Moradores de Rua

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Um cachorro sujo na rua, vale mais que um politico de terno no governo.

Rua Mel*
Era Uma vez . . .
Um Gatinhu!
E Ele queria Achar Uma*Gatinha!
Mas daiii * ele Percebeu que Daria No mesmo*
Pois eles eram Iguais*
e ReSolveu...
Procurar algo Diferente...
Procurou Por Todas Praias , Ilhas e Desertos*
Mas ao Final Ele Achou Apenas * Um Lugar!
e Naum Uma pessoa*
E Naquele Lugar*
ele se Tornou Uma Nova pessoa*
e Ai ele Viu* Que...
Era essa pessoa que ele Sempre Procurou*
Mas no Final de Sua Vida*
Uma Gatinha!!!
Apareçeu por lá*
e Tbm Estava na Mesma Situação*
O Gatinho explicou a Sua história *
e Apartir daquele Momento*
os Dois * * *
se Tornarammm
Uma Só Pessoa*
Entendeu a Moral da História ?''
Eu pensei e Resolvi colocar*
Moral da História *
(Ás vezes buscamos pessoas que nós completem...
mas temos que Nós completar antes''
E Assim Nós poderemos encontrar o que Procuramos)*

É o poder de andar na rua rindo sabe lá do que

Eu ainda vou morder a sua boca, eu ainda vou sair na rua contigo de mãos dadas e te apresentar como meu namorado. Eu ainda vou brigar contigo por causa de besteira e você vai me calar com um beijo, eu ainda vou ser sua e você meu. Tenho tanta certeza disso quanto tenho que um dia ainda vou deixar de ser boba e vou parar de sonhar e imaginar besteira.

Não sei o que pensar, sou mais perdida que um pobre filhote vira-lata na rua sem ninguem,andei por muito tempo na escuridão. E agora tudo que quero e mergulhar nessa bola tão vasta que é o mundo !

Podemos ser pego de surpresa na rua
Derrepente seremos surpreendidos
Esperar qe a vida continue
Ficaremos sempre desentendidos

”Queria que você morasse na minha rua, em frente a minha casa. Eu fugiria no meio da noite pra te visitar. Jogaria pedrinhas na sua janela, até você acordar e me deixar entrar. Conversariamos e riríamos aos sussuros pra ninguém ouvir, embaixo das cobertas. E eu só iria embora ao amanhecer. Iria pra minha casa, tocaria de roupa e voltaria logo em seguida eu ia pra sua uma meia-hora depois, pra te chamar pra tomar café. Quando te encontrasse diria ”senti tanta saudade” mesmo tendo te visto minutos atrás. Quer dizer, eu sentiria sua falta antes mesmo do beijo de despedida. Nos dias em que eu não fugir pra tua casa, eu te ligaria, só pra não perder o costume de passar a madrugada falando com você. Ás vezes faltaria assunto, nós iamos ficar em silêncio e eu sorriria comigo mesmo tendo a certeza de que eu seria feliz o resto da vida só por ouvir sua respiração. Assistiríamos um filme todo sábado. Um dia no cinema e o outro em casa, como um ritual de casal. Em casa discutiríamos filme todo sobre os personagens e você brigaria comigo por eu dar risada nas partes tristes e assustadoras. No cinema, eu não te deixaria assistir, uma parte do tempo estaria te provocando na outra você estaria brigando comigo por eu jogar pipoca nas pessoas sentadas na frente de nós, e o resto eu passaria te beijando. Nas paredes do meu quarto , teriam fotos suas e fotos nossas espalhadas pelo meu quarto inteiro. A foto de tela do meu celular seria de você sorrindo e meu plano de fundo do computador também. Você diria que aquilo servia pra me fazer não te esquecer, eu pensaria comigo mesmo sobre como você é boba por pensar que eu te esqueceria por um segundo sequer. Um dia talvez até morrariamos juntos. Compráriamos uma secretária eletrônica e discutiríamos sobre quem gravaria a mensagem, no final gravariamos os dois juntos. No meio da gravação, começaríamos a discutir, nossos amigos iriam nos questionar sobre a mensagem e nós apenas riríamos. Tiraríamos um fim de semana pra mudar a cor das paredes, você brigaria comigo o tempo todo tentando me fazer entender que eu não posso pintar as paredes na diagonal, e eu responderia dizendo que a parede é minha portanto faria o que eu quisesse com ela. Você bufaria, comentaria sobre o quanto eu sou insuportável e daria as costas pra mim, eu sorriria e sujaria teu cabelo com tinha, começariamos uma guerra e no final não sobraria tinta o suficiente pra acabar as paredes, áliais, viveríamos em guerra. Guerra de comida, guerra de travesseiro, guerra pra saber quem ama mais, essa última guerra eu não deixaria você ganhar (…)”

Via vontadedonada.tumblr.com

SAUDADE

Arranca esta saudade que ela é tua
Abriga a minha vida além da rua
Dorme comigo, no teu lugar
Que há inesperado além da lua.

