Morrer sem ter Vivido
E se eu morrer?
E se um dia eu morrer? Será que você irá sentir minha falta? Lembra de quando você se importava comigo? Vivia me perguntando como eu estava, puxava os mais assuntos comigo, mesmo que eu falasse com você por apenas 5 minutos, isso fazia com que brotasse um sorriso no meu rosto pelo dia todo. Agora eu me vejo aqui desamparado, sentindo a sua falta. Você sumiu por uns tempos, deixando com que eu ficasse com um vazio em meu coração, senti sua falta. Chorei por longos tempos sem que você ao menos soubesse o que se passava comigo. Mas depois desse tempo você volta a falar comigo, como se nada estivesse acontecido, mesmo sem querer, você me magoou muito. Não quero que fale comigo porque a morte pode estar bem próxima de mim, pois isso não me fará bem. Quero que tudo seja como antes, que você seja aquele amigo que fale as coisas mais idiotas do mundo, mas que me faça rir e quando eu chorar, saberei que é você aquele que eu poderei contar minhas alegrias e tristezas. Mas por favor, se eu morrer hoje. Eu te pergunto: será que você vai sentir minha falta? Será que você irá sentir a mesma falta que eu sinto de você quando eu me vejo distanciado de você? Eu fico feliz quando eu falo com você, tentando puxar um assunto qualquer, com medo de estar te incomodando, e você responde. Mas seria legal se a gente invertesse as coisas e você passasse a falar mais comigo, pois sem dúvida alguma isso me faria muto feliz! Mas cuidado que eu posso morrer a qualquer momento. Então pense: E se eu morrer? Sentirá minha falta?
Uma garota liga e pergunta: "Morrer dói muito?". "Bem, querida", digo a ela, "sim, mas dói muito mais continuar vivendo".
Morte Confortante
Há felicidade no morrer.
Pois acaba toda tristeza.
E junto vai o sofrer.
Eu vejo na morte a beleza.
A morte chega a ser uma recompensa,
Para uma vida de solidão.
Quem sofre, na morte sempre pensa,
Principalmente quem sofre de paixão.
Morte eu te agradeço.
Faz tempo que eu espero por este encontro.
A minha vida eu te ofereço.
Abraça-me! Eu estou pronto.
A primeira manifestação de consciência nascente é o desejo de morrer. Esta vida parece insuportável, e inatingível qualquer coisa. O desejo de partir deixa de ser vergonhoso: chegamos a rezar para que sejamos conduzidos da velha cela, que tanto odiamos, a uma nova, que ainda não aprendemos a odiar. Há nisso um traço de fé, pois sempre esperamos que durante a mudança de uma para a outra o Mestre haja por bem passar no corredor, contemplar o prisioneiro e dizer: 'Jamais fechem essa porta de novo, pois ele deverá vir quando eu o chamar' ",
Quando o sol nasce, já sabe que deverá morrer no fim do dia. E, acaso, por isso brilha menos intensamente?
Onde há vida, a morte é inevitável. Morrer é fácil; viver é que é difícil. Quando mais difícil fica, mais forte é a nossa vontade de viver. E quanto mais se teme a morte, maior é a luta para continuar vivendo.
Onde eu morrer
eu vou morrer cantando.
Que eu caia aqui ou lá, não importa,
eu sei.
Sou digno de ser colocado
próximo aos que tombaram sob a bandeira vermelha.
Não acreditamos que existam causas pelas quais valha a pena matar ou morrer. Acreditamos que vale a pena viver. Viver por aquilo que acreditamos.
Se eu morrer um dia que eu morra vivo, enquanto dormindo. Só assim não vou lembrar que morri. Nem que estava vivo!