Monstro
Lembrou a si mesma de que não haveria final feliz. Ela era um monstro, e ele era um herói. Todo mundo sabia como essa história terminaria.
bela: Porque é que se preocupam tanto com ele?
Sr.ª Samova: Tomamos conta dele desde que nasceu.
bela: Mas ele enfeitiçou-vos de alguma maneira. Porquê? Não fizeram nada!
Sr.ª Samova: Oh, tens toda a razão, querida. Sabes? Quando o amo perdeu a mãe e o malvado do pai levou este menino doce e inocente e o manipulou para que fosse como ele... nós não fizemos nada.
Lumier: Deixem-no dormir.
Crise nos países de terceiro mundo, não devem ser tidos como algo fora da normalidade. Aquilo que causa espanto, seria um país de primeiro mundo, os governantes, quererem fazer aquilo que faria com que a nação os tirassem do poder, à saber, acabar com os direitos iguais.
FILÓSOFO
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Existem pessoas que sentem muitas coisas que não sentimos, mas tudo muda quando deixa de ser apenas imaginação e passa a interferir a realidade.
Aquele homem ideal existe no seu pensamento, mas aquele monstro também. Qual deles você vai despertar?
A quimera Tupiniquim.
Em mitologia há um monstro
Que tinha três cabeças
leão, serpente e a cabra.
E tinha muito mais
O seu corpo era dividido
nas partes desses animais.
Respirava fogo,
ele era a Quimera.
a diante um leão
com o corpo de cobra
e a calda de uma cabra.
Foi morto por Belerofonte.
arrancando um de seus braços
espancou-o, até a morte.
Monstros assim são
feitos em partes como seria arte
cada uma com sua função
difícil no seu abate.
Temos diante de nós hoje
o mais terrível monstro da nossa história.
É a união de todas as mazelas e inglórias.
Criado em sementes da desgraça
Da nossa gente a doença da nossa raça.
Composta de vícios históricos
de nosso país e gente
de seus sonhos heroicos
simples e simplórios.
Que neste tempo
se confluíram e aglutinaram
Deixaram de acreditar em justiça
São mendigos de formação.
Hoje vivem de esmola que aceitam
são fracos e vencidos atrofiados
vitimas de uma luta que não houve
enganados na ilusão
da quilo que não são.
Esse monstro se fortaleceu
de uma anti-cultura
e se fez de dissidente
diante de uma ilusão
de um revolução libertária
que não é nem literária.
Hoje é barão sem coroa ou capa
Usa um martelo como açoite
E a foice para decapitar tudo
aquilo que seria o futuro.
Conhecimento de uma maquina podre
tornou o país refém,
os poderes corrompidos.
Pobre de espirito
Fisiologismo visível
Sou como uma flor venenosa
Um monstro encantador
Sou como uma chuva ácida
Um beijo da morte
Sou como um doce furacão
Uma boneca de espinhos
Algo belo como o fogo
Quente e com cores tão bonitas
Mas nunca chegue perto
Você pode se queimar esta
Aberração que a dor de amar
Criou de uma garota apaixonada
O amar alguém não é algo
Para se ter sozinho
O amor é um monstro quando apenas
Uma das partes ama, o amor
Pode transformas lindos sorrisos
Em lágrimas cheias de dor
Amor machuca como uma arma
Todos podem ter, ou fingir ter
Os que fingem ter, não se machucam
Pois o amor é como uma arma
Apontada para sua cabeça
Não demonstre, não aperte o gatilho
Conselho 86:
Afastar-se dos boatos
A multidão é um monstro de muitas cabeças; muitos olhos para a malícia, muitas línguas para a calúnia. Às vezes, um boato surge e arruína a melhor reputação, e quando se aferra a nós como um apelido, nossa fama perece.
Normalmente, a multidão toma alguma falha saliente, ou algum defeito ridículo: material perfeito para falatórios. Às vezes, são nossos rivais invejosos que com astúcia inventam tais defeitos.
Existem bocas desprezíveis que com uma pilhéria arruínam uma excelente reputação mais depressa do que com uma desavergonhada e descarada mentira.
É muito fácil adquirir uma má reputação, pois é fácil acreditar na maldade, e difícil apagá-la. Que o cauteloso evite tudo isso, e fique de olho na insolência vulgar, pois é mais fácil prevenir do que remediar.
Qualquer pessoa que se deixe levar pelo ódio, soberba ou luxúria, descobrirá um monstro dentro de si.