Morrer
Quem desperdiça tempo tentando viver uma vida que não lhe pertence, acaba morrendo sem viver a sua.
Não tenha medo de viver. Os acontecimentos ruins não servem para nos deixar com medo, pelo contrário, nos mostra o quão forte somos. O medo também é uma morte, ele aprisiona. Viva como se fosse morrer. Tudo tem seu tempo. Está escrito.
Sermos bons ou maus neste morrer, há que escolher!
Por deste nascer com certo morrer;
poder haver, quem sabe: uma outra vida;
como essa, já por TANTOS prometida;
escolhamos por tal, outro viver!
Pois só quem esse escolher, bem souber;
deste morrer quem sabe, vai escapar;
por sempre se ter sabido afastar;
Do mal, provando que outro; viver quer!
Por um livre-arbítrio, todos nós termos;
jamais pensemos ser nosso destino;
o culpado de tudo o que fazemos!
Porque isso só se dá, por tão mal vermos;
o quanto em tais existe um asinino;
dos maus, sempre que a bons; ser não escolhemos.
Morrer,
Não é só ausentar da vida
Tornar-se lembrança na despedia.
Morrer,
É ir além (literalmente)
Ser e não ser um alguém.
É também, nascer recorrente
para um espírito do bem
aos Céus, se foi benevolente.
Amém!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03, junho, 2016 - Cerrado goiano
Não vá para a igreja esperando ver pessoas perfeitas, ou esperando receber apenas bençãos e conquistas materiais, vá para receber Cristo, para viver com Cristo, vá para aprender, servir e morrer com Cristo!
15/02/2021
O máximo que ele poderia alcançar era morrer gloriosamente por alguma coisa; agora, ele se eleva a algo maior, para viver humildemente por alguma coisa.
Nota: O pensamento está presente em uma novela intitulada Maria, presente em uma coletânea de escritos de Ludwig de 1891. Porém, a introdução dos escritos afirma que os textos foram produzidos em 1842. Acredita-se que o pensamento de Ludwig tenha originado a citação de J. D. Salinger no clássico “O apanhador no campo de centeio”. A citação também costuma ser atribuída ao médico Wilhelm Stekel, mas ele atribuiu a autoria a Ludwig.
...MaisJá fui queimada na fogueira
e rotulada de todas as maneiras.
Já fui dada como louca
e privada de votar.
Fui julgada pelo meu estilo
e por não querer engravidar.
Ainda sim, eu não desisto,
do direito de ser, pensar e estar.
Para viver à minha maneira,
estou sempre disposta a lutar,
nem que isso signifique
morrer e renascer,
para então continuar.
Alguns pássaros jamais voaram pelos céus da bajulação, se ego depender deles para se alimentar, vai morrer de inanição.
ONÇA
Forjo no sol o meu sangue...
Tal qual onça bravia...
Que ao acordar em mais um dia...
Fazendo-se de morta...
Aguarda o coveiro...
Em uma cova...
Em meu castelo...
Desse chão...
Ando pelas pedras encantadas...
Meu caminho...
Um sonho perigoso...
Que trilho sozinho...
Minha jornada...
Em noites perigosas...
Quando a lua se faz vermelha...
Nessa magia ardente...
Consumo o que vejo pela frente...
Presinto o que há por vir...
Será que mais alguém vê e escuta?
Será que somente eu...
Na vida, essa peça...
É o meu papel?
Ventania me agita...
E em meus olhos...
Um duvidoso brilho reluz...
Dias e noites me envolvem...
Continuando minha ronda...
Vendo um mundo oco...
Pensamentos de quase um louco...
Sem lei, sem rei, sem repouso...
Me acho...
Andam vultos pelas estradas...
E pelas calçadas com vultos...
Eu ando...
A teia do destino...
Não há quem corte ou desate...
Viver ou morrer...
No meio...
Um impasse...
Se um anjo tocar a corneta...
Me chamando ao encontro divino...
Levarei comigo..
Todas as glórias que hoje sinto...
Enquanto em mim o fogo clamar...
Sempre terei abertas minhas asas...
Jamais deixarei...
De como menino sonhar...
Jamais deixarei...
De como livre poder voar...
Meu chão, minha cor do amanhã...
Meus desejos, dores e coragem...
Pelejando diariamente...
Para minha vida ...
Não ser só uma miragem...
Dizem que tudo passa...
E o tempo cruel esfarela...
Enquanto Deus assim querer...
Minha luz ...
Não será quimera...
Hei de pulsar o amor...
Até mesmo na escuridão...
Amar para mim não é um devaneio...
Não é ilusão...
Não me veja como um falso profeta...
A sondar o inimaginável...
Sou como qualquer pessoa...
Vivendo meu fado...
Busco a estrela que me chama...
A luz que acende o sol...
O vôo do beija-flor...
Na vida...
Um pouco de amor...
Por tudo isso...
Meu espírito nunca há de envelhecer...
Sou contra a morte...
Nunca hei de morrer...
Sandro Paschoal Nogueira
Carolina.
Quero morrer de amor contigo,
Isso mesmo,
Morrer de amor,
Depois de uma vida tão linda,
Só de pensar,
Um frio na espinha,
Borboletas no estômago,
Histórias,
Tempo da juventude,
Nós duas bem velhinhas,
Deitadas numa esteira ao entardecer,
Sorriso implantado ou banguela,
Não importa,
Amor de alma quero,
Ultrapassa qualquer barreira,
Transpassa,
Quero ser sua calmaria,
Enquanto você,
É vento tempestuoso,
Quero ser teu sol,
Teu abrigo,
Aquele dia de domingo que se torce para jamais findar,
Infinda,
Comigo,
Fica?