Morno
DIVAGANDO
As horas passam...
Eu me desgasto
Neste silêncio morno
Onde meus desejos recalcados
Minhas frustrações alimentadas
Levam-me à lugares que desconheço.
- Será a loucura?
Quem sabe é a loucura que me domina
Nestes vagos instantes que estou sem você.
Meu pensamento tem asas,
Sim! Tem asas como os pássaros;
E voa!...
De repente!
Um tiro no ar.
Não quero ser medíocre, não quero ser morno... Eu não serei! Como uma sede que não se resolve com água, como uma fome que não se resolve comendo, é a minha Busca. A minha Busca é minha ambição, meus olhos vidrados no magnífico... Aquele à frente sou eu, saber que não sei de nada já é algo que tenho como força pra andar entre o inteligível e o sensível. Mortais que somos, pouco tempo nos resta pra fazermos o legado. A vida é muito curta pra ser pequena!
Nem azul nem rosa. Lilás talvez, transparente. Quem sabe?
Nem quente nem frio. Ameno talvez, morno. Quem sabe?
Nem cheio nem vazio. Meio copo de nada. Quem sabe?
Nem aqui nem lá. Perdido no caminho. Quem sabe?
Nem medo nem coragem. Inútil na Terra. Quem sabe?
Não sabe, não vê, não sente, não age, não crê.
Alguém há de saber, mas não se importa. Ignorou.
Reencontro efêmero
Você é capaz
De reativar o meu amor
Transformar o morno em voraz
Me fazer ressentir o sabor
De uma paixão nada fugaz
Cada palavra
Cada olhar
Me motiva acreditar
Que esse amor nunca se acaba
E muita coisa vai rolar
Pode parecer inocente
Mas esse amor transcende
Quem foi maledicente
E ninguém compreende
O porque de voltar tão de repente
Parecia o fim
O estopim
De uma relação prematura
Ou seria madura?
Que não entrou na moldura
É fácil querer ser feliz
E esquecer que por um triz
Uma relação desaba
Não sobra nada
O amor parece que acaba
E ninguém faz nada
Depois começa o tormento
É só sofrimento
Cada um em seu desalento
Pensando que por um momento
Podia ter sido feliz
S E C A
Um vento fraco e morno
Balança o limoeiro do quintal.
Da terra árida sobe um bafo infernal.
Os raios do sol parecem fios de óleo quente
Escorrendo testa abaixo.
As folhas de couve, murchas;
O espinafre, seco.
Sob esta ínfima sombra que resta, leio.
E as palavras derretem de calor.
Tenho preguiça de quem não comete erros.
Tenho profundo sono de quem prefere o morno.
Gosto do risco.
Dos que arriscam.
SOU PERECÍVEL AO TEMPO, VIVO POR UM SEGUNDO... RESPIRANDO O AMOR, ASPIRANDO LIBERDADE!!!
Preciso muito dizer que quem se ESCONDE é quem deve, quem é MORNO demais na vida me da ânsia. Ou você esta vivo ou esta MORTO, não critico quem se exibi ou fala o tempo inteiro, não tenho PACIÊNCIA é com quem 'come quieto nos bastidores' e acha que não se mostrar esconde o que VERDADEIRAMENTE é. A vida esta cheia de GENTE ao redor esperando algo de alguém para falar, para criticar, para expor. Inveja é só uma palavra pra te colocar medo, E MEDO E VIVER SÃO DUAS PALAVRAS QUE NÃO COMBINAM, ninguém vai te derrubar com isso, é como o ódio, a raiva, são sentimentos e quem sente é quem PERDE. Que o LULU SANTOS me perdoe mas 'O que eu ganho ou que eu perco' o mundo vai ter que engolir, por que se esconder é desperdício de vida.
“O Sol chega no frio adormecer da madrugada
Chega morno, clareando o azul do céu
Aquecendo a manhã de alvorada
O vento soprando as nuvens que passam baixas
Lembra que o tempo corre apressando o dia
As nuvens que passam por aqui já não são as mesmas
O azul do céu muda de cor com energia
O sol caminha reto atravessando o céu
Levando o barulho dos pássaros embora
Ao chegar da noite o sol se deita no escuro
E o silencio que agora reina, me apavora
Madrugada fria...
Eis que você está de volta
Tenho você de novo como companhia
Eis minha fiel e única escolta”
“A zona do “morno” é o espaço onde a alma adormece, onde a chama da autenticidade se apaga. A escolha pela autenticidade é o despertar da vida que clama por ser vivida em toda a sua intensidade.”
Caixa de Pandora
Quem te vê assim sempre morno,
Deveras não imagina
Que se esconde aí dentro um louco
Guardião de fantasias;
Quisera ter a chave do teu corpo.
Desvendar seus mistérios algum dia;
Libertá-lo e mantê-lo solto
Oh! Quão grande alegria!
Deixa eu fazer de ti um pouco
Minha eterna moradia.
Nossa vida é como o rio. Ora ligeiro, ora lento,transbordando ou quase seco. Às vezes morno, às vezes frio. Sem poder voltar por onde passou, seu destino está traçado na terra, na rocha, entre as pedras. Rodopia, salta, pula, canta e por fim, sossega. Vence sendo vencido e se transforma no oceano. 20/09/2009. (Walter Sasso autor de "Pedras submersas" e "Soca pisada")
O morno cansa...
O em cima do muro cansa...
O talvez cansa ..
O segundo plano cansa ...
A falta de reciprocidade cansa...
E quando a gente cansa meu bem... Nem reza brava da jeito!!!!
"Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de
vomitar-te da minha boca." - Apocalipse 3:16
Todo dia é momento de mudança e renovação, não só como vemos o mundo morno e acinzentado mas principalmente como o mundo coloridamente passa a nos ver. As boas coisas chegam a nos por reflexos.
A temperatura do corpo é estranha. A gente acha que todo mundo é igual, meio morno. Mas cada um é de um jeito.