Moradores de Rua

Cerca de 3090 frases e pensamentos: Moradores de Rua

⁠Vai!
Bota tua cara na rua
E se chover
Que sorte a sua
O relampejo cai
Do teu ensejo vai
Nascer a ruptura

Inserida por pensador

⁠ASFALTO

Hoje eu acordei com os pensamentos fora de ordem
Cruzei a rua com os braços cruzados e os olhos cansados
Entre vitrines confusas & coloridas
”Borboletas num caleidoscópio”
Um bêbado tropeça num tijolo invisível
Cheio de riso de dança e de dor
Gotas de luz caindo no meu rosto
Diluindo sombras
Inaugurando a manhã
Motores bocejam rosnando como cães
Desafiando a nudez dos semáforos
E eu voo Pégaso
Alado, em círculos,
Meus sapatos de ferro pisando o asfalto em flor.
Desconhecida é a tarde no parque
Estilhaçando poesia no ar
Embriagando o bronze das esculturas
Antecipando o que está por chegar
Hoje eu não quero envelhecer
Já calculei a idade do tempo
Hoje eu me recuso a envelhecer
Hoje eu tenho a idade do tempo
Eu vou regar os rios
Acender velas ao Sol
Soprar a rosa dos ventos que me diz: pétalas

Inserida por dantassolo

⁠"Quando a rua vira rio
O piso da casa vira maromba
O telhado fica cada vez mais perto
E o sossego cada vez mais longe"

Inserida por AneRodriguess

⁠Sem Retorno -

Foi na rua dos teus braços
junto à porta da capela
que fiquei apaixonado;
pois do alto da janela
teu olhar imaculado
era a estrela da viela.

Dar-te um beijo quem me dera
delicado como a flor
no teu rosto sem idade;
mas quem espera, desespera
que a saudade e o amor
andam juntos na verdade.

Meu amor é fria a vida
como as dores que se estendem
desde a noite à madrugada;
e os teus olhos, minha querida
não me vêem nem entendem
nesta voz amargurada.

E ainda, creio, agora,
que a ternura nos renega
mas o amor não tem idade;
quem não espera vai embora
vai embora e desespera
no silencio da saudade.

Inserida por Eliot

⁠Sem rumo...

A lua paira sobre as nuvens de algodão.
E o pobre menino de rua, sozinho, na noite crua faz das nuvens seu edredom.
E sua cama é uma caixa de papelão aberta.

Rotina certa para a transgressão,
Quando a fome bate no estômago e reflete na mente.
E passa a roubar por nada receber como pedinte para saciar a fome que o consome.

E aquele menino que a sociedade poderia ajudar a se tornar um homem.
Vaga pelas ruas sem nome ou sobrenome.
Adotou um vulgo pra sobreviver.

Parece fato comum na cidade grande.
Onde todos passam e fingem não o vê.
Esse menino poderia ser eu, ser você.
E a sociedade nem tá aí pra tal situação.

Mudam-se os atores políticos mas o texto será sempre o mesmo.
Enquanto muitos perambulam pelo mundo a esmo.
Sem ter quem lhes tenha compaixão.

Como se tornar um cidadão,
Sem uma mão que os levante?
E o mundo preocupado com o elo perdido.
De onde vimos? Quem são nossos ancestrais?

E minha preocupação maior sempre será
Pra onde estamos indo
Nesse mundo infindo onde há um excesso de GLAMOUR e excassez de GLACÊ.
E eu aqui, pensando assim, penso em você, penso em mim...

by Elmo Writter Oliver I
27.03.2022
19:04hs
.*.

