Mortais
O poeta sofre duas vezes. A primeira é a dor dos mortais, o segundo dos mágicos que desatina a doer: a dor das palavras.
Cada poema é um parto de ternura, paradoxal, pois na ternura não deveria haver dor.
O poeta canta um canto angelical empregando em suas palavras maduras, o amor universal.
Verdes Esmeralda
És a mais poderosa da terra dos mortais,
Não tens armas,
Não tens força viril
Não tens a força das posses;
Mas tens algo que só um ser especial tem...
Tens o encanto do olhar.
Quando olhas, é capaz de acalmar
O coração triste do náufrago,
Podes, pelo seu olhar verde esmeralda,
Consolar o coração ferido do poeta,
Olhar sereno, meigo, que afaga,
Esmeralda, pedra preciosa,
desejada pelo romântico colecionador;
Olhos que, na noite mais escura,
Mostras, como o farol, o caminho do porto,
Posso imaginar um dia sem o despertar do sol,
Uma tarde sem crepúsculo,
Uma poesia sem rimas,
Uma canção sem suas notas,
Uma rosa sem perfume,
Posso imaginar uma noite sem luar,
Mas, não posso imaginar viver sem seus olhos,
Não cogito existir sem que me observes,
Sem cobranças, sem projetos...
Apenas preciso saber que o verde eterno das matas,
está olhando pra mim.
OS NOSSOS RESTOS MORTAIS SÓ PODE CONSIDERAR RESTOS QUANDO
NÃO TIVER MAIS UTILIDADE.PERDER A UTILIDADE NÃO É MORRER
POIS SÓ ESTÁ MORTO QUEM DEIXA DE AMAR.
a mais pura e santa graça,concedida a nós,mortais,nos foi entregue em uma cruz...antecedida por um cálice de dor e sofrimento
"TENTE VER O MAL QUE SOU
ANDO PELAS RUAS EM TRAJES MORTAIS
SOU O PIOR DOS DEMONIOS
SOU O MONSTRO QUE SE PARECE COM TODOS".......
sangue dos olhos
meus olhos cançado buscam o ceu,
o azul foi tigido de negro,e os mortais
bebem meu sangue meu ar minha levesa
mais meu coração é de pedra não pode voar
com os meus pés feridos da chamas, me livrou
e me tornou imortal ganhei as alturas ...
AMAR
Amar é arte dos mortais.
Amam-se os czares e casais.
Amar cabe aos plebeus,
aos reis e aos filhos seus.
Também amam-se os pardais,
os tolos e os animais.
Quem não ama
É o mais infeliz
Dos mortais
Com pode alguém não
Amar
Se é o amor tão
Belo e inspirador
Se com ele o inverno é primavera
Se brigamos sem discutir
Isso é amor
É dar muito de si
E receber
Muito mais...
E Pouco a Pouco a frieza se Apossou dos Corações Mortais, e o Bordão de não Amar Virou Moda nos Corpos Licenciosos
É a mesma raça desde a sua civilização...
Odiosos; como são simples, comuns demais!
Mortais mortos; mentes mentidas, omitidas, desmedidas...
Olhem ao seu redor e busquem existir ou passem apenas a ser mais um grão de areia frente ao oceano.
Subestimam os fracos, não entendem os loucos, não buscam a força, nem compreendem as coisas visíveis.
Esqueceram a lógica, são tão frustrados que preferem viver em seu mundo. Sair da caverna é doloroso demais, incomodo demais, sofrido demais.
Vivem felizes assim sem buscar a verdade Ou buscam a verdade no sentido oposto?
Ocupam o posto dos cães que vivem para agradar os donos por um pedaço de carne!
Nunca descobriram a verdade, nunca, não assim!
Será que entenderão este apelo ou precisarão de mais palavras?
Ergam-se tolos, levantem-se e dêem as costas para as sombras na parede, olhem para a sua frente há uma porta aberta e sigam seus corpos até a luz, saiam da caverna e nunca mais voltem, porque os que ainda estiverem lá não te aceitarão de volta!
Eu lamento tanto por eles...
O amor é uma Guerra...
O amor é uma guerra...
Não se usa armas mortais, embora se morra facilmente de amor.
O amor é uma guerra...
Cruel e tão insana quanto todas as outras.
O amor é uma guerra...
E na guerra os atingidos não sofrem distinção.
Se fere por amor todos, independente de raça ou cor, religião,
classe social.
O amor é uma guerra...
E você não sabe as consequências até estar no meio dela.
O amor é uma guerra...
Com vitórias e derrotas.
O amor é uma guerra e nunca estamos preparados para ela.
Para sempre nos lembrar de nossa frágil condição de mortais, a própria vida nos mostra que tudo está pela hora da morte, até mesmo o preço daquela que matou o guarda.
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