Moradores de Rua
É só eu ver uma morena 10/10 na rua que o VitorKley encarna em mim... Morena, me apaixonei com o seu jeito de olhar
Enquanto escrevo mais um poema ou poesia como queira,Coloco minha máscara mais feliz,Saio na rua,Olhando as ruas apenas a lua sabe a minha luta,Insisto em fazer palhaçadas para extrair sorrisos dos outros,Me divirto,Logo me vejo sozinho,Me camuflo como camaleão,Meus sentimentos confusos e ofuscos,Eu discuto todos os dias com o meu EU,Enquanto estou em entre uma guerra de anjos de demônios em que eu sou o troféu,Me vejo perdido,Entre sorrisos e lágrimas,Risadas verdadeiras de dia e saudade maçante à noite.
Menina de rua
Ela é gente, não é grande
É pequena.
Ela brinca, pula, corre, dança
E em galhos se balança
Ela nunca perde a esperança.
Por ela muitos passos calçados passam
Mas os passos dela são descalços.
Ela é frágil ela sonha ela tem esperança
E de sorrir nunca cansa
Mesmo embora sua alma chora.
Ela gosta de bonecas mas não as tem
Ela sente fome também
E guarda as migalhas
Que ganha de alguém.
Ela quer ser médica, cantora, engenheira
Ou veterinária...
Mas dorme sobre tralhas ofendida por Canalhas que a tratam com desdém.
Ela é frágil meiga e delicada
Mas seu espirito é tão forte quanto as
Marquises e pontes que dorme com
Outros aos montes.
Ela é filha mais não tem pais
Vive nas ruas adorando casais
E sobrevivendo aos natais.
Ela é carente ela é valente
Não ganha presente mas fica
Contente se ganha das gentes
Um pouco de paz.
Ela é humana humilhada sem
Ser amparada tratada como bixo
Procurando brinquedos
No meio do lixo.
Ela é um anjo jogadas a sorte
Esperando a morte ou quem
Sabe alguém que se importe
E a ela adote, lhe abrace bem
Forte, pergunte seu nome
E descubra o amor.
...a menina de rua encontrou um lar.
A Casa
Naquela casa abandonada
Existia um casal
Hora brigava, hora se amava
Mas naquela rua não tinha outro igual
Hoje eu olho e vejo a casa escura
Tão sombria e abandonada
Nem parece aquela casa
Onde um casal tanto se amava
Eu passava e ouvia brigas
Dias sim, dias não
Mas eu tinha a certeza
Daqueles dois era feito um só coração
Passo lá todos os dias
E observo aquela luz queimada
Se ninguém veio trocar
É porque realmente é o fim da morada
Torço pra que um dia
Alguém ali possa viver
Nem que seja outro casal
Mas daqueles dois eu jamais irei esquecer
Frio cortante que bate
Inverno que vem
O som da rua é o cachorro que late
pedindo ajuda aos que mais tem
Lugares e Memórias
O que eu faço aqui nesta rua onde aconteceu o beijo?
O que faço aqui em frete a casa onde um forte abraço me fez sentir os batimentos do coração dela?
O que eu faço aqui neste restaurante em que a vi desfilar na minha frete?
Nada farei com minhas memórias, os lugares, o cheiro, a sensação, a vista deslumbrante dos grandes olhos dela sempre estarão comigo.
Esquecê-la... impossível!!!
Eu me perco na rua de casa, quando você me olha com aquele olhar de quem não desejar nunca terminar de me esculpir.
Fiquei paralisada naquela rua, deserta e fria. Senti uma gota de chuva vinda do céu. Estava tão deserto, tudo ficou escuro dentro de mim. Não há nenhum resquício de você aqui, não há nem pegadas no chão e não ouço mais você, querido. Fiquei esperando por horas a sua volta, mas não há nenhum sinal aqui.
