Morro
Corro por ela
corro com ela
corro sem ela
corro eu corro
só corro
socorro
subo morro
morro por ela
ela corre
foge...
preciso dela ?!
Se perder a fé
Vou andar a pé
Caminho à frente
Planto sementes
Morro a cada dia
Vivo a cada alegria
Na estrada que andei
Coisas boas eu deixei
Eu não encontrei flor
Mas plantei amor
Os meus descaminhos
Serão os teus caminhos
E se te fiz sorrir
Valeu à pena existir
O brilho do teu olhar
No tempo vai se eternizar
Penso querer e não quero. Digo não desejar e morro de sede.
Quero um SIM delicioso e digo um NÃO que amarga a boca (e sofro).
Cortaram minhas asas, se eu me jogar eu morro. Mas o bom de se estar morta é que ninguém vai me matar de novo.
Vivo por te amar, a independência do meu coração! Morro por te deixar; O livre arbítrio da minha ignorância
Eu vivo e morro todos os dias, e nao me arrependo...
Pois quem vive comigo, sabe que a vida justifica qualquer morte...
E sem a morte nenhum sentido teria a vida..
Ela é feita de escolhas... não de arrependimentos
LAPINHA DE URANDI
A arte de fazer presépio
é uma cultura popular.
Imitar o morro da Lapa
é uma inspiração secular.
Narra o nascimento de Cristo,
fazendo a maquete do lugar.
Faz morro de papel
com pintura artesanal.
Essa tradição católica
comemora o Natal.
Coloca areia, enfeites
e planta pequeno arrozal.
Tem o tempo de armar
e o tempo de desmanchar,
mas o Dia dos Santos Reis
sempre precisa esperar.
Recebe muita visita,
até reiseiro pode chegar.
Tem gente que solta foguete,
um sinal de lapinha no lugar.
Acende vela toda noite
e até reúne pra rezar.
Coloca imagem pra frente
e depois vira para voltar.
O reisado de antigamente
cantava na porta ao chegar;
fazia ritual ao Menino Jesus,
o dono da casa mandava entrar;
oferecia bebida e comida
e uma prenda tinha que dar.
Essa cultura está acabando,
ninguém quer continuar.
Está ameaçada pelos jovens
que não gostam de apreciar.
Os idosos vão todos embora
e a cultura gosta de acompanhar.
O soneto que hoje fiz foi escrito
D'uma forma correta, d'um modo inverso
Sei que morro no final de cada verso
Para enfim renascer no infinito.
Infinito este no qual ecoa o meu grito
Nos confins do meu pequeno universo
Onde comigo falo, me contradigo,me desconverso
No mesmo instante que sou feliz,estou aflito!.
Travo um diálogo mudo entre lucidez e loucura
No mundo claro da minha sala escura
Onde cansado de não correr eu me deito.
Tateando na cegueira a minha mão procura
Achar o teu semblante, a tua figura
Para dormir o sono do amor no teu peito
Amo subir o morro até a praça da igreja de Nossa Senhora do monserrat.
Lá do alto tenho o Rio aos meus pés.
A visão do relógio da central do Brasil
marca uma hora qualquer
de um dia qualquer
de um momento único.
A menina de trança amarrada com fita pensa ser a dona do mundo.
Faz o sinal da cruz diante do altar
Abraça a árvore da praça
Faz do coreto um castelo.
Desce o morro contado casas e espalhando sorrisos
Essa menina de trança desce a rua onde mora entra em casa
com a alma carregada de sonhos reais e concretos.
Formigas Aladas
Uma gota cai dos olhos e se espalha na alma.
Morro tantas vezes.
Asas nascem em formigas e elas se tornam aladas.
Espinhos nascem em meu coração.
Morro tantas e tantas vezes.
A lágrima é do anjo que me guarda.
A alma é a tristeza da pessoa abandonada.
As asas são minhas.
Quero voar em torno da luz.
E os espinhos? De quem são? Retire-os, por favor!
Eles impedem o meu voo.
(Besouro Revirado)
[Quem é que faz a] conexão entre o morro e o asfalto?
Planet Hemp!
As vezes as tempestades dentro de mim me levam ao naufrágio .. aí eu nado , nado , nado e morro na praia ... mas renasço. Serena , calmaria , feito mar , maravilha ... me refaço me reencontro , me reergo, me reconecto e assim sigo sendo eu ,mais forte do que nunca!
Queria ter palavras amáveis
Mas, fui atropelada pela saudade
Gente, eu morro se não sentir o meu amor verdadeiro. Cadê vc meu amor, apareça e me aqueça. Traz meu sorriso, traz minha paz que mora em seu abraço. Te amo, mas sentir tanta saudade dói. Com Fé em Deus vai logo voltar de viagem e tudo vai ficar bem. Foi só para me mostrar que não vivo sem você. Te amo a cada minuto um pouco mais! Você é meu lindo, meu príncipe alegre e criativo, corajoso e sensível, romântico e destemido. Protetor e amante. Como serei feliz em ser sua mulher! Eu te amo!
Como um Poema ao luar,
Eu vi o Morro do Lampião,
Onde a superlua vaidosa, sestrosa, dengosa,
Foi se ocultar....
Toque Brando -
Eu não sei se morro ou vivo
quando o teu olhar toca no meu
- minha casa, meu silêncio, paraiso -
mas se o meu olhar toca no teu
sinto que o meu sonho está cumprido.
Talvez te prometa um toque brando
meu corpo frio, ágil, louco
minh'Alma de quando em quando
tudo o que trago, um grito rouco
talvez te prometa um verso branco.
Sonho-te a dormir num longo abraço
mar salgado de bruma e espanto
e prometo que passo a passo
te hei-de ser um doce canto
p'ra me aconchegar em teu regaço.
Não te prometo nada do que disse
meu pássaro de sangue, rio de medo
talvez se fosse outro o não sentisse
mas digo-te e digo-te em segredo,
não volto a repetir o que já disse.
Não morro de amores pelos relógios, chegando a irritar-me com o tic-tac das horas.
Gosto de guiar-me pelo sol e pelo passar dos meus próprios momentos…
Eu e o tempo sempre nos desencontramos, a vida toda.
Nunca me adequei a nenhum instante, a nenhum lugar.
Sou definitivamente atemporal…
Sou uma mistura de todos os tempos, pura nostalgia…
Gosto de história e filosofia, porque não envelhecem.
E não respeitam as horas, não precisam de relógios.
Para construir e desconstruir ao longo dos tempos os homens e a sua “humanidade”.E assim sigo no encalço dos meus próprios passos lentos.
Quando tento acelerar, perco-me aqui dentro.
É bem aí que estagno, e esqueço das horas.
Porque a pressa deforma a vida. Pelo menos, com a minha é assim…
Escondo todos os relógios da minha casa… e fujo de tudo que me apresse…Não consigo pensar com esse tic-tac que me atormenta.
Lembrando-me do tempo que teima em escorrer-me pelas mãos…
Sou feliz às avessas… enquanto todos correm atrás da felicidade…
Preciso aquietar-me tentando ser feliz com o que sou e tenho…
Para não enlouquecer diante de todos esses segundos, minutos, horas e anos.Que se apresentam diante de mim...
E assim, na contramão de tudo…
Sem encarar olhares, pois raramente apareço em algum lugar…
Sigo, ou melhor, recarrego-me e sigo. No meu tempo, pois só com ele “sei” lidar.
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