Morar

Cerca de 1070 frases e pensamentos: Morar

⁠Fé é a Certeza Que Vamos Morar no Céu.

Inserida por KamillaMoreira

⁠O Inimigo é Furioso Conosco Pois Ele Sabe Que Nós Vamos Morar no Céu.

Inserida por KamillaMoreira

⁠Não Preciso Ajuntar Tesouros na Terra Pois Vou Morar no Céu Quando Jesus Nos Arrebatar.

Inserida por KamillaMoreira

⁠Vale a Pena Ser Fiel Para Morar no Céu.

Inserida por KamillaMoreira

O Mais Importante é Morar nos ❤

Inserida por KamillaMoreira

⁠Ninguém Precisou Me Dar Nada Para Morar no Meu ❤

Inserida por KamillaMoreira

O passado não é um lugar feito para morar.
É um lugar feito para passar,
e ir embora!

Inserida por LiAzevedo

⁠Precisamos morar num lugar onde todas manhãs o sol da felicidade brilhe no horizonte de nosso coração, onde as flores floresçam para o amor e as estrelas da paixão iluminem nosso céu!

Inserida por kutscher

O lugar mais sutil onde a verdade pode morar é na ignorância

Inserida por RandersonFigueiredo

A alma pode até morar por um tempo na sepultura, mas em breve estará liberta a desfrutar a eternidade

Inserida por RandersonFigueiredo

⁠O Natal é o maior de todos os milagres, é Daquele que mesmo sem ter onde morar encontra abrigo em nossos corações

Inserida por RandersonFigueiredo

O que é o tédio, se⁠não o inferno construído com morosidade?
O que é a procrastinação, senão morar no inferno, construído pelo tédio?

Inserida por RandersonFigueiredo

"Meu maior medo é não ter tempo pra viver todas as loucuras que insistem em morar nos meus sonhos."

Inserida por AndreaDomingues

"Se a sua intenção não for morar naquele pensamento, desvie seus olhos, não se permita tocar naquela alma."
#Andrea_Domingues

Inserida por AndreaDomingues

Em memória de Ploc:

Mesmo sem te ver
Sem te conhecer
Amo você.

Pra quê a pressa?
Faço a promessa
Aqui tu sempre irá viver.

Há um pouco de ti no que eu sou
O nó na garganta é a saudade que restou
Saiu sem avisar ou se algum dia voltaria
Quando fecho os olhos e rezo, sinto sua companhia.

Há muito o que pensar
Em qual estrela você foi morar?

Em um segundo de vida,
Mora uma eternidade.

O que te define não é onde você mora, não é o que você come, muito menos o que você veste ou tem. Você é definido através do resultado daquilo que faz ou pensa.

Sua mente é como a sua casa: se bem frequentada, você tem um lar. Se mal, terá um inferno. Escolha bem os pensamentos que irão habitar sua mente.

⁠Há em mim todas as mulheres do mundo.
Sei o peso, sei a dor, sei o custo.
Não é fácil ser mulher nessa terra...
Quero encontrar outra galáxia
pra morar.

O alto preço de viver longe de casa

Voar: a eterna inveja e frustração que o homem carrega no peito a cada vez que vê um pássaro no céu. Aprendemos a fazer um milhão de coisas, mas voar… Voar a vida não deixou. Talvez por saber que nós, humanos, aprendemos a pertencer demais aos lugares e às pessoas. E que, neste caso, poder voar nos causaria crises difíceis de suportar, entre a tentação de ir e a necessidade de ficar.

Muito bem. Aí o homem foi lá e criou a roda. A Kombi. O patinete. A Harley. O Boeing 737. E a gente descobriu que, mesmo sem asas, poderia voar. Mas a grande complicação foi quando a gente percebeu que poderia ir sem data para voltar.

E assim começaram a surgir os corajosos que deixaram suas cidades de fome e miséria para tentar alimentar a família nas capitais, cheias de oportunidades e monstros. Os corajosos que deixaram o aconchego do lar para estudar e sonhar com o futuro incrível e hipotético que os espera. Os corajosos que deixaram cidades amadas para viver oportunidades que não aparecem duas vezes. Os corajosos que deixaram, enfim, a vida que tinham nas mãos, para voar para vidas que decidiram encarar de peito aberto.

A vida de quem inventa de voar é paradoxal, todo dia. É o peito eternamente divido. É chorar porque queria estar lá, sem deixar de querer estar aqui. É ver o céu e o inferno na partida, o pesadelo e o sonho na permanência. É se orgulhar da escolha que te ofereceu mil tesouros e se odiar pela mesma escolha que te subtraiu outras mil pedras preciosas.

E começamos a viver um roteiro clássico: deitar na cama, pensar no antigo-eterno lar, nos quilômetros de distância, pensar nas pessoas amadas, no que eles estão fazendo sem você, nos risos que você não riu, nos perrengues que você não estava lá para ajudar. É tentar, sem sucesso, conter um chorinho de canto e suspirar sabendo que é o único responsável pela própria escolha. No dia seguinte, ao acordar, já está tudo bem, a vida escolhida volta a fazer sentido. Mas você sabe que outras noites dessa virão.

Mas será que a gente aprende? A ficar doente sem colo, a sentir o cheiro da comida com os olhos, a transformar apartamentos vazios na nossa casa, transformar colegas em amigos, dores em resistência, saudades cortantes em faltas corriqueiras?

Será que a gente aprende? A ser filho de longe, a amar via Skype, a ver crianças crescerem por vídeos, a fingir que a mesa do bar pode ser substituída pelo grupo do whatsapp, a ser amigo através de caracteres e não de abraços, a rir alto com HAHAHAHA, a engolir o choro e tocar em frente?

Será que a vida será sempre esta sina, em qualquer dos lados em que a gente esteja? Será que estaremos aqui nos perguntando se deveríamos estar lá e vice versa? Será teste, será opção, será coragem ou será carma?

Será que um dia saberemos, afinal, se estamos no lugar certo? Será que há, enfim, algum lugar certo para viver essa vida que é um turbilhão de incertezas que a gente insiste em fingir que acredita controlar?

Eu sei que não é fácil. E que admiro quem encarou e encara tudo isso, todo dia.

Quem deixou Vitória da Conquista, São José do Rio Preto, Floripa, Juiz de Fora, Recife, Sorocaba, Cuiabá ou Paris para construir uma vida em São Paulo. Quem deixou São Paulo pra ir para o Rio, para Brasília, Dublin, Nova York, Aix-en-provence, Brisbane, Lisboa. Quem deixou a Bolívia, a Colômbia ou o Haiti para tentar viver no Brasil. Quem trocou Portugal pela Itália, a Itália pela França, a França pelos Emirados. Quem deixou o Senegal ou o Marrocos para tentar ser feliz na França. Quem deixou Angola, Moçambique ou Cabo Verde para viver em Portugal. Para quem tenta, para quem peita, para quem vai.

O preço é alto. A gente se questiona, a gente se culpa, a gente se angustia. Mas o destino, a vida e o peito às vezes pedem que a gente embarque. Alguns não vão. Mas nós, que fomos, viemos e iremos, não estamos livres do medo e de tantas fraquezas. Mas estamos para sempre livres do medo de nunca termos tentado. Keep walking.

Ruth Manus
O alto preço de viver longe de casa. Estadão, 24 jun. 2015.