Moradores de Rua

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Soneto de um Apaixonado


Ó garota bonita
Que na rua não passa despercebida
Sua voz é feita de mel
Quando ouço, vou ao céu

Seu rosto reflete a paz
E isso faz com que eu não distancie mais
Quanto mais te amo, mais quero te amar
Você o que me faz viver e sonhar

A distancia esta me corroendo
Mas eu continuo correndo
Para que um dia ao seu lado eu possa estar

Esse é um soneto de um pobre coitado
Que por você esta apaixonado
E nunca irá te deixar.

Na rua o abandono
Dois casais namorando
Na Sete Portas em céu aberto.

Lá vou eu pela a rua abaixo a pensar,
e digo qual destes temas será bom para rimar.
Os anos vão passando e eu amando esta cultura,
nesta estrada longa sem apoio e sem ajuda.

Agradeça se acaso houver, alguém que você gostaria que estivesse sempre com você, na rua, na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapê.

"Há um verso de Verlaine que não voltarei a lembrar.
Há uma rua aqui perto que está vedada a meus passos,
há um espelho que me viu pela última vez,
há uma porta que fechei até o fim do mundo.
Entre os livros de minha biblioteca
(eu os estou vendo)
há algum que nunca mais abrirei.
Este verão farei cinquenta anos;
a morte me desgasta, incessante."

Bah, saio pra rua e só vejo tu, guria
nos meus pensamentos a prenda linda e o guapo matreiro
vem pra perto de mim onde é teu lugar
pra deixar o coração deste gaúcho faceiro

" Doutor, Estou tão triste" Filho, Vá fazer uma vista ão palhaço da rua 7" Mas Doutor, Eu sou o palhaço da rua 7"

"Eu já fui acusada de tudo. Eu era "negrinha" [a avó era negra], menina de rua, mas nada disso me atingiu porque eu não sabia o que era o mundo. Não tinha nem amigos. Passeava na rua e era perseguida com 7, 10 anos, porque o negro é perseguido há séculos."

O dono de um pequeno comércio,amigo do grande poeta Olavo Bilac,abordou-o na rua:Sr.Bilac,estou precisando vender o meu sítio,que o sr. tão bem conhece.Poderá redigir o anúncio para o jornal ?Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:"Vende-se encantadora propriedade,onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo,cortada por cristalinas águas de um ribeirão.A casa banhada pelo sol nascente,oferece a sombra tranquila das tardes na varanda." Meses depois encontra o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio."Nem pensei mais nisso" disse o homem."Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha."

Parque de Diversão...

Quando a caravana
Do parque cruzava a
Rua de paralelepípedos,
A alegria me preenchia.

Corria até a montagem
Das máquinas e barracas.
E meus olhos luziam mais
Que as luzes dos painéis.

Quando abriam os portões,
O faziam em meu coração.
E eu voava parque adentro.

Maçã doce, algodão do amor.
Brincava, e cantava, e sorria.
Que saudade daqueles dias...!

"Uma rua sem saída é apenas um bom lugar para dar a volta."

Quem não tem coragem de andar na rua de mãos dadas com você, é porque tem vergonha de você

Ser popular é diferente de ser famoso. O sujeito que varre a minha rua é popular.

SEM CHANCE

É uma rebeldia, uma covardia,
Não ser amado!
A rua está fria, mas tudo bem!
Dormir na rua, acordar sozinho, tudo bem!
Não quer mais me ver, tudo bem!
Ainda há motivos para tentar?
Suicídio é um caminho natural para mim.
Viver por viver, sobreviver,
Sem chance!
É, às vezes parece que
A única maneira de sobreviver à vida
É a base de drogas, muito álcool
E rock n´roll.

Na rua ha de tudo, principalmente gente esquisita.

Agora o tempo já passou, a tempestade enfim acabou, a rua já secou, fez sol lá fora. Aquela insônia já curei, do mal humor já melhorei, e a té me acostumei com a sua falta [...] Não tem remédio mesmo, eu quis você pra ficar, eu quis sumir, te esquecer, quis morrer, quis te ligar. Eu não queria, mas já levo a vida sem você! Hoje foi bom te encontrar, o tempo passou como está? Dificil foi, mas tudo bem, eu tambem tô sem ninguém! E só me restou o ciúme, não sei se por medo ou costume. Seja feliz, fica com Deus. Se der saudade me liga... Adeus !

Eu vi você Ontem Com seus amigos Andando A rua Acenei para você Mas não é? O mesmo olhar

Nunca me deixes sozinho, à deriva dos meus medos e eus, na esquina da Rua Augusta com a Avenida Paulista. Quando retornares, podes não encontrar a mesma pessoa que deixaste!

Tornou-se estranho para mim
poder caminhar sozinho na rua,
sem destino e sem pressa.

Pensar um pouco em nada,
perceber que já não carrego
em mim um grande amor,
mas que também não trago
comigo nem ódio ou rancor.

E eu queria te dizer que estou bem,
que é bom para mim me sentir assim
meio vivo, meio vazio, meio em paz.

Poder sentar na guia da calçada
em uma tarde tranquila e ensolarada,
ouvir uma música calma,
olhar para o mar que reflete o Sol em mim
e envia essa brisa fria que não é mais capaz
de congelar o meu coração, que anda quente,
buscando a harmonia que eu achei que um dia senti.

Os carros, as motos, as bicicletas,
os ônibus, os caminhões cruzam as ruas
sem nem notar as lombadas que
os pedia para frear um pouco,
fazem barulho e o caos do cruzamento,
e parecem não saber que é preciso frear,
andar devagar, às vezes parar, para depois continuar.

Queria poder ficar mais assim,
andar em marcha reduzida,
desligado e distante de tudo que me esconde
e causa um pouco desse tormento nos dias comuns.

Não faça da sua vida uma rua em que muitos passam e poucos ficam, faça dela um paraíso onde muitos querem estar e pouco permanecem.