Porque você não veio me encontrar? Porque você não me levou pra casa? Estava tão frio! Era uma noite na qual eu só tento esquecer. Tento entender essa vida. Porque nada está dando certo? Porque tudo ainda está bagunçado? Porque está tudo tão confuso?
Pegue em minha mão e me roube daqui. Me leve a algum lugar novo, de novo. Preciso me libertar, mas ainda me encontro aqui, sem você.
Deleitar no Senhor... é a alegria fechando a rua de sua casa, espalhando bandeirolas e fazendo uma grande festa.
Hoje, andando sozinha na rua, me dei conta do quanto eu fui ingênua.
O quanto me deixei levar por momentos e as emoções do momento.
E o poder que meus sentimentos causaram sobre mim…
Então me dei conta do quanto eu preciso me afastar.
Me afastar dessa esperança em vão… de esperar e acabar sempre na exaustão.
Desistir do que prometi insistir pra sempre.
Porque se eu continuar a ter essa falsa esperança, eu não vou me desligar jamais.
Eu nunca vou conseguir ser feliz nem me abrir para o novo.
Portanto, adeus meu amor.
Mas não posso mais ficar. Não dá mais pra deixar o amor me triturar assim.
Eu não cansei de você… eu só cansei de sofrer…
É ao sair na rua, meu Deus continue na minha frente, e coloque sempre na minha face um grande sorriso, pra usar com aquelas pessoas quer eu encontra na estrada, como forma de gratidão, carinho e amor.
Caro Amor,
Enquanto a chuva caia no meio da rua, a menina dos cachos dourados tomava banho, e o senhor corria com seu guarda-chuva, enquanto eu gostaria de poder te dizer que te amo olhando bem no fundo dos teus olhos, e que nunca irei te abandonar Amor.
Atenciosamente
Esperança.
A frase apaixonada: “Era uma vez uma garota que eu conhecia, morava do outro lado da rua. Cabelos Castanhos, olhos tambem. Quando ela sorria, eu também sorria. Quando ela chorava, eu também chorava. Qualquer coisa que sempre acontecia comigo, de algum modo, tinha a ver com ela. Naquele dia, Winnie e eu fizemos uma promessa de que nao importava o que acontecesse, nós sempre estaríamos juntos. Uma promessa cheia de amor, paixao e sabedoria. Uma promessa que só poderia ser feita pelos corações jovens.”
Simplesmente, poeta!
Sou o poeta no divã da vida
Pernoitando no labirinto do sonho
Sem rua, sem travessa e sem esquina.
Onde não há mapa definido;
Só há papel e tinta.
Sinto nas ondas do sentimento
A inspiração dos poetas mortos...
E, tomado por uma força estranha,
Sobrenatural, ouço o eco para todas as reflexões
E me realizo e me proponho,
Criptografando ilusões e pânicos...
E ontem e hoje e sempre
Revelando tristeza e felicidade,
E decodificando sonhos vivos e mortos...
Assim eu sou,
Um eterno aprendiz da vida.
Simplesmente, poeta!
Olha ela descendo a rua não que quem não nota
Ela é do palco e do palco da vida e ha quem não gosta
Quando vira as na esquina começa a fofoca...
Ela toma as rodas as falas mas é só falácias
Da pia
Do tanque
Da casa e dos filho ela pilota a vida
Não comanda mas controla aquilo que sai do coração
Na contra mão... sabe dizer não
Escuto a voz de alguém lá longe,
Uns após os outros os guerreiros são instigados.
Em uma rua que apenas volta
Quando estará pronto pra ir, está pronto?
O vento sopra do meu coração pelo meu corpo
Violentos anéis de energia pesoteando
Resista, cresça a lua, me chame
Esqueça essa coisa de mudar a história
Vamos, pessoal, levanta
Levanta, a melhor hora é agora!
Movendo na velocidade da luz
Não atrase todo mundo
Yeah!
Vamos, pessoal, mãos pra cima
Nossos heróis voltarão amanhã
Vamos contar os dias
Vamos lá, 3-2-1, faça barulho