acho que o ser humano sempre foi assim. Apenas hoje fica mais fácil pelo imediatismo das notícias, mas isso não muda em nada para quem sofre pelo que assiste.
Fazer amor com você é como uma sensação de morte,alguns instantes em teus braços, vejo toda minha vida ficar para trás, e depois de te amar renasço como a fenix.
Sandra Lima
MORTE
A morte vem a nós todos em forma de maçanetas frias e estáticas, morrer é apenas um passar pela porta que a maçaneta nos oferece...
André Zanarella 01-04-2013
http://www.recantodasletras.com.br/frases/4845329
Hoje estou mais forte. O que era para morte se tornou para a vida. O que era para ser o meu fim se tornou o começo de uma grande história. Os percalços e as dificuldades da vida me fizeram crescer, acima de tudo me fizeram adquirir sabedoria. Hoje sou a prova viva de que nenhuma dor é tão grande a ponto de te parar, nenhuma desilusão é tão intensa a ponto de não te deixar sonhar mais. Somos aquilo que queremos ser. E ninguem pode mudar isso!
"DOLOROSA CASA"
Que dolorosa casa é esta a minha
Um leito que te recebe oh morte
Dos meus, com os teus sonhos intactos.
Resina no teto do orvalho na ponta do gume
No regresso de uma furiosa adolescência
Onde a morte se fundirá com os sonhos
Arado de estevas do espinho de uma rosa
Hei-te abrir os meus olhos às lágrimas
Que deixaram a morte sem o primeiro aviso
Embalar a brisa do outro lado do mundo
Como um caçador que na volta do caminho
Reconhece o seu rastro no trilho de pedras
Pertence à geografia, ao lume, ao fogo, sem destino
Que dolorosa casa é esta a minha que te recebe oh morte
Dos meus, dos teus sonhos intactos
De uma furiosa adolescência!
Mas a morte não nos toma apenas a vida de quem amamos! Ela nos toma o direito de dizer aquela pessoa o quanto sentimos por tê-la perdido.