Monstro
Os reacionários escondem dentro de si um monstro hipócrita, preconceituoso e ignorante, que a qualquer oportunidade começa a mostrar as garras e aos berros começa a salivar como uma fera faminta. Os caretas possuem o verme da burrice.
“O Sonho de um homem ridículo”, que é o texto mais místico que li do monstro russo. No mesmo estilo 'fluxo de pensamento' que me apaixonou em Memórias de Subsolo, Dostoievski discorre sobre nossos anseios existenciais que só encontram plenitude e descanso na fé imaterial. É pisado falar o quanto Dostoievski me esmaga com tudo o que escreveu. Não sei se qualquer pessoa lendo Dostoievski vá sentir a mesma coisa, portanto não posso te garantir que te sentirás assim, mas comigo é como se ele tivesse roubado pensamentos soltos da minha mente e os organizado numa história coesa e sensata, ao contrário das linhas soltas que confabulo. É como se fosse uma leitura telepática, onde todos os meus medos, dúvidas e sentimentos vários aparecessem continuamente nas páginas descobertas. Seria como ler o próprio diário, caso eu fosse capaz do que mais ninguém é, foi ou será: escrever como Dostoiévski.
Temos um monstro vivendo em nosso interior. Partilhamos tudo, alimentando ele de maneira intencional ou não. Uns sabem de sua existência, outros só sabem em momento extremos. Mas ele está lá, esperando o momento certo de se mostrar ao mundo.
Todos nós temos um monstro dentro de nós. Um segredo, um medo, uma insegurança. Eu sou como uma mistura desses monstros. Um emaranhado deles num único corpo. Todavia, aparentava uma vida feliz, nunca revelei quais eram meus monstros, quais eram meus medos. Eu só queria saber como solucionar meus problemas sem ter que contar aos meus amigos o que se passava comigo.
Eu preciso me liberar
Preciso aceitar quem eu sou
Preciso escapar das garras deste monstro
Que está rasgando o meu rosto
Eu preciso escapar das garras deste monstro
Que está rasgando quem eu sou
Aprendendo a andar novamente
Estou abrindo meus olhos
Nada mais importa
Preciso apenas sobreviver
Este monstro não me tomara para sempre
Ele não pode ser forte para sempre
Preciso achar o ponto fraco dele
Um objetivo um pouco fácil
Já que ele é meu outro eu
Apenas fugir de quem eu me tornei
Enxergar quem eu fui
Você quebrou minha máscara
A qual escondia um pequeno monstro
De lágrimas violentas e pele machucada
O qual sempre tentei esconder de você
Mesmo assim, não satisfeito com minha atuação
Você foi curioso, indo mais a fundo
Você não sabia que lá não era como imagina
Não pensava que poderia te assustar tanto
Você nunca vai entender
Como o veneno daquela flor
Poderia te machucar tanto
Você nunca vai entender
Como algo tão belo e delicado
Pode ser tão frio e cruel
Mesmo que tente entender
Devo lhe alertar perigo
Tudo tem um preço
Eu tenho meus espinhos
Tão afiados como uma lâmina
Tão mortais como veneno
Um coração cortado em pedaços
Não tente se aproximar
Não tente me tocar
Meus espinhos podem te machucar
Apenas observar e entender
Como o homem fez de uma flor
Uma armadilha tão letal
"Se te pareço um monstro,olha-me de novo,talvez você esteja assombrado,na cadeia dos teus próprios olhos."
magoas sem destino
minha tristeza,
caos por dentro
triste dilema
sútil monstro
branda futilidade
assombrada
amarga...
pobreza natural.
O que faz a pessoa um monstro é o que ela carrega dentro de si mesma, não julgue a fera,somente porque ela não era bela.
Não me ofereça esse monstro que dominou tua alma, que te faz beijar alguém que toca notas feias e espantosas em um piano velho. Alguém que bebe veneno e saliva acidez em cima de ti. Alguém que te olha nos olhos e não consegue te ver afogada por seus próprios demônios. Alguém que não te faz jus. Eu não desejo o monstro pecaminoso que tu és...
Sempre soube da minha não-reação química aí dentro do teu monstro. não espero que me diga borboletas, por que você não as sente.
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