Moral
AUTOSSUFICIENTE
Nascemos na ditadura, sem computador, com uma só religião e gênero definido, onde a moral era o valor máximo da sociedade e a profissão o ideal a ser buscada, a memória como uma virtude, aprendendo com o professor e se relacionando com várias etnias, a realização estava no coletivo cooperando com o outro, com baixa exposição de sua vida privada, cumprindo horário com calma e buscando o contato pessoal, fazendo o dever, o dinheiro era tido como consequência do trabalho realizado, sofrendo como condição de chegada ao céu e nos sentindo insuficientes. Hoje estamos na democracia sem saber votar, com um computador na mão sem saber usar, com várias religiões sem prática nenhuma, o certo e o errado é relativo, aprendendo só, com nossa memória no bolso, com intolerância a outras etnias, buscando o prazer individual e sexualidade a qualquer custo e agora como se não houvesse o amanhã, com sua profissão mudando a cada acordar e com o dinheiro como principal objetivo estimulado pela competição como se todos fossem capazes de alcançá-lo, fazendo seu próprio horário com muita pressa, evitando o contato pessoal, buscando-o a distância, com alta exposição da vida privada e se sentindo autossuficiente. Que tal buscarmos um meio-termo?
A religião não provou, não prova e não provará o caráter de alguém. O que prova o caráter são as ações.
Pessoas que proferem enfaticamente que se não fossem suas crenças em deus(es) seriam más e sem escrúpulos, fazem 'cosplay' de santos mas assumem publicamente (sem perceber) que são naturalmente imorais. Julgam as outras pessoas que não compactuam de suas crendices usando como parâmetro o seu próprio caráter duvidoso.
Quando você aceita o argumento de que algum segmento da população deve perder seus direitos só porque é invejado ou ressentido, você está colocando seus próprios direitos em risco – além de minar qualquer base moral para respeitar os direitos de qualquer pessoa. Você está abrindo as comportas para o poder arbitrário. E, depois de abrir as comportas, você não pode dizer à água para onde ir.
Na era pós-moderna, o uso de analgésicos como "escudos emocionais" cresce, em resposta à crescente negligência moral que a sociedade acarreta.
O egoismo da juventude hoje é determinante e nocivamente contagiante. Tudo para agora, de qualquer jeito, a qualquer preço e não satisfaz nunca.
O que mais me preocupa e
envergonha no Brasil não é a indigência social, mas sim a indigência intelectual, moral e política.
.
Não responder as ofensas que recebemos de desconhecidos, ou de pessoas que não fazem parte da nossa vida, também é um ato de caridade. Não alimentar o ódio de quem não suporta a sua vida - e já é infeliz por isso - é um ato de caridade moral.
Hoje mais do que nunca, é necessário priorizar momentos de oração e comunhão com a família! Tais experiências são gratificantes e propiciam grandes mudanças, que nos conduzirá a uma vida familiar vitoriosa.
"Vencer as etapas da vida diante das dificuldades, sem perder valores fundamentais e adaptando-se as mudanças necessárias"
O que essa frase quer dizer é, não perca seus princípios, não sejais trapaceiro, não roubeis, não usurpeis e não corrompeis. Busque seu espaço com determinação tenha seus próprios méritos, ainda que, dura a caminhada, você será notado, e assim vencerá.
"A falta de cultura, tem sido um mal crescente entre a humanidade, tal como uma epidemia que se alastra e destrói toda a possibilidade de crescimento moral do ser humano.'