E a tua mão que vá chegue à altura
A minha boca cabe a fruta crua.
Rebate o sol, com minha sombra dura
Me orienta nesta procura.

Vais me levando na própria procura
Não priva o meu amor esta doçura
Invade a casa, águas da chuva
E me concebe, de novo alvura.

Responde os versos que eu te escrevi
Da sombra que fostes por mim vivi
Além de mim tu compactuas
O meu vexame, minha amargura.

E agora tomado de amor saí
O amor louco que por ti aprendi
A intensa minha, toda esta clara
Que em ti achei que há pouco vi.

BOULEVARD CAFÉ


Chove torrencialmente. Na rua transeuntes dispersam-se. O tempo mudou de humor, esbraveja trovoada. Chora, lava as ruas. O destempero temporal, chuva brava, silencia.
Mulher desce a ladeira, devagar para não cair. Leva nas costas o peso das preocupações impostas pela vida, ao encontro do Boulevard Café, pausa rotineira.
Molhada, no balcão faz seu pedido, na inquietude saborosa do desejo de degustar um mentolado café.
Engole como se fosse o último, prazer destilado aos poucos. Degusta também, algumas aflições inevitáveis, entre um e outro gole.
Olhares sutis despertam a cumplicidade. Homens de paladar apurado saboreiam a admiração.
Entre os olhares, insinuante aceno. Um breve olhar ensaia a resposta do adeus.
No Boulevard Café, o mesmo pedido, a mesma medida, os mesmos olhares e um salutar café.
Na rua a chuva silenciara. A mulher retoma seu trajeto, com o fardo mais leve, deixando as preocupações a mercê do destino.
O sol aparece tímido, alguns pássaros cantarolam, ensaiando um fim de tarde poético, de mornas inquietudes na passarela cotidiana da vida.

Um Dia de Inverno
Sentado aqui na rua
Com um frio um tanto congelante
O vento que sopra lentamente
Se torna interessante
As ruas estão vazias
São 17:52 e logo não é mais dia
Olho para o canto do gramado
Vejo as flores tentando sorrir
Mais o frio é tão forte que não as deixa florir
Paro por um momento para tentar entender
Mais vejo apenas um belo dia de inverno
E continuo a escrever
Sinto o cheiro do fogão a lenha que vem lá de casa
Todos sendo aquecidos pelo calor da brasa
Aqui termino para dentro de casa entrar
Fica o frio e o vento que continua a soprar

Tô Pagando!

Presidente? Prefeito?
São funcionários públicos!
Ausente? Defeito? Vai pra rua!

Já me cansei de aventuras, não vou mudar de rua nem me esconder do seu olhar.
Não quero mais apenas um alguém para gostar.
Quero agora você para amar.
Cores vivas em nossos retratos me revelam o amor em cada traço.
Eu só queria entender se fui eu ou você.
Quero saber o que significa meu abraço.
Se isto não mora só em mim, se em você doe assim.
Não quero mais esperar um novo anoitecer.
Tenho visto o tempo passando e eu sem você.
Amanhã quero estar ao seu lado no novo amanhecer.
Chega de brincar de viver.
Chega de olhar para este amor com dor.
Hoje mato minha dor e vivo do seu amor.

SOLIDARIEDADE

Há tanta gente carente pela rua,
Tanta gente mendigando o próprio pão...
Não viva só de glória a Deus e aleluia:
De que vale a oração sem a “ação”?

Há tanta gente dormindo no sereno
Necessitando de agasalho e colchão;
Sob os bancos das praças, se tremendo...
Meu amado sinta a dor do teu irmão!

Glorifique do Senhor Seu santo nome,
Dê mais carinho, dê pão a quem tem fome
Que terás a recompensa lá no fim.

Foi Jesus Cristo quem deixou este ensino:
Quem ajudar a um desses pequeninos
Em verdade está fazendo para mim!

