Morada
'ESCOLHAS'
A felicidade pousou nos lagos, fez morada nas águas e suas correntezas. Floresceu no verão ensolarado. Cultivou o inverno sombrio. No outono, o banho de rio te aguardas, favorável como o nascimento. Prepara-te para o bronzeamento artificial. Não precisas tirar as vestes, ou preservar o sapato macio. Emerges no sintético como viestes ao mundo. Planta tuas sementes em qualquer estação...
Não precisas pegar trem para a próxima parada, ou pagar pelo centelho. O horizonte é teu irmão e irmã mais velha. Atraí alimentos para o almoço, e não esquece dos famintos. Enfarta-te como os anciãos de muita labuta. Sorri! Praguejas! Emergi pela manhã com o sorriso de outrora e dizes que precisas de aconchego. O mundo vivido é raridade. Teu lar, é tua sublimação do amanhã. Crias a olho nu, com pedaços de tijolos, teus pedaços de vitrines, quem se importas com tua criação?
Sem distanciar-te dos rios e igarapés, enches o peito de boas recordações. Respiras como quem vai enfartar, e abre teus sonhos um a um, com certo cuidado para não caírem. Tira do ombro o peso das dores e trilhas o caminho que te foi dado, com paciência e hombridade. Usas teus dardos de maneira diferente das outras pessoas. Não perpetuas o ócio, como muitas pessoas fazem. Descobres o presente, e escreve tuas linhas. Linhas parecidas como as de ontem, ou do amanhã. Usa tuas vírgulas, dois pontos, reticências...
Escreve nas calçadas os enigmas que te fortalecem. Deixas cair a fina chuva nas noites de solidão e gritas até quando não mais poder, gritos verdadeiros. Enches uma concha e escutas o balançar das águas. Tudo parece tão distante, tão próximo. A felicidade é utopia criada para afagar o coração das dores do mundo. Carregas a tua [felicidade], na medida das tuas forças. Mas esforça-te nos olhares e nos sentidos. Olha as paredes em volta que te prendem e liberta-te enquanto podes...
Teus filhos dormem tranquilos e sossegados. A comida está à mesa, tem sabor agrião e cansaço. Espalha tua felicidade por mais insano que seja. Não impedes o abraço desconhecido que te fadigas. Sabemos, és ferido pelas circunstancias das buscas, mas não deixa tornar-te como os insignificantes. Beijas as mães que deram vida aos fortes e aos fracos e ser diário nas tuas diligências, fazendo do coração diamante, ou mera intuição. Tu decides...
Cinco da madrugada
Me sinto como uma casa alugada
Dando morada a mente
Que de tanto pensar me deixa doente
Invadiu-me a casa, o pensamento, a vida e lá fez sua morada...Invadiu-me o quarto, o canto, minhas cores e transbordou tudo.Invadiu-me o tom, o tato, o dorso, a pele, virou-me o mundo ao contrário. Invadiu-me sem hora e nem lugar, entrou pela janela, tomou-me de assalto. Deitou-se no meu destino, riu-se do meu espanto... Foi assim sem tempo, num segundo de desatenção
Que desembarcaste em mim paixão.
O bem habita no bom, o mal habita no mau. A morada do bem ou do mal dependerá dos interesses e atitudes de um homem.
-Ferida.
Lutei contra a dor, em busca de salvar a alegria que em mim um dia fez morada.
Lutei contra o amor, na esperança do amor que alí habitava.
Hoje sou terra, e com o vento vou mudando de posição.
Vivo de momentos intensos, na certeza de que um dia acabaram-se os grãos.
Não dou morada para a descrença
Vou pelos caminhos da esperança
Ver a beleza, e a vida dar graças
Não há nada que desfaça
Há maior crença
Quando há tudo olhamos
Com aquele olhar de criança
20/02/17
infinito, o ponto que a mente do poeta determina como possível morada do seu amor... que nunca se acabe.
Senhor!
Faça morada em meu ser... Habita minh'alma! Preencha minha vida com todo Seu amor! Permita que eu viva para Te glorificar sempre! Que eu não caia nas ciladas do inimigo! E que a minha família, abençoada e protegida esteja todos os dias! A Ti, toda honra e toda glória, hoje e sempre! Amém!
Que o nosso dia tenha início com energias positivas suficientes para que a felicidade faça morada em nossas vidas! Bom dia!
Lá vem com garbo e galhardia o dono da morada
No meio do povão vermelho convidativo na alvorada
Traz no canto da pátria uma pulsação aprimorada
Diferente batida ao toque da batucada
Faz pular e pulsar de sentimento, curta talvez adore
Beleza, carisma e desenvoltura na dança da rainha do folclore
Grandiosidade do boi do povão
Espelhada no meu sangue que tange de emoção
Carmim corre nas veias, avermelhado reflete na rosa
Do sol do amanhecer e entardecer só para ti ver
Indubitável o amor, por esse boi-bumbá
Couraça branca da cor da paixão, difícil não adorar
Com toda comoção é o acerejado do nosso coração
É vermelho o nome da minha comoção
Certeza de ser campeão boi querido
Como nas luzes dos fogos de artifício anunciam
Purpúrea garantia de título garantido
Amar é adentrar no mundo do outro e nele fazer morada, construir caminhos, descobrir estradas, viajar por entre sonhos e descobrir no amor a mais bela música da alma.
Tão logo longe dela estiver e de minha morada parta sem despedida, dê o amor que por ela outorguei a(deus).
Saudades daquele anjo
que in meu pensamento um dia fez morada e
minha poesia tão pequena vestiu de azul .
Ah ... Saudades ...
Você não vai encontrar deus em lugar nenhum do mundo, se você não for a rocha edificadora e a morada sagrada dele. Lembre se que em templos e igrejas, também residem os hipócritas mas, nunca na tua mente, nos teus passos e no teus atos, porque são justamente eles que te dirão se a tua casa também é vazia. Que sejamos todos nós complacentes com o nosso criador. A paz divina faça de sua morada o paraíso de suas maravilhas. Em deus! Ricardo Fischer.
Morada Eterna?
Nossa casa: nós mesmos!
Cuidar bem do lugar em que sempre estivemos é fazer uma declaração de amor ao Universo...