Morrer sem ter Vivido
O SAMBA NÃO PODE MORRER,
Eu faço samba noite a dentro
Não perco tempo
Espero raiar o samba
Já fui um bamba
Na ladeira da Rocinha
A letra é minha,
Só me falta a melodia.
O samba se harmoniza
Mas não morre
Quem me socorre
É a poesia
Se alguém perguntar por mim
Diz que subi o morro
Pra cantar com o meu povo
Um samba novo, pra lançar no carnaval.
Do fundo do quintal
Escuto a voz de um coral
A me dizer, que o samba não pode morrer.
Que ele precisa renascer.
Que é preciso ver de novo
A alegria deste povo
Na Estácio, na mangueira.
Na ladeira da Rocinha
Já fui um bamba, hoje o samba
É quem dita a minha vida.
Na ladeira da Rocinha
Subi o morro para cantar
Junto com povo
Para aprender um samba novo
Para lançar no carnaval.
Todo ser humano deve viver ou morrer pelo que acredita. Isto é um direito universal, desde que não fira nem roube o direito de outro.
O homem, ao nascer, é flexível e fraco; ao morrer, é rígido e forte. (...) Assim, a rigidez e a força são companheiras da morte; a flexibilidade e a fraqueza, companheiras da vida.
Deixei de ser humano quando dei o primeiro beijo... Comecei a morrer quando aprendi a amar além do espelho.
Fechar os olhos não significa morrer... A morte foi criada pelo Homem para dar fim ao algo que nunca entendeu.
Sociedade capitalista gerando filhos egoístas. Ser humanista no presente é morrer sem esperança. Só a teimosia faz dos nossos dias amantes futuristas.
O medo de morrer nadando em águas rasas é porque desconhecemos o grande potencial que existe nas profundezas da nossa própria inteligência.
Viver ou morrer, ódio e amor. São sentimentos e emoções passageiras. Podemos criar o eterno a partir do agora... No silêncio da alma.