Moradores de Rua
O tempo não passou;
Ele voou...
eu vou continuar aqui onde estou.
Ainda caminho na rua onde agente se encontrou...
MENINO DE…RUA?
Sempre que ouço essa frase
Fico intrigada a pensar...
Ruas não engravidam eu sei
Sua mãe onde estará?
De onde vem esse menino?
Quem o deixou assim ao relento
Sem carinho sem cuidados
Paro pra pensar um momento
E sinto enorme compaixão
Falta - lhe teto cobertor e pão
E quando ele sente dor
Quem vem lhe curar as feridas?
Ele não pediu pra nascer
Porque entao lhe trouxeram a vida?
O que faz quando sente frio
Se não conhece o calor de um abraço...
Menino de... rua?
O que tem a rua com isso
Somos todos responsáveis
Pelo futuro desse menino
Se deixarem,ele um dia vai crescer
Um homem sem rumo e sem destino
Jesus um dia foi claro ao dizer
Ame seu próximo como a ti mesmo
O seu próximo pode ser esse menino
Um vivente de corpo franzino
Que tem fome de amor e atè de pão
Ame – o,ele è teu irmão !
(By Fatima Queiroz)
Amor, se eu te encontrei na rua e te deixei passar, me desculpa e volta. As vezes eu só ando olhando pra frente achando que depois de todo esse caminho é que eu vou te encontrar. Mas se você estava no meio dos meus assuntos ou entre os meus amigos, não se assuste com o que eu vou te falar: eu não notei. Você vai aparecer mascarado? Ou com alguma roupa laranjada? Vai esbarrar entre os os meus livros ou vai bater na minha casa? Eu só preciso saber como é que pode ser pra parar de imaginar
cortar um dedo, tropeçar na rua, são coisas que realemte doem. Mas nada que citei pode se comparar a uma dor de ter um coração partido, que é algo que te sufoca e te deixa em mil pedaços. Ainda mais se a dor é causada por alguém que promete amar cada célula do seu corpo. E essa dor foi causada logo por voce, que plantou em mim, todas as sementes do seu carinho e deixou que nascesse, crescesse e floresce dentro do meu ser, e hoje borboletas faz morada aqui. Logo você, que me fez ser tão sua a ponto de esquecer que eu me pertencia, mas hoje me quero de volta.
E não, eu não estou fazendo tempestade em um copo d'água. Mas de qualquer forma, eu gosto de pensar,que talvez amar é isso, voce sofrer a ponto de querer não existir, até que a dor se vá.
"Sob o clarão veemente da lua,
eu sigo por essa rua deserta.
Há um bosque solitário em meu caminho,
no qual habita um anjo de asas douradas,
cujo poder é arrebatar corações.
O brilho de suas asas,
era maior que de pedras preciosas,
a lua e as estrelas..
E naquele momento,
eu era mais uma vitima do seu encanto.
Então, o anjo se aproxima,
e sussura em meu ouvido:
A magia do amor com a qual te envolvi,
acaba de se tornar parte de mim.
Antes que raptasse teu coração
o meu já era seu."
(Inspirado na música infantil "Se essa rua fosse minha")
TRAVESSIA
A primeira vez que atravessei a rua
A rua era um rio, o rio solimões...
E do outro lado do rio
Eu era outra pessoa
A pessoa que atravessara o rio...
E do outro lado do rio
Tinha outros caminhos
Com todos as seus destinos e travessias
E todos os destinos e travessias
São cheios de histórias e aventuras
Assim eu aprendi a atravessar
Meus medos e inseguranças
Que desaguam como uma correnteza
Na imensidão do mar
A vida é essa imensidão
O reflexo de nossa imagem nem
sempre é visível à todos.
Em algumas situações saímos
para a rua totalmente desalinhados,
e ao tentarmos praticar uma gentileza
somos repelidos pelos olhares descrentes.
Já que em sua maioria a sociedade avalia
apenas o que vê, pois não conseguem olhar
com a alma.
Ou seja somos visualistas demais.
Não vemos além do olhar simplista e seletivo.
Se nem tudo que reluz é ouro, também
nem tudo o que é opaco significa escuridão.
Se temos o costume de dizer para nossa
crianças : olha o velho do saco, então o
que falaremos quando elas enxergarem
o papai noel?
Hoje não coloquei os pés na rua
Não senti a luz do sol
Agora vou apreciar a lua
Como faz o caracol...
mel- ((*_*))
Ainda me lembro bem da primeira vez que me perdi!
Estavana rua..brincando de esconde
e escondendo!
cantando, sorrindo.!!
E quando mais eu procurava me encontrar mais me perdia..
Depois daquele dia..então,
não faço outra coisa..
a não ser procurar me encontrar!
..
Sou do tempo
sou da rua
sou do vento
sou da semente
sou da lua
sou do ventre
sou da flor
sou da guerra
sou do amor...
mel ((*_*))
Meu maior sonho é ser nome de rua. Isso significa que devo fazer algo decente em meu curto tempo de vida.
Juju, tô ficando com medo de você de novo. Vamos mudar de assunto? Lembra daquela Rua Araújo Barolli onde a gente ia lá na vendinha comprar doce, pipoca, pipa, giz pra você brincar de amarelinha com as meninas e estilingue pra eu brincar com o Bocão? Será que a vendinha ainda está lá no mesmo lugar?
E no meio da minha esquisitice, eu acho um parafuso na rua e guardo ele secretamente no bolso.
Sabe Deus se alguém que me conhece achar!
Que perigo!
Se essa rua, se essa rua fosse minha, os pássaros cantariam o nome dela. E quando eu longe, veriam que o canto tinha, parte minha cantando a saudade dela.
Antes te via com um olhar crítico
Hoje te vejo com os olhos do amor
Criança de rua que anda descalça
Cabeça baixa procura alimento no chão
Tem às vezes um olhar triste
Triste de fome
Fome de comida
Comida feita pela mãe
Sozinha e carente
Sem pai, sem mãe e sem irmão
Anda aqui, anda acolá
Não tem alguém para buscar
E eu com meu olhar de antes
Lavo as mãos
Vejo chorar-te criança de rua
Às vezes geme de frio ou será de solidão?
Agora acordei
Cega eu estava
Procurei ver-te não como criança de rua
Mas criança do meu coração.
De tudo do nada que vivemos, me acompanham. São toneladas de querer, sentir...rua vai, ruas vem e não acaba. São noites, dias após dias, anos. Música toca, sorrisos lembram...silêncio marca ! Não há como fugir, escapar...está em tudo: está no rio, no sol, mar...está nas estrelas, no céu, no luar; te encontro nos pássaros, nas flores. Um doce lembra, sorvetes, chocolates...não há como apagar. Mora em mim, faz morada; me segue, persegue em tardes, madrugadas !
Fiquei sozinha no meio da rua, apagando todas as suas palavras de meus contatos.
Em estado de loucura, querendo me vingar, de quem? Quem seria o culpado, por você não me amar? Quem poderia defender uma causa clandestina, transgressora dos deveres morais? Quem? Quem ouviria o grito e a dor de uma pecadora, arrebatada ao chão por suas próprias e míseras traduções afetivas.