Castelos Feitos De Areia

Você pode ouvir o grito dela rua abaixo: "Você é uma desgraça"
A maneira como ela bate a porta na cara embriagada dele
E agora ele fica do lado de fora e todos os vizinhos começam a fofocar e gracejar

Ele chora "Oh garota, você deve estar louca
O que aconteceu com o doce amor que você me tinha?"
Conta a porta ele se inclina e inicia uma cena
E suas lágrimas caem e queimam o jardim verde

E então os castelos feitos de areia desmancham no mar, afinal

Um pequeno e bravo índio antes de seus dez anos, jogou o pecador jogo da guerra
Os bosques com seus amigos índios, e ele construiu um sonho onde ele
Cresceria, ele seria um destemido guerreiro cacique

Muitas luas passaram e o sonho ficou mais forte, até o amanhã
Ele seria o cantor em sua primeira canção de guerra
E lutou a sua primeira batalha, mas algo deu errado
Um ataque surpresa o matou em seu sono naquela noite

E então os castelos feitos de areia desmancham no mar, afinal

Havia uma jovem garota, cujo coração estava uma carranca
Pois ela estava aleijada, e não podia falar um som sequer
E ela desejou, e rezou, ela não pararia de viver, então ela decidiu morrer
Ela dir

Rua Nascimento Silva, cento e sete
você ensinando pra Elizete
as canções de canção do amor demais
lembra que tempo feliz, ai, que saudade
Ipanema era só felicidade,
era como se o amor doesse em paz
Nossa famosa garota nem sabia
a que ponto a cidade turvaria
esse Rio de amor que se perdeu
Mesmo a tristeza da gente era mais bela
e além disso se via da janela
um cantinho de céu e o Redentor
É, meu amigo, só resta uma certeza
é preciso acabar com essa tristeza
é preciso inventar de novo o amor
nossa famosa garota nem sabia
a que ponto a cidade turvaria
esse Rio de amor que se perdeu
mesmo a tristeza da gente era mais bela
e além disso se via da janela
um cantinho de céu e o Redentor
É, meu amigo só resta uma certeza
é preciso acabar com essa tristeza
é preciso inventar de novo o amor

Lave sua rua ,como se fosse sua calçada.

E de repente bateu uma vontade de dançar no meio da rua, de abraçar as pessoas , de dar risada alto, de perder a compostura...E de repente a gente lembra que pessoas educadas tem que ter sempre um bom comportamento...E dando de ombros, a gente esquece de todas as regras e se permite cometer alguns delitos, só pra se ter certeza de que ainda não se esqueceu como é ser feliz de verdade!

Maria não saía de casa, não andava na rua e não comprava maquiagem. Maria ficava em casa sozinha, olhando pro teto. Maria não gostava de conversar, não falava com os pais e não tinha amigos. Maria tinha um peixe que chamava Beto, que comia pouco e ficava no copo. Maria não tinha sonhos, mas também não tinha frustrações. Maria era saudável, porém comia pouco. Maria não tinha roupa rosa, muito menos sandálias de salto. Maria ria pouco, falava pouco e vivia pouco. Maria não era bonita, nem interessante e muito menos legal. Maria vivia o tédio, conversava tédio e dormia tédio. Maria não se olhava no espelho, não usava saia e não passava batom. Maria ficava em casa o dia todo lendo, lendo um livro que ganhou. Maria virava noites para acabar de ler aquele livro. — O livro de Maria falava sobre uma garota perfeita, mas que tinha uma vida parecida com a sua. Ela era linda, mas não saía de casa, nem tinha amigos, e adorava ler. Lia tanto que um dia entrou dentro de uma história. E lá ela viveu mais do que tinha vivido em toda sua vida. — Maria se achava parecida com o livro. Maria queria ser como a personagem do livro, não bonita, mas com a capacidade de entrar na história. Maria lia pra espantar o tédio, a tristeza, e a saudade. Maria dormiu com o livro na mão e acordou dentro da história. Maria encontrou com a garota, e conversaram muito. Maria estava decidida a ficar no livro, quando a menina gritou “Não fica Maria, compra maquiagem e vai viver tua vida. Lá fora é difícil, mas lá fora é vida".

Se vc joga lixo na rua pra garantir o trabalho do lixeiro, então morra pra garantir o trabalho do coveiro.

Já me cansei de aventuras, não vou mudar de rua nem me esconder do seu olhar.