Morada
Cinco da madrugada
Me sinto como uma casa alugada
Dando morada a mente
Que de tanto pensar me deixa doente
Invadiu-me a casa, o pensamento, a vida e lá fez sua morada...Invadiu-me o quarto, o canto, minhas cores e transbordou tudo.Invadiu-me o tom, o tato, o dorso, a pele, virou-me o mundo ao contrário. Invadiu-me sem hora e nem lugar, entrou pela janela, tomou-me de assalto. Deitou-se no meu destino, riu-se do meu espanto... Foi assim sem tempo, num segundo de desatenção
Que desembarcaste em mim paixão.
Muitas mulheres fizeram morada em mim.
Não sou nem serei sempre a mesma.
A chuva e o vento moldam as rochas assim como a vida vem me moldando.
Sinto saudade da doçura perdida e tão necessária em alguns momentos mas nenhuma saudade da ingenuidade que me trouxe tanta dor.
Maturidade pra entender que algumas coisas não são pra mim apesar do imenso querer...e que outras me são tão merecidas.
Inquietação quando aquele sentimento renasce se fazendo visível no brilho do olhar mas que sabe se aninhar novamente e se por pra dormir.
Coração gigante as vezes e pequenino quando a saudade não tem cabimento.
Alice no seu País cheio de maravilhas mas que precisa voltar pra Terra Do Nunca.
E lá onde o vento faz a curva e eu sinto seu beijo a brincar na minha boca.
E assim acordo.
Guarde com gratidão
todas as lembranças boas de hoje.
Afinal, só o que é bom merece
morada em nosso coração.
Faço morada apenas no que me encanta.
Não sou de preencher meus espaços com o que não me acrescenta e nem o vazio alheio com ilusões passageiras...
Senhor!
Faça morada em meu ser... Habita minh'alma! Preencha minha vida com todo Seu amor! Permita que eu viva para Te glorificar sempre! Que eu não caia nas ciladas do inimigo! E que a minha família, abençoada e protegida esteja todos os dias! A Ti, toda honra e toda glória, hoje e sempre! Amém!
Que o nosso dia tenha início com energias positivas suficientes para que a felicidade faça morada em nossas vidas! Bom dia!
Lá vem com garbo e galhardia o dono da morada
No meio do povão vermelho convidativo na alvorada
Traz no canto da pátria uma pulsação aprimorada
Diferente batida ao toque da batucada
Faz pular e pulsar de sentimento, curta talvez adore
Beleza, carisma e desenvoltura na dança da rainha do folclore
Grandiosidade do boi do povão
Espelhada no meu sangue que tange de emoção
Carmim corre nas veias, avermelhado reflete na rosa
Do sol do amanhecer e entardecer só para ti ver
Indubitável o amor, por esse boi-bumbá
Couraça branca da cor da paixão, difícil não adorar
Com toda comoção é o acerejado do nosso coração
É vermelho o nome da minha comoção
Certeza de ser campeão boi querido
Como nas luzes dos fogos de artifício anunciam
Purpúrea garantia de título garantido
FLERTANDO MINHA ALMA
Na imensidão do meu ser
Fiz morada num castelo de sonhos
Revertia em meus olhos um encontro solitário
Capaz de mensurar as necessidades interiores
Gritando e clamando por um minuto de atenção
Flertei a minha alma, como se flerte um amor à primeira vista.
Deixei fluir a essência de sentimentos contidos
Um namoro entre o corpo com alma
Flertei de leve sem medo de toca-la apalpando suavemente
Buscando entender a complexidade das formas
O corpo entrelaçou a alma e fizeram um bailar de momentos
Esquecidos, apagados e lembrados a cada passo dado.
Deste flerte minha alma fixou um ponto de apoio
Olhei na profundidade conforme o meu alcance
Vislumbrando a vida de outra forma
Onde o corpo esvanece enquanto a alma floresce...
Assim, flertei minha alma...
Namorar vem de amor vem de morar!
Quando moramos em uma casa que mudamos na nova morada sentimos que deixamos um pedaço de nós naquela antiga casa, por ironia da vida da mesma maneira a antiga casa sente falta de um pedaço que a deixa incompleta. Sentimos que falta algo aqui que está naquela antiga casa, naquela antiga casa deixamos o nosso cheiro, o nosso jeito, deixamos o nosso ar impregnado nas paredes. Já a casa, a casa sente o mesmo por nós, pois ela se sente vazia, descontente, carente. No entanto ela é uma casa triste, pois uma casa vazia não recebi o amor, o carinho, os cuidados de quem a habitava, até mesmo os vizinhos, quem passava ali naquela rua, todos que de alguma forma tinham um contato com aquela casa ver nela a carência que faz a falta do seu antigo morador, ver uma casa abandonada talvez suja, contudo incompleta.
A casa é um coração. O coração é a moradia de quem amamos, é lá que o pedaço de seu antigo morador vai fazer faltam, é lá onde vai ficar o jeito, o cheiro, os costumes, contudo a falta do seu antigo morador.
É lá nesse coração que todo amor do seu antigo morador de todas as maneiras ao longo dos dias, das semanas, dos meses, etc vai dar sinais de fragilidade, fazendo a gente sonhar, fazendo a gente chorar, fazendo a gente acorda de madrugada para escrever belas palavras de amor de saudade, é no coração que sentimos a drástica dor da falta de um morador. Quando namoramos moramos em uma casa chamada coração.
O morador é pedaço que falta na casa e o seu amor é o pedaço que faz falta em meu coração.
Te amo❤
As palavras não estão vivas. Em mim não encontram morada, das minhas mãos não saltam ao papel.
As palavras estão fugindo, em êxodo da minha própria mente.
O que era inspiração agora é passado, velado e relutantemente esquecido.
Se para o cientista, o gosto está na descoberta, para o poeta, está na moça que vai e que volta. Quando ela não volta, a tinta da caneta seca, a mente não produz, e o poeta se torna uma estátua de sal.