Moradia
O meu coração não mais me pertence por ter feito do vazio a sua moradia diária;
Eu vi a sua graciosidade tomar conta de mim e os seus desejos fazer dos nossos momentos um filme de amor;
Eu não me perdi para onde não conhecia, mas me acostumando com as dúvidas que o silêncio proporcionava pela saudade mais bonita;
Dê-me a chance de fazer moradia em teu coração: vou agora te provar do que sou realmente capaz com os meus inexpressivos trejeitos desse pobre coração;
Para sair dessa tola rotina crio uma busca cega por palavras que decifrem os teus segredos mais ocultos que movem a minha curiosidade;
Vi as vertigens que seus sentimentos deixaram subentendido entre o fogo da paixão dilacerando meu coração de saudade;
Entre a melodia que a musica ecoava o fato surgia por entre grãos de desejos, sentindo a respiração contínua em silêncio;
A nossa alma é uma grande moradia. abriga nossos sonhos, as nossas dores, complexos traumas, fantasmas, ilusões desilusões, expectativas, impressões da vida, raiva, medo, segredos inseguranças, incertezas, paixões, amores, ódio, indiferença, seguranças, certezas, pesadelos, frustrações.A alma é uma grande moradia de tantos outros sentimentos, nos seres humanos somos uma mistura de sentimentos, cabe cada um de nós a qual fortalece. podemos expurga cada um desses sentimentos da nossa alma, tantos os bons e ruins. E Define a nossa identidade como seres deste mundo.
Em termos de uma definição curta, defino família como “um sistema de moradia, parentesco e domesticidade regulado por normas rituais”.
Comida, casa, luz, moradia
Você tenta comprar minha alma
Comida, casa, luz, moradia
Com todas essas coisas
COMIDA, casa, luz, moradia
Isso que minha alma vale?
COMIDA, CASA, luz, moradia
Tudo bem você me quebrar?
COMIDA, CASA, LUZ, moradia
Se você me dar todas coisas?
COMIDA, CASA, LUZ, MORADIA
Uns defendem que o homem deve ter dignidade, como educação, moradia, saúde e segurança... Outros que cada homem deve ter uma arma para matar quem discordar desse ponto de vista... Então surge o debate: um tem arma, outro tem dignidade, e ainda sabe ler e escrever, quem será vencedor?
É melhor trocar o asterisco por um ponto final. Quem prolonga sofrimento faz moradia eterna no inferno!
PAZ é garantir que todas as pessoas tenham moradia, comida, roupa, educação, saúde, amor, compreensão, ou seja, tenham qualidade de vida.
PAZ é buscar a serenidade dentro da gente para viver com alegria os bons momentos, ter força e boas idéias para enfrentar os problemas e resolver as dificuldades. Isso tudo sem precisar criar uma GUERRA.
TERRA
Terra fascinante e majestosa
Que belos frutos produzem
Moradia de pessoas e animais
Acomoda em seu manto rios e vegetais.
Esculpida pela Natureza
Terra amada dos meus ancestrais
Terra de microrganismos vivos
De insetos para equilíbrios naturais.
Terra que o corpo fez aparecer
Generosa um dia irá acolher
Terra dos morros uivantes
Dos ricos, pobres e miseráveis.
Terra dos que têm vontade de reclamar
Dos que lideram para aparecer
Terra que não maltrata a vida
Sem querer faz a vida resplandecer.
Terra dos soberbos e arrogantes
Dos humildes e fascinantes
Terra mãe que rejeita, mas também acolhe
Terra do fogo, da água e da vida.
Meu lar é a estrada, minha moradia cabe dentro de uma mala, a esperança é o que embala e o futuro está a uma passada.
Escrever um livro é ou deve ser semelhante à obra de construção de uma casa ou moradia: Trabalhar todo dia um pouco na edificação. Senão, não haverá casa.
Assim é na escrita e construção de um livro, se não escrever rotineira ou constantemente, não haverá livro!
Custo de vida básico deveria ser:
Alimentação, luz, água, moradia e transporte que somados seria no máximo 1/4 do salário mínimo local
Lute pela mudança
Tá indo pra onde?
Houve um tempo em que 28º andar de uma torre era minha quase moradia. E do alto, na janela, ficava hipnotizada olhando a vida lá em baixo. Me sentia por alguns momentos Deus, mas sem poderes...rsrs Ficava, de lá, vendo os barquinhos na Marina, paradinhos, paradinhos...me lembrava a época de criança que brincavamos na banheira ou em qualquer poça d´agua com os barquinhos feitos de papel, empurrado assim com o dedo: Vai! Vai! E os carros lá embaixo... Um autorama gigante! Carrinhos em alta velocidade, ultrapassando, freiando, sempre com muita pressa. Por um instantes pensei, o que movia aqueles carros e faziam andarem naquela velocidade.Parecia alguma força de atração, sabe assim um imã. É. Em algum lugar, tinha vários gigantes, como eu, com um imã na mão. Cada qual com o seu carrinho. Comandando aquela corrida maluca. Na minha imaginação, via aquela força invisível de atração que movimentava, sugava este carrinho para seu encontro. Maluquice minha eu sei, porque meu carro só anda se colocar um capilé de alcool, senão fico na pista. Mas voltando a minha viagem... Será que o nosso movimento tá ligado a uma força de atração? Pode reparar. Quando vc sai de casa, pega o carro, o ônibus ou até mesmo a pé, você sempre vai imaginando no caminho onde vai estar, quem vai te encontrar ou o que vai fazer? Taí! Isso é a tal força invisível que eu falei, né não?
Dizem que o louco anda por aí sem rumo, sem ninguém esperando, compromissos ou hora marcada, é verdade sim, acredito. Mas ele tem um companheiro que só ele vê. Quem nunca viu um maluco falando sozinho? Então...Ele fala, ele mesmo responde, discute, ri, chora...Ele não vai encontrar ninguém ou nem ninguém esperando por ele. E os solitários? Consegue perceber os solitários? Observo e não vejo pressa neles. Eles não querem ser atraentes, nem atrair. Se isolam, não tem imãs. Temos que parar e refletir sobre o imã que nos atrai e que nos movimenta, ele pode nos levar a diferentes caminhos e lugares. Saber sempre responder: Tá indo pra onde? Até porque ainda não estamos rasgando dinheiro, como dizia minha avó...rsrs
da dor ela se fez poesia
do amor fez moradia
em meu peito adentrou
sem muita cortesia
cortou-me estilhaços
fez um balaio com meus pedaços
quebrados
deixados no armário
desde o dia de finados
refez em retalhos
me devolveu em afagos
soltou a fogos
fez um baluarte
me revestiu de arte
fez uma balbúrdia
desfez em luxúria
nem o sol nem a lua sabia
que de teus brilhos,
não mais careceria
teu fulgor é devido
tua risada é melodia
dei um dó sustenido
pois sol já fizera em mim
todo dia