Moradores de Rua

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⁠Se o Brasil fosse um cachorro de rua, os brasilenses seriam as pulgas, os cariocas os carrapatos e o funcionalismo público seriam os bernes!

Inserida por JairLorenzettiEco

⁠Quem sou eu?

Sou uma pessoa não faz falta que quando ando na rua as pessoas não me nota.
Sou alguém que já foi alguém.
Sou alguém que apostou tudo no amor é
Sou alguém que nunca foi amado alguém que sofre todos os dias.
Sou alguém que não sabe o que é o amor é esse sou eu.

Inserida por jeeh_santos

⁠PRESSÁGIO

Quando você anda
Eu penso no mar
Na esquina da rua
À espera da lua
Eu me pego a sonhar.

A noite esfriou
A lua não veio
O mar me avisou
Que virá tempestade
A luz da cidade se apagou.

Um canto ofegante
Soprou minha sorte
Presságio de morte
Num passado distante.

Quando você acordar
Se lembre de mim
Na esquina da rua
À espera da lua
Eu me pego a sonha

Inserida por EvandoCarmo

⁠A Parábola do Cesto de Maçãs

Certa vez, numa rua muito movimentada onde só transitava homens, apareceu numa calçada um enorme cesto cheio de maçãs. Um homem que estava passando viu o cesto e as maçãs; pegou uma das maçãs e mordeu-a arrancado um pedaço. Depois de ter mordido uma das maçãs, colocou a mesma de volta no cesto e foi embora.
Outro homem passou e viu o cesto e as maçãs; vendo que uma das maçãs estava com marca de mordida de um lado, pegou outra maçã do cesto, mordeu arrancando um pedaço dela, colocou-a de volta no cesto e foi embora. Outro homem passou, viu o cesto e as maçãs, e fez o mesmo que os outros dois. E assim sucedeu, até que quase todas as maçãs do cesto estavam com marcas de mordida, exceto uma ou duas que provavelmente não foram mordidas, pois estavam na parte mais profunda e inacessível do cesto.
Outro homem passou, viu o cesto e as maçãs. Vendo que todas as maçãs do cesto estavam com marcas de mordidas, pegou uma delas, e mordeu a outra parte que não estava mordida. Colocou-a de volta no cesto e partiu. Outro homem viu o cesto e as maçãs, vendo que todas estavam com marcas de mordidas, pegou e mordeu o outro lado que não estava mordida, colocou-a de volta no cesto e partiu.
E assim sucedeu, até que o cesto de maçãs estava completamente comprometido, pois as maçãs começaram a murchar e apodrecer; haviam maçãs com pouca marca de mordida; haviam maçãs com muitas marcas de mordidas; haviam maçãs que já não tinham mais coisa alguma, a não ser, o bagaço; haviam maçãs que estavam totalmente pútridas, pousando moscas e cheias de larvas; e haviam maçãs que estavam apodrecendo junto com as que já estavam podres.
Certo dia, apareceu outro homem, viu o cesto e as maçãs. Mas este, vendo e observando muito bem que o cesto e as maçãs estavam completamente comprometidas, disse:
— Queria tanto comer uma maçã. Mas vejo que neste cesto não há mais maçãs que se pode aproveitar. Pois se dela comer, certamente ficarei muito doente e morrer.
E o homem, vendo que não haviam maçãs boas ou até aquelas que ainda se poderia ter algum proveito, seguiu em frente e foi embora sem morder nenhuma maçã.
O tempo foi se passando, e os homens que morderam as maçãs que estavam comprometidas, começaram a ficar doentes. Contraíram vários tipos de doenças e infecções. Alguns chegavam a morrer de intoxicação. Mas aquele que se recusou a morder as maçãs foi o único que ficou são.

01/12/2021

Inserida por Marcos_Alves_8

⁠#A #DAMA #PRATEADA

Em minha rua, ao anoitecer...
Há tal melancolia...
Que desperta em mim o desejo de sofrer...

Sentado à mesa em um bar devasso...
Lhe contemplo dama prateada...
Nas vertigens do vinho que me encontro...
Perco-me em qualquer abraço...

Nessa Babel em que sobrevivo...
Cantando os amores...
Escondendo os conflitos...
Em tudo o que sinto...
Sinto-me cada vez mais perdido...

Ergo o meu coração aos céus...
E lhe olho suspirando...
Não mais me reconheço...
Sou total abandono...

Tantos se foram...
E tão poucos chegaram...
Atrás de meu pálido sorriso me escondo...
Disfarçando meu embaraço...

Se fosse, por acaso, por ti contemplado...
Apenas um desejo eu queria...
Em poder mudar minha sorte...
Ter aqui ao meu lado...
Os muitos que amei...
E por quem muito fui amado...

Mas o tempo é ingrato...
E lentamente se esvai...
Amanhã já não mais estarás no céu...
E eu aqui continuarei com meus ais...

Sandrinho Chic Chic

facebook.com/conservatoria.poemas

⁠Foi um prazer

Rua vazia
Por um fio
Sob a lua
Estrela perdida

Dois olhos
Uma imensidão
O tempo traz
Por uma razão

Poesia, verbo, verso
Um trem na estação
Dois lados da moeda
Vidas que se conectam
Apenas por uma lição
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 26/12/2021 às 21:00 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠Noite sem lua,
Chuva na rua,
A alma insinua,
A cobiça continua,
No leito extenua,
A arte que autua!
Ninguém desvirtua,
O que o lamento situa,
E se nada intua,
Meu sono conceitua!

Inserida por carlos_pires

⁠"Podemos até estar na mesma "LUTA", mas não na mesma RUA; Minha Rua (LUTA) fica mais afastada do centro".