#byelmowritteroliveri

🙇🕊️✊🌍🌎🌏✊🕊️🙇

Inserida por ElmoWritterOliverI

⁠Naquela manhã de bons ventos eu tinha ainda seis anos de idade.
A rua não era asfaltada e eu me gabava por conseguir correr descalço naquele lugar.
Minha paixão sempre foi o céu, olhava pro alto e tentava entender seus encantos.
A cor do céu é linda e as nuvens sempre me preparavam formas que até pareciam quadrinhos contando uma história.
Na outra quadra havia uma praça, onde, naquele dia especial, crianças em alvoroço corriam atrás de uma novidade.
Avistei a fileira da meninada que ia e voltava da praça contando, uns para os outros, o que estava acontecendo por lá.
Corri para ver e não acreditei. Meu passaporte para entender melhor o céu estava nas mãos de um homem.
Um homem que vendia aviõezinhos coloridos feitos de isopor!
A criançada em volta daquele nobre homem que segurando por uma linha fazia os jatinhos levantar vôo e irem até o alto no céu.
Entrei pelo meio da garotada, empurrando e garantindo meu espaço perto daquele encantador de crianças.
Quando num flash o seu olhar eu consegui, perguntei logo a ele o quanto custava a pequena maravilha que me levaria as alturas.
Como relâmpago corri para casa, onde minha mãe preparava já o almoço.
Naquela época nós não tínhamos muito, meu pai trabalhava duro, nossa televisão era uma Colorado preto e branco, por onde eu enxergava o mundo que não conhecia.
Tinha eu um cofrinho, estampado com os quadrinhos do SUPER-MAN!
Pois eu era fã daquele herói que dominava o céu e voava de verdade.
Pensei que meu cofrinho poderia ajudar!
Minha mãe me deu a tão almejada autorização para que rasgasse o cofrinho de papelão.
Contei as moedinhas debaixo dos olhos atentos da minha querida mãe! Que logo viu minha tristeza por não ter a quantidade necessária para pagar o sonho de voar.
No entanto, minha mãe tinha também um trocado, e com um belo sorriso maternal me olhou e mandou abrir a mão.
Da mão dela caíram as pratinhas que iriam garantir o meu sonho.
Corri, novamente, como um relâmpago e o homem ainda tinha um aviãozinho!
Feliz da vida peguei a maravilha! A máquina feita de isopor e cola que agora conduziria minhas fantasias e me fariam entender o céu.
Passei de frente de casa gritando minha mãe para que ela olhasse o quanto eu estava feliz manejando aquela máquina voadora.
Fiquei por alguns minutos me divertindo e aproveitando o vento que soprava diferente. Soprava como se estivesse também contente com o menino que corria imaginando estar dentro da máquina que voava tão alto e bem perto do céu.
As nuvens estavam próximas e o chão tão pequeno!
Mas o vento se descuidou por um instante e soprou o galho de uma grande árvore que chegava até o céu do meu aviãozinho!
O pequeno jato entrou por entre os galhos da árvore que insistia em atrapalhar o vôo tão sonhado do menino que agora olhando para o alto ficou a pensar!
Mas com todo o carinho comecei a puxar a linha, bem devagar!
Por longas "horas" insisti lutando com aquela árvore.
Ela tão forte e eu me sentindo tão fraco!
No entanto, não desisti, com mais cuidado ainda fui persistente para que minha máquina voadora não se quebrasse com o solavanco da árvore que desejava tomar para si o meu brinquedo, o meu direito de sonhar.
Ouvi um estalo! A asa da aeronave caiu ao chão! Pronto estava quebrado, estava acabado o Sonho de Ícaro, o sonho de chegar até o céu.
Aos choros fui para casa onde minha mãe me consolou.
Não havia mais dinheiro e mesmo se houvesse o mágico homem, que me vendera a aeronave, já tinha ido embora.
Agora adulto noto que minhas lágrimas, naquele dia de bons ventos, de certa forma mudaram minha sorte.
Talvez por que a minha persistência foi lapidada com a dificuldade daquela manhã e a partir daí, quando eu quero algo sou muito persistente.
No mais, o TODO PODEROSO se comoveu ao me ver chorar e decidiu soberanamente preparar meu futuro. Um futuro onde eu não paro de voar.
Ao menos as nuvens e o céu agora eu posso ver, como adulto, do alto em minhas viagens por este Brasil tão belo e grande! E que ainda me tem muito a oferecer.

Inserida por glauciocardoso

Goiatuba

⁠Estou com saudade da rua Maranhão
Onde meu coração caminhava alegre
Pela manhã e tambem à tarde pela rua
Só para contemplar o cheiro da doce lua.

Ela se movimenta bem macha lenta
Ela vem e arrebenta com sua inocência.
E meu coração forte finge que aguenta.
Toda emoção que ela provoca nas veias fomenta...

Uma bala de menta pra beijar o seu cheiro.
Aquele doce entre o cabelos liso e negro.
O meu olfato agradece da beleza a flor
o seu umbigo.
O paraíso que está no seu corpo escondido.
E um anjo perdido foi quem me revelou tudo isso...
Tire as roupas ali está o paraíso
uma delícia coisa louca
de deixar água na boca...

Inserida por Itaoe

⁠Recordações daquele tempo.

Era uma vez...

Era uma rua no centro da cidade, no Ponto Cem Réis, perto da Bodega do seu Aluísio e seu Antônio, perto da Feira Central, da escola Solon de Lucena, do colégio Anitta Cabral, dos empregos…pq pra chegar em qq lugar era só uma caminhada. Nos domingos a Maciel Pinheiro era a rua Augusta de Campina Grande, conhecida como a princesinha da Paraíba, onde íamos desfilar com as amigas ...

