Monstro
Lembrou a si mesma de que não haveria final feliz. Ela era um monstro, e ele era um herói. Todo mundo sabia como essa história terminaria.
Existem pessoas que sentem muitas coisas que não sentimos, mas tudo muda quando deixa de ser apenas imaginação e passa a interferir a realidade.
Saudade é monstro que chega à janela da nossa alma, arranhando o vidro e querendo entrar. Ela chega nos dias mais solitários e faz com que a gente corra para baixo do cobertor, nos fazendo lembrar dos momentos bons e tempos que
não voltam mais. Saudade é um bicho devorador que vai nos consumindo por inteiro, até não restar nada de nós, apenas dor, as lembranças e a ausência do que se foi.
Estou no fim...
As paredes estão se fechando...
As pessoas me olham como seu eu fosse um monstro.
Pobres inocentes que já fiz sofrer...
Eu desisti, nunca irei mudar, estou condenada a morrer na desgraça dos meus pecados...
Eles são como abutres, sempre atrás de tudo que é ruim...
Pobres inocentes que já fiz sofrer...
Não existe perdão pra mim, não existe compaixão e misericórdia, pelo menos nunca me apresentaram...
Fui condenada no momento em que me tornei este ser horrível...
Estou no fim, a escuridão nunca acabará, ela me persegue por onde eu passo...
Sou um monstro, é isso o que sou..
É isso o que sinto...
Não nasci pra ser amado, pois quem fica ao meu lado...
Hoje diz que tem raiva, ódio...
Seria melhor morrer mesmo..
Estou cansado....mas ja estou planejando tudo,
Logo descansarei na noite eterna,
E ninguém mais nesse mundo irá me machucar, magoar, xingar...
Eu ansiava pela liberdade que tanto esperara. Ser livre do monstro. Ser livre dos segredos. Ser livre do medo de não ter nada.
Sou como uma flor venenosa
Um monstro encantador
Sou como uma chuva ácida
Um beijo da morte
Sou como um doce furacão
Uma boneca de espinhos
Algo belo como o fogo
Quente e com cores tão bonitas
Mas nunca chegue perto
Você pode se queimar esta
Aberração que a dor de amar
Criou de uma garota apaixonada
O amar alguém não é algo
Para se ter sozinho
O amor é um monstro quando apenas
Uma das partes ama, o amor
Pode transformas lindos sorrisos
Em lágrimas cheias de dor
Amor machuca como uma arma
Todos podem ter, ou fingir ter
Os que fingem ter, não se machucam
Pois o amor é como uma arma
Apontada para sua cabeça
Não demonstre, não aperte o gatilho
Conselho 86:
Afastar-se dos boatos
A multidão é um monstro de muitas cabeças; muitos olhos para a malícia, muitas línguas para a calúnia. Às vezes, um boato surge e arruína a melhor reputação, e quando se aferra a nós como um apelido, nossa fama perece.
Normalmente, a multidão toma alguma falha saliente, ou algum defeito ridículo: material perfeito para falatórios. Às vezes, são nossos rivais invejosos que com astúcia inventam tais defeitos.
Existem bocas desprezíveis que com uma pilhéria arruínam uma excelente reputação mais depressa do que com uma desavergonhada e descarada mentira.
É muito fácil adquirir uma má reputação, pois é fácil acreditar na maldade, e difícil apagá-la. Que o cauteloso evite tudo isso, e fique de olho na insolência vulgar, pois é mais fácil prevenir do que remediar.
A quimera Tupiniquim.
Em mitologia há um monstro
Que tinha três cabeças
leão, serpente e a cabra.
E tinha muito mais
O seu corpo era dividido
nas partes desses animais.
Respirava fogo,
ele era a Quimera.
a diante um leão
com o corpo de cobra
e a calda de uma cabra.
Foi morto por Belerofonte.
arrancando um de seus braços
espancou-o, até a morte.
Monstros assim são
feitos em partes como seria arte
cada uma com sua função
difícil no seu abate.
Temos diante de nós hoje
o mais terrível monstro da nossa história.
É a união de todas as mazelas e inglórias.
Criado em sementes da desgraça
Da nossa gente a doença da nossa raça.
Composta de vícios históricos
de nosso país e gente
de seus sonhos heroicos
simples e simplórios.
Que neste tempo
se confluíram e aglutinaram
Deixaram de acreditar em justiça
São mendigos de formação.
Hoje vivem de esmola que aceitam
são fracos e vencidos atrofiados
vitimas de uma luta que não houve
enganados na ilusão
da quilo que não são.
Esse monstro se fortaleceu
de uma anti-cultura
e se fez de dissidente
diante de uma ilusão
de um revolução libertária
que não é nem literária.
Hoje é barão sem coroa ou capa
Usa um martelo como açoite
E a foice para decapitar tudo
aquilo que seria o futuro.
Conhecimento de uma maquina podre
tornou o país refém,
os poderes corrompidos.
Pobre de espirito
Fisiologismo visível
AS MIL FACES DO HOMEM
E quem será o homem?
Um monstro que aos poucos se corrói,
o planeta e a sua vida destrói?
Ou será apenas mais um ser afundando na solidão,
perdido, no meio de toda esta confusão?
Quem seria o homem?
Uma criatura fantástica que, de tanto amar,
acaba sendo tomado pelo desejo incontrolável de matar?
Um estranho então seria o homem
se, do dia para noite, se transforma em lobisomem?
Seria o homem um ser disfarçado de gente,
que estaria aqui para confundir a nossa mente?
Ou então seria um inocente
e a modernidade teria camuflado tudo aquilo que ele sente?
Enfim, quem é o homem?
Alguém que criou seu próprio lado,
para que, pelas luzes e pelas trevas, possa ser apreciado?
O homem poderia ser um medroso,
que, de tanto viver assustado, tornou-se perigoso.
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