Inserida por djfoxdj1

⁠⁠Estou andando na estrada dos decaídos.
A rua está enfeitada de depressão e iluminada por um roxo cheio de luxúria.
Eu gostaria de estar a caminho das glórias futuras para enrriquecer o meu ser.
O mal tenta me cercar sujando minha carne e trazendo morte para minha alma.

Inserida por heitor_nascimento

⁠São os momentos,
Achar um grande fio no meio da rua e pegar para brincar, fazer cabo de guerra pular corda, é dançar na rua, correr enquanto puxa alguém, rir até chorar de piadas de humor duvidoso, andar extremamente rápido para não tomar chuva ou ficar do lado de alguém enquanto toma chuva ou esconder dela.
É andar de bicicleta, e se sentir viva com o vento batendo na cara, ou correr enquanto canta Gabriel pensador para esquecer de prestar a atenção na respiração.
É tomar café da tarde em uma padaria com uma ótima companhia enquanto o sol se põe, ou admirar o por do sol enquanto come carolinas descendo uma colina.
É fazer skincare e perceber o quanto aquela pessoa é linda mesmo com a cara verde.
É tomar coca na calçada rindo enquanto espera o tempo passar para o ônibus chegar.
É deixar a criatividade extrapolar os níveis racionais, e conseguir ver uma nuvem em forma de gatinho em cima de um prédio ou um prédio com tantas janelas que parece olhos que o torna parecido a uma aranha, ou se segurar no ônibus e conseguir ver um bonequinho sendo esmagado.
É conseguir dar cheiros sabores e cores para o mundo, é sobre esquecer o lado racional as vezes e deixar a vida simplesmente seguir seu curso sem a necessidade de um caminho definido.

Inserida por anna_carolina

⁠Em cada rua que passo, cada atalho que pego, cada caminho que sigo, encontro SAUDADES.

Inserida por DrDavid

⁠Na rua, vago me fazendo perguntas
Puxo, paro, e penso, a vida curta, a chance é única
De fazer a diferença ou, então, ser mais uma
Olhei pro céu e falei: Yeshua, Yeshua

NaBrisa

Nota: Trecho da música Você Vai Entender.

Inserida por natacha_paiva

Houve um dia em que subi esta rua pensando alegremente no futuro.
Pois Deus dá licença que o que não existe seja fortemente iluminado.
Hoje, descendo esta rua, nem no passado penso alegremente.
Quando muito, nem penso...
Tenho a impressão que as duas figuras se cruzaram na rua, nem então nem agora,
Mas aqui mesmo, sem tempo a perturbar o cruzamento.
Olhámos indiferentemente um para o outro.
E eu o antigo lá subi a rua imaginando um futuro girassol.
E eu o moderno lá desci a rua não imaginando nada.

Fernando Pessoa
Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática, 1944.

Nota: Trecho do poema Realidade, escrito em 15 de dezembro de 1932.

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Inserida por pensador

⁠Se acredito em anjos da guarda é culpa das pessoas que sorriem para mim na rua.

Inserida por noi_soul

Eu aprendo todo dia. Saio na rua e sempre trago uma lição nova pra casa. Descubro alguma coisa nova com as pessoas na rua, com o chofer de táxi, com o rapaz do cafezinho na padaria. Continuo lendo, pesquisando e procurando me atualizar em tudo. Não existe mais nenhuma atividade humana em que se possa progredir sem um aprendizado permanente.

Jô Soares
O livro de Jô: Uma Autobiografia Desautorizada, Volume 2. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
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Inserida por pensador

⁠Se a vida e o café são amargos. Não adianta adoçar a rua, porque se amargo está, irá apenas azedar.

Inserida por junior_santanna

⁠As vezes quando passo na rua as pessoas se afasta de mim eu fico sem entende porque as pessoas são assim?

Inserida por jeeh_santos

"A rua não é a mesma, batizada com sangue está.
Respeito⁠ aqui pra muitos é dinheiro e tem que ostentar, A paz não é um sonho, mas é sonho de muitos aqui. Liberdade é sonho de quem sonha ao menos sorrir".

Inserida por Vulgolps

⁠#ERRANTE

Vago na rua...
Fria e escura...
Sem nem mesmo o clarão da lua...

O vento açoita minha face...
As estrelas uma a uma se apagam...

E as pedras inertes...
Apenas refletem...
O que restou de mim...
Não dizem nada...

Dentro de mim minha alma em agonia confusa, calada...
Já não sonha...
Teve suas asas cortadas...

Quis meu corpo aquecer sobre o seu...
Unir sua boca a minha...
Por que me negara?

Agora o mesmo já não sou...
Em você me encontrei...
E também me perdi...

O calor que o amor me ascendeu...
A todo meu ser me consome...
E na dor tão longa...
Tornei-me um errante agora...

Sandro Paschoal Nogueira

facebook.com/conservatoria.poemas

⁠#ALMA DE #GATO

Nasci com alma de gato...
Durmo muito durante o dia...
Amo a noite e a rua...
Sou muito curioso...
Caseiro, porém amante da lua...

Nasci com sete vidas...
Já gastei algumas...
Ousado e esquivo...
Entre as sombras...
Entre as brumas...

De andar macio e elegante...
Se eu caio, caio em pé...
E sigo adiante...
Não duvide...
Ponha fé...

Espreguiçar é uma arte...
E minha liberdade é preciosa...
Desconfiado, rendo-me a um bom cafuné...

Mas cuidado amigo...
Quem avisa amigo é...
Também posso ser mau...
Brincar consigo...
Antes de lhe comer...

Sandro Paschoal Nogueira

Caminhos de um poeta