A rua Redentor, era sem saída, no final da rua tinha Árvores de Eucalipto gigantescas fechando a rua, era um conjunto de casinhas conjugadas e coloridas, com porta e janela, geralmente com uma árvore na frente da casa, um cachorro chamado "Relte" na estrada deitado na calçada, e minhas memórias, minhas lembranças espalhadas, despejadas nas calçadas e ruas do Alto Branco, ruas de paralepipedos...

Nas casas as cercas de arame farpado que dividiam os quintais no início da rua, tinham muitas serventias, na rua crianças correndo, brincavam sem se importar com a hora, ou medo do bicho papão, crianças de pés nos chão.

O ato de estender roupas tem todo um ritual, assim como Michelângelo/Mozart, é uma obra de arte aberta, as roupas de brim, vestidos de chita, as anáguas da minha mãe e umas peças surradas de algodão, gabardine ou casimira, lençóis toalhas a voarem leves e suaves com o vento, criando imagens e símbolos, afinal éramos nove, na conta fechada 'onze', em uma casa de três quartos, duas salas e uma cozinha com panelas penduradas no suporte de alumínio, reluziam, brilhavam sem marcas ou manchas.
Todas as peças lavadas com sabão deueuela sebo e soda. Não existia sabão glicerinado nas minhas memórias afetivas. As lavadeiras de roupas, que passavam pra lavar roupas no rio, com trouxas de roupas na cabeça, nos remetia as antigas escravas, imortalizadas pelo Cândido Portinari. Ali se via a alma daqueles mulheres de pés no chão. As roupas estendidas em dias de sol, depois de quaradas nas bacias de alumínio, cintilantes, como os olhos marrons da minha mãe, seu rosto era emoldurado por cabelos ondulados, presos na nuca, traços fortes, bem marcados e inesquecíveis.

A minha irmã usava anáguas e combinação, como a minha mãe, as duas tinham muitas sintonia, qse espiritual.

As camisas e calças de linho de meu pai eram lavadas à parte. Calças de linho branco...imagine o desespero passar linho branco em um ferro de brasa.

Naquele varal, o que se via era uma obra de arte a céu aberto, o vento brincava com as peças, cuidadosamente presas em pegadores de madeiras. Como tinha poesia naqueles varais e nas cercas de arame farpado, envolvendo as casas, com plantas de cerca vida, dos avelós.

Minhas costas e pernas marcadas pelos arranhões para fugir para outros quintais, atrás de passarinhos, lagartixas, ou correr no canal que passava ao lado, a diversão era certa, caçar girino e atravessar o canal correndo, pagava os castigos maternos pela desobediência até pq não éramos "moleques de ruas", éramos sim, uma molecada feliz.

Debaixo dessas arapucas é que morava minha alegria, sorrisos despreocupadados, bola de gude, peões e brincadeira de se esconder, ou guerra coletiva entre corridas, rostos e cabelos sorridentes, com ataques de jurubeba, livros, revistas em quadrinhos, música, tudo estava em ebulição...
Quantos voos interrompidos para os sonhos do menino-alado, meu irmão mais velho fazia engenharia, o segundo na escala familiar, queria ir para as Agulhas Negras, mas não passou na seleção, fez medicina. Minha irmã passou em Química, mas se transferiu pra Odontologia. E assim, foi-se criando a cultura da profissionalização técnica de qualidade. Já não era segredo, dizer tanto de todos, dito: não conto nada além, como tem que ser. Aquele homem virtuoso, alto, magro, conversa franca, chapéu na cabeça , terno de linho branco- me permita sorrir pras suas lembranças amáveis.

A cidade é intrigante, fica numa serra: é quente, é fria. Polo intelectual importador e exportador, internacionalmente conhecido e respeitado.
Em tempo de chuva, as bicas das casas se prestavam às virtudes das águas, tecendo grinaldas transparentes e abundantes, era uma folia mágica.

