Morro
Coração
O quer tanto
Acuda
Não esqueça
Não negue
Sinto saudade
Choro
Imploro
Quase morro
Quer queira ou não
Silencio
Dói
Homem sem Fé
Autor: Tadeu G. Memória
Existo na vida e vivo num sonho
Morro no dia a dia e me enterro na letargia
Existo no sonho de todas as coisas incríveis quer não existem.
Faço amor mas não amo o que faço,
Ou amo o que faço, mas não faço com amor.
Eu sou homem,
O homem sem nome, sem onde, sem fé.
Sou parte do que componho,
Sou metade verdade, metade sonho.
Existo num sonho ou sonho que existo.
Sou homem,
Tenho dois olhos que só acreditam no que vêem
Ou só vêem o que acreditam.
Tenho uma boca que sente fome,
Ou pressente a carne,
Tenho mãos que se pedem pra abrir,
Mas só abrem pra pedir.
Tenho um corpo que tem necessidade de sentir,
Mas só sente necessidade.
Tenho um sorriso que só contrai,
Tenho um rosto que é só estampa,
Tenho um perfil que se envolve com o tudo
Mas absolve no nada.
Existe nisso tudo, e por isto tudo persisto na inexistência.
Mas eu morro de medo de não ser suficiente. Medo de nunca conseguir ser completo, de ser sempre esse copo meio vazio, esse livro mal terminado. Medo de ser feliz só pela metade, de ter um amor pela metade, uma vida pela metade. De eu não conseguir ser suficiente pra nada, e nada conseguir ser suficiente pra mim. Medo da vida. De viver. Ou pior, de nunca conseguir viver. De ser apenas um corpo, no piloto automático, fazendo o que se é obrigado a fazer, só sobrevivendo, nunca vivendo. Medo de esperar muito de tudo, e acabar me decepcionando. Medo de tudo esperar muito de mim, e eu acabar por decepcionar. Medo de deixar de ser quem sou, pra ser o que querem que eu seja. Medo de deixar de ser o que quero ser, pra ser o que eles acham que eu sou. E morro de medo de deixar de sentir. De deixar de ver com meus próprios olhos, de pensar com minha própria cabeça, de amar por mim mesmo, de ser feliz por conta própria. É medo. Medo, medo, medo. E repito, quem sabe, de tanto falar, aos poucos, ele se esvazia, e me liberta. E eu escapo dessa gaiola, e aprendo a criar asas e voar.
Ela me faz pulsar no compasso de um belo samba, na cadência da melodia que desce suavemente do morro e deságua num lago de poesia enfeitado com pétalas de tamborim. Ela me faz balançar as cadeiras e bailar sobre o asfalto em chamas, remexendo meus desejos guardados de jamais ser o Pierrô, mas sim, o Arlequim.
Sim, eu quero! Quero devolver-lhe a alegria que recebo simplesmente por vê-la gingando ao largo da passarela. Quero entregar-lhe pessoalmente o calor dos meus abraços e fitar-lhe bem no fundo dos olhos, com meus olhos de quem quer ver muito mais do que se pode.
Por ela eu clamo por infinitas noites de folia! Eu a vejo enquanto durmo como se a vida fosse muito mais do que ter o dom de tocar as coisas e as pessoas. Ela me faz flutuar como confete de carnaval. Ela mutila as razões de qualquer enredo e torna volátil tudo aquilo que se dizia concreto.
O físico e o irreal se transformam num só elemento quando ela se mistura aos adereços das alas em festa. A ela ofereço uma valsa de pandeiros e agogôs sob a luz do luar. A ela dedico uma ópera de pastorinhas cantando do alto da minha ribalta. Ao contrário do que diz, ela é virtuosa passista a girar sem cansaço no meu pensamento.
Ela é a cabrocha mais linda da avenida. Ela é a luz que ilumina a minha escola de samba. Eu fico mudo quando ela passa. Não há no mundo do samba quem mais bem me faça. Quero infinitos carnavais ao lado dela e caminhar sobre um felpudo tapete tecido com glitter e serpentinas. Quero ser um folião pulando em seus braços, sem jamais conhecer o limiar onde repousam as cinzas de outras quartas-feiras.
Saudade: Odeio, tolero, amo, me importo, choro, morro por dentro, sorrio, olho pra trás e vejo o quanto essa saudade tem seu ponto positivo, o quanto existe amor nessa palavra insignificativa para alguns.
EU MORRO DE CIÚMES
Eu morro de ciúmes...
Ciúmes dos elogios
Ciúmes dos olhares
Ciúmes dos afagos
Ciúmes das sensações
Ciúmes do teu olhar
Ciúmes a tua ausência
Ciúmes das palavras
Ciúmes do lençol que te cobre
Ciúmes do travesseiro que afaga teu cheiro
Ciúmes da sombra que te acompanha
Contudo morro de ciúmes da brisa
Por roubar todos os beijos
Que desejo pra mim...
(Marta Freitas)
Se você morrer, eu morro
se você sofrer, eu sofro
E se você me deixar, mesmo assim sempre vou te amar.
Nessa estrada sem rumo
Eu me perco num segundo
Morro de saudade dela
E quando bate o abandono
Para eu não perder o sono
tenho que falar com ela...
Nessa estrada sem destino,
Quantas vezes desatino,
Dá vontade de ir embora
E cair nos braços dela
Que eu sei que sempre me espera
Qualquer tempo e a qualquer hora
Não posso mais viver sem ela
Por ela que eu canto,
Eu canto paixão e cina
So sei viver se for por ela
Morro de saudades dela minha Ana Carolina
hoje irei ver você
pois não da pra ti esquecer
momento inadiaveis pena,
morro de saudades,
digo vai em frente
pois a vida te espera,
permaneça no permanente...
aceito não aceito
pensso não pensso
pois é inadiavel amo voce
um beijo....
Na 2ª eu te amo
Na 3ª te quero bem
Na 4ª morro por ti
Na 5ª estou doente
Na 6ª estou passando mal
No sábado estou pra morrer e
No domingo estou curada especialmente por você ♥
O que melhor me aconchega é o teu sorriso aberto...quando este sorriso se apaga em ti eu morro um pouco na impotência de o erguer nos teus lábios...
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