Monstros
Existe um lado de fora além daqui. Porém, é um mundo podre, um inferno, onde há monstros terríveis.
Há pessoas que controlam seus monstros, e há pessoas que os seus monstros o controlam. E não há nenhuma que não os tem.
No turbilhão inquieto da mente, O inferno se levanta e traz tempestades.
Os monstros se enfurecem e se movem com raiva, Dor, terror e loucura em uma dança feroz.
A raiva se eleva como uma chama ardente, Eu consumo meus pensamentos e sentimentos.
Guerreiros e matadores com diferentes personalidades, Eles disputam a supremacia no caos.
A dor me envolve como garras afiadas, Ela permeia cada célula do meu ser.
A paz parece uma ilusão, espalhada, Enquanto a loucura espreita sem me parar.
Em um labirinto de sombras e confusão, Perco-me entre o abismo e o diabo.
buscando a salvação, desejando a salvação, Lute contra o abraço do sofrimento.
Mas há uma chama que continua queimando Nos cantos mais profundos da minha alma.
A esperança pode amar mesmo no inferno me leve para descansar Neste caos eu busco minha verdade Enfrente as sombras e os monstros.
Eu acredito que superar é a minha chave Encontre a paz e cure meu coração sombrio.
Então eu me levanto para lutar contra esta tempestade Eu construo pontes entre minhas diferentes faces.
Busque o equilíbrio e a quietude com resiliência. Transforme o inferno em um oásis de maravilhas.
Criamos monstros e
Hipnotizamos o corpo.
Ouro é não ter medo de
Regar com as lágrimas
As emoções com sabedoria.
Riqueza incalculável é ter paz.
Criamos monstros inseguros.
Importâncias banais damos por ciúmes.
Únicos, então queremos ser por medo.
Mostramos fragilidade emocional.
E machucamos aqueles que não mereciam.
Os monstros criados na ficção e mitologia são reflexos dos piores traços do ser humano. Não devemos temer a fantasia e sim a realidade.
Monstros
Monstros fogem às aparências,
Monstros nascem dos atos cometidos,
Monstros não respeitam a inocência,
Monstros não poderiam terem sobrevivido.
Monstros matam,
E jamais terão arrependimentos,
Muitas das vezes escapam,
E eles não têm sentimentos.
Monstros não se pode decifrar,
Ficam escondidos nas vãs aparências ,
São parasitas prontos para matar,
Os doces sonhos da inocência.
Monstros causam uma gélida dor,
E jamais se preocupam com a vida,
Quase sempre não manifestam amor,
Monstros, sempre causam feridas.
Lourival Alves
Às vezes quem combate os monstros tem que usar as mesmas armas , pode-se dizer que precisaram virar um, mas se tiver critério ético, às escolhas morais deverão ponderar até onde a linha tênue os separa .
-Mas o que separa um do outro?
-A linha tênue da ética e das escolhas morais.
Fico pensando,
quando tudo virar Trevas
e os Monstros tiverem torturado
todos os Heróis por uma Eternidade,
o que vão fazer
quando o Tédio dos Shinigamis
chegar?
Se somos livres pra fazermos o que queremos, por que a liberdade é um dos nossos maiores monstros de se lidar? Acabamos com medo de fazer nossas próprias vontades pra suprir as vontades de outra pessoa, e a resposta é: como vamos viver algo que nunca vivemos? como você vai passar por aquela estrada, daquela cidade se você nunca saiu desse lado do mundo? Temos medo do que não conhecemos, do que nunca vivemos simplesmente por não termos coragem o suficiente de não conhecermos o novo e morremos assim.
Hora de quietinho
De se cobrir
Com a noite lá fora
E de deixar-se ir
Monstros sob a cama
Também vocês
Hora de dormir
Nunca dizer nunca
Cair, levantar
Ver com olhos novos
Se maravilhar
Nunca dizer nunca
Cair, levantar
Gostar do presente
Gostar de gostar
Também vocês
Hora de dormir
O lado obscuro da loucura é um labirinto sem saída, onde os pensamentos se tornam monstros vorazes que devoram a sanidade.
Tudo o que precisamos para deixar para trás os monstros que nós mesmos criamos é olhar na direção da luz.
Se você quer um final de “felizes para sempre”, jamais pode baixar a guarda, porque os monstros estão sempre à espreita.
Quem poderá domar os ventos?
Quem poderá calar a voz do sino triste?
Nem deuses...
Nem monstros...
Nem tiranos...
Que em cada hora se perde...
A esperança que amarga...
Do que foi dito pelo não dito...
Na voz dos aflitos...
O consolo dos desconsolados...
O cristal foi quebrado...
O tempo perdido...
A lágrima que rola...
Escondendo os gritos...
Outrora prometido...
O que hoje não tem mais sentido...
E no labirinto que se encontra...
Ainda sonha...
Desejando não estar perdido...
Mas os ratos devoram...
Até as hóstias sagradas...
Invadem casas...
Trazem dores e martírios...
A saída é a luta...
Mas com quem lutar?
A luz está difusa...
O fim será se entregar?
Será do látego o carinho que irá receber?
A fome...
A miséria...
A morte...
Mais sofrer...
O destino escolhido...
Pela indecisão...
Sandro Paschoal Nogueira