O pecado não existia, nunca esteve naqueles olhos infantil, a espiar o mundo, tomando banho de bica, a "Redentor Trinta" era um mundo, que aos poucos foi diminuindo… qdo a gente cresce o mundo se apequena. As lembranças vivem guardadas, em minhas memórias afetivas, elas têm cheiro, cor e vive nos temperos da minha mãe, xaropes/lambedores de muçambê, colhidas no mato verde, curava de gripe a alergias pesadas, manipulados pela mãos daquela mulher serena e forte. Os cheiros, a essência, os costumes da minha casa, ainda posso ver e ouvir, os murmúrios, dos almoços aos domingos após a Igreja Congregacional da Treze de Maio, a ida a casa da Tia Maria, do Tio João, tinha até avó, por um tempo, em casa a mesa posta, feijão verde, arroz, salada verde, legumes, lasanha, frango assado, carne, bifes, mocotó, fígado bifado acebolado, temperados com ervas frescas, frutas da época, doces, bolos, pavê, com família reunida e amigos, era só chegar, em um tempo onde se comia um, comiam dez.

Um universo enorme de recordações, a minha rua tem memória, a minha casa tem imagens, os móveis tem lugar, as recordações vivem para além do esquecimento da morte...

Nina Pilar

Inserida por NinaPilar

⁠O mundo é o chão gelado de uma rua em dias de extremo frio. Não há coberta, não existe alento. O inverno chega para todos!

Inserida por GuilhermeLima21

⁠Rede Social é bastante engraçada, há quem trabalhe com você, ou até passe por você na rua e não lhe oferece, se quer, um bom dia!
Mas, ao se deparar com um status seu, é o primeiro à visualizar!
Sabe que mistério é esse? Mera curiosidade! E não se engane, pessoas assim, jamais torcerão por você!

Inserida por lourdes_de_paiva

⁠Eu sou o tipo de pessoa simples, gosto de ser assim, se me chamar pra sentar na porta da rua, pra ouvir oque tem pra falar, eu vou.
Eu gosto do que cativa, não quero muito nessa vida, apenas quero um dia ser inesquecível.
Ando com Deus, e se um dia eu for com ele, quero pelo menos deixar uma coisa minha, mesmo que seja minhas simples frases, porem através delas, serei lembrado.

Inserida por Ilmarcardoso12

⁠"Cor(ação)"

⁠A lembrança será vaga,
A saudade vai passar em outra rua.
Pra que me serve essa coisa?
Que só me ocupa quando eu vejo
A lua.

Inserida por JonatasDeAlbuquerque

⁠Na nossa Rua -

Meu amor eu não te vi
Ao passar à nossa rua
Nessa rua onde eu vivi
Bem me lembro, não esqueci
Mas a vida continua.

Dessa casa que foi branca
Nada resta de nós dois
Junto à porta há uma santa
Um letreiro vem depois
Que tristeza, não encanta.

Na varanda não há flores
Nem cortinas nas janelas
A fachada não tem cores
Nada resta, pobre dela
Da casa dos meus amores.

E no meu peito continua
Desse tempo que abalou
A saudade nua e crua
Que da casa já passou
Mas ficou na nossa rua.

Inserida por Eliot

⁠Hoje eu caminhei pela rua, fui resolver umas pendências pessoais e notei uma coisa muito estranha; aparentemente as pessoas estavam apagadas, era uma sensação de estar caminhando entre mortos; haviam idosos segurando suas bengalas e não fazia o menor esforço para dar um passo sem ela, não havia vida em seus olhos não havia vigor no seu caminhar e não foram dois nem três, eu vi no mínimo umas oito pessoas idosas mancando...
Vi também jovens "zumbisados" olhando pro celular, vez ou outra olhavam a sua volta e voltava a olhar fixamente naquela pequena tela. A vida passando ao redor naquele lugar fúnebre e eles não percebiam nada; alimentavam-se daquelas publicações, daqueles posts infinitamente vazios, nada que pudessem torná-los novamente viventes.
Vi mulheres, crianças claramente perturbadas, perguntando às suas mães "você vai me dar?", " eu quero!", "cadê?" "onde está?", "você não prometeu?" As mães, elas não ouviam. Percebi que tinha uma que brincava com os laços do seu sapatinho, parecia que estava em outro mundo e, de fato, deveria porque por um momento ela gargalhou ao brincar com o lacinho, enquanto sua mãe conversava com uma amiga sobre novel, séries.
Contou que tinha assistido uma e que havia sido maravilhosa. Disse com veemência que recomendava e ousou um spoiler. Foi trágico!
Ela dizia que era só de uma mulher negra que luta e ta, é negra; -"muito boa série você tem que ver, acho que e sbre uma juíza ou é advogada, um lance assim. Uma pessoa vazia que viu um filme vazio, mas tava dando dicas do que a outra deveria assistir.
Hoje eu estive na rua e percebi que estou viva apesar de ter andado em meio a tantos mortos, eu não voltei para casa nula. Eu voltei pensantiva e decidi fazer algo para o despertar destes; a ACORDA já é hora! ACORDE, lá fora o Sol brilha e você pode ressuscitar ao se deixar tocar por sua LUZ!

