Moralidade
A moralidade é uma construção do intelecto que resulta da evolução social e cultural do ser humano!
Questiona a moralidade humana, mas não quer que questione a moralidade dos Copyrights e propriedade intelectual.
Quando eu vejo alguns cantores sobre Raul Seixas falando sobre questionar a moralidade humana fico meio confuso. A moralidade humana não é a arte de questionar e evoluir como ser humano e como alguém que busca a sabedoria? Não é a arte de ver além do que o homem vê atualmente? Devemos lembrar que muitos dos profetas antigos, até mesmo Jesus Cristo desafiou os padrões moralistas da época. Sendo assim, porque ainda estamos jogando a culpa dos problemas atuais no rival, se em coisas como estas pensamos da mesma maneira?
Não foi Deus que nos transmitiu a moralidade. Fomos nós que criamos Deus para personificar nossos instintos morais.
"A ética e a moralidade são os alicerces que sustentam a dignidade humana, guiando nossos atos com sabedoria e empatia, e promovendo um mundo mais justo e harmonioso.
28/06/2024
O cristianismo frequentemente promove uma visão universal da moralidade, na qual os valores pessoais devem ser aplicados à sociedade como um todo. Isso dificulta a separação entre ética privada (como uma pessoa vive sua vida) e justiça pública (como a sociedade regula comportamentos).
A moralidade tem sido historicamente moldada por narrativas religiosas, que oferecem uma estrutura de certo e errado fundamentada em crenças metafísicas. No entanto, em um mundo cada vez mais plural e secular, a necessidade de um sistema moral desvinculado de dogmas sagrados é evidente. Como exploramos extensivamente nesse livro, uma moral baseado em figuras externas, crenças metafísicas, focam em agradar uma entidade fora dessa realidade. Isso coloca humanos como segundo plano, nos forçado sofrimento desnecessário para tentar agrada uma entidade metafísica (Deus de Abraão), que nem sabemos se existe, ou mesmo que se importa caso exista (Deus Eric).
A.C. Grayling destaca que a moralidade ateísta, ao contrário das alegações frequentes de seus críticos religiosos, não é relativa ou frouxa. Pelo contrário, ela se baseia em um conjunto claro de princípios que são essenciais para o funcionamento harmonioso da sociedade e para o bem-estar de todos. Em sua visão, existem regras que devem ser mantidas, mas elas não derivam de submissão a uma autoridade divina ou do medo da punição eterna. Em vez disso, essas regras emergem da razão, da empatia e de uma compreensão profunda das necessidades humanas.
O impulso de liberdade colide com as barreiras frouxas da moralidade: os homens estão em tentação, eles querem e não querem.
O crente é incentivado a buscar aprovação divina, e a moralidade está diretamente ligada à vontade desse ser supremo. Nas palavras de Renato Russo: “Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste” Índios.
A maioria é enfurecida, sem consciência e caráter, sem senso de moralidade, sem cultura, de ego frágil, motivada por cobiça, ciúmes, inveja e ódio. Insensata e ignorante. Guiada pelo instinto de sobrevivência. Não como um rebanho de ovelhas, mas como uma matilha de cães raivosos.
“A deterioração cultural, a desvalorização do tecido humano e o relaxamento da moralidade no seio social, são fatores pertinentes em um país […] em que os absurdos tornaram-se uma constante.”
Moralidade, generosidade e caridade não precisam estar vinculadas à crença na existência de uma divindade.
A moralidade pode ser tanto reativa ao estabelecer limites quanto proativa ao promover atitudes positivas.
Se tivéssemos o poder da invisibilidade certamente teríamos dificuldade com ética, moralidade e honestidade.
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