Morro
Minha História
Danilo Souza Santos
Da cidade que eu cresci .
Eu morro de muitas saudades
Papai trabalhava numa obra de uma linda casa.
Sinto saudades de quando eu brigava com meus amigos pelas esquinas.
Logo de manhã bem cedinho
O cachorro gritava.
Mamãe já estava de pé fazendo café e cuidando da casa.
logo o sol já nascia.
O dia então clareava e a passarada fazia folia.
Eu nunca vou me esquecer.
Quando meus amigos me chamava para ir a praia para jogamos futebol.
Tudo me vem na lembrança.
Deste lugar que cresci.
Hoje estou na cidade e só resta saudades dos dias ali.
Cada um tem sua história, do lugar onde cresceu.
Essa é minha história e prossigo cantando pra glória de Deus.
Por aí...
Dia cinza com uma garoa fina
Tive muitos passos pra fazer
Subi o morro, e fui lá em cima
E ouvi o silêncio a me surpreender
Vi que a paisagem estava triste
Pois sua essência está a morrer
Mesmo assim minha mente insiste
Em voltar lá, e me sentar pra ver
O que resta de uma antiga beleza
Que poucos podem parar e ver
Já que precisam por comida na mesa
E se ocupam demais com o "vir a ser"
Não me odeie se não eu morro Não me esqueça por que jamais esqueci você;
Quando amo é pra valer intensificando o teu querer inabalável em você;
E por você quero viver, crescer e morrer e propagar toda a essência para nunca mais ter a chance de te perder;
Meu vicio é de você e não mais consigo viver tenho medo e não sei por que só sei que não posso te perder;
Um fato sobre mim: Morro de vontade de exterminar essas vadias que não sabem pra quem dar, e vem justo no cara compromissado; é uma poca vergonha mesmo.
Não pode ser
Não pode ser
Por que eu
Assim desse jeito
Cantando choro
Chorando morro
Sem ter você
Sem ter você
Amo-te
e se amo
não nego
desejo-te
e se desejo
confesso.
De amor
morro todo
dia
mas que na vida
não a morte
mais gostosa,
do que morrer
de amor.
Me dói tanto por ser apenas um amigo, quando na verdade eu morro por estar contigo. Como eu queria ser tudo o que te toca. Como eu queria ser o sol que te vê todo dia de manhã. Como queria ser o travesseiro que te dá boa noite e te acaricia todas as noites enquanto você dorme. Como eu queria ser a força que te empurra, que te dá ânimo de viver. Como eu queria tapar esse vazio que se encontra em seu coração. Queria poder estar ao seu lado todos os dias, e em nenhum deles faltar.
E o pior é que eu não sei expressar, morro calado, me afogando em músicas, tentando encontrar a solução pra essa tristeza sem fundamento.
Morro de medo de envelhecer, de não ser mais útil, de ser dependente de tudo, de não prestar mais para nada, de ter direitos de idoso, de não ser mais sexy...
Morro de medo!
Já satisfiz o desejo de velhos por dinheiro. Morro de medo de um dia precisar pagar alguém para me satisfazer também.
Eu só peço que esses homens nunca descubram realmente o que eu penso sobre eles. Do contrário, morro solteirona.
Hoje eu quero ver o sol no alto de um morro, sentir o cheiro das boas vibrações, voar no céu dos bom sentimentos.
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