Inserida por anaglhyciacarvalho

⁠São tantas as estradas, rodovias, avenidas. E o amor?
... insiste sempre em caminhar na mesma rua!

Inserida por VagnerSSajo

⁠É NOITE,OS GATOS SÃO PARDOS

É noite, e tudo é mentira
As poças d'água na rua
enganam os pés incautos,
o assobio engana o medo
dos fantasmas e dos fatos.
É noite,os gatos são pardos...

Os muros todos escondem
ladrões e policiais,
as amizades escondem
os "dedos-duros" fatais.
A noite já foi suave,
já foi ternura,seresta,
namoro,luar e festa,
conversa,banco;quintal,
mas,nesta noite de medo,
a gente nunca distingue
qual é o amigo sincero,
qual é o amor verdadeiro,
e qual a flor cujo cheiro
não é tóxico ou mortal.

As palavras são sussurros,
- as paredes têm ouvidos -
as verdades são traiçoeiras,
os amigos são temidos.
Quem fala palavras boas
pode ser falso ou vendido,
quem grita está insuflando,
quem cala está consentindo..

Inserida por touchegrs


a noite tá linda
olha essa lua
Iluminando a rua
vê se combina
eu e você
rima

Inserida por poliesia

⁠Uma esquina movimentada do bairro Boqueirao, rua Anne Frank. Lá estava ela, com vestido vermelho, lábios vermelhos, cabelo vermelho; impossível não nota-la, e quem não a visse, com certeza, sentiria seu cheiro, um perfume doce, inebriante.
Estava eu saindo da casa de uma ex patroa, acabava de pegar um vale, 500 reias, estava louco para tomar uma, sentir a energia de um bar, falar e ouvir besteiras naturais do local. Entro, peço uma latinha e uma dose de conhaque, viro de uma vez a dose, desce quente, esquenta a boca, garganta, peito e, por fim, arrepia. Em seguida tomo um gole da cerveja para dar uma gelada. Todas as vezes que ia naquele bar ao qual não conhecia ninguém, ficava por uma ou duas horas, mas naquele dia não estava legal o clima, então resolvo ir embora. Saio meio chapado da bebida e pego a rua Anne Frank, quando levanto a cabeça, vejo lá na frente um vulto vermelho, iria virar a esquerda mas resolvo ir reto para observar de perto. Vou andando em sua direção, quanto mais perto mais atraente parecia aquela mulher; com seus cabelos longos, de um vermelho vivo, seu vestido a balançar com o vento, o mesmo que me trazia seu cheiro doce. Estava há uns dez metros dela quando senti que fui natado, ela me olhou de cima a baixo e virou o rosto. Nos cruzamos e eu falei meio baixo, meio com medo "o que uma linda faz aqui?" Ela "programa!"
-Sério ?
-Sim, amor!
- Como funciona?
- Você me paga e eu sou sua por uma hora, você vai ser bem feliz nesses minutos.

Inserida por WeberDomigues22

""" Quando algumas pessoas forem constantemente atacadas pelos cães de rua, e outras tantas também constantemente assediadas por espertalhões disfarçados de mendigos...
Que ouçam os que ainda têm ouvidos!(hic) Pois essas tais pessoinhas, para sobreviverem nesta vida "malandramente moderna" que ora vivemos debaixo do sol, todas carecem urgentemente de REALINHAR seu caráter e sua vida sentimental... Isso que, mui provavelmente, tem alterado as suas ebulições espirituais e o próprio semblante.
Incrível isso, quando realmente todos podemos observar que os cães ferozes só atacam determinadas pessoas, mormente as de semblantes medrosos e ou enferruscados, enquanto os falsos mendigos escolhem a dedo as suas vítimas para desfiar seus "rosários" repletos de espertíssimas lorotas, no malandro intuito de arrecadar dinheiro fácil... """
Armeniz Müller.
...O arrazoador poético.

Inserida por armeniz_muller

⁠Alí declarara meu amor

Sob a luz da Lua
debaixo de uma janela,
no silêncio daquela rua pouco
movimentada e sem fim
alí declarara meu amor,
dois apaixonados sentados
a beira da calçada admirando a bela Lua
traçando planos para um futuro incerto,
oque importava é que
alí declarara meu amor,
as mãos em toques sutis se tocando
os olhos envergonhados se olhando
na sitonia que é o amor
a Lua era quem tocava a melodia e
alí declarara meu amor.

Inserida por Susu_Queiroz