Monstro
Não há serpente ou monstro odioso
Que, pela arte imitado, não possa agradar aos olhos.
Face a face com a dor, a qual chega sem aviso, de cara cruel, como um monstro invencível e desproporcional ao meu tamanho.
É o cinzel que esculpe, que talha, que faz o bloco amorfo de mármore se transformar em estátua, em obra de arte.
A dor é o convite à mudança de hábitos, de pensamento, de rumo, talvez.
Trocar o vestido da alma é renová-la. Mudar o padrão de seus tecidos é não permanecer preso às mesmas ideias, aos mesmos vícios.
É necessário deixar a vida fazer sentido.
Uma vida sem sentido é quase como uma escuridão. Nada se vê, nem a si próprio. Nada se encontra, pois não se sabe onde está e onde se deve chegar.
Infinitas lágrimas...
À espera do milagre de se encontrar, de ver a si mesmo com suas forças e fraquezas, mas sem máscaras, sem ilusões.
O milagre de perceber que se está melhor, que as feridas cicatrizam sempre, e que ali a pele se torna mais resistente.
O milagre do recomeço, de nascer de novo, de se dar nova chance.
O milagre de descobrir os amores ao redor, e quanto prezam por nós; de descobrir aqueles que nunca nos abandonam, não importa o que aconteça.
O milagre de saber que a vida procura nos levar sempre para cima, para diante, e nunca para trás, e a dor é lei de equilíbrio e educação.
Não há terreno melhor a ser explorado que nosso coração...
Monstro é um termo relativo. Para um canário, um gato é um monstro. Nós só estamos acostumados a ser o gato.
Henry Wu
Virou Passado!
Você foi príncipe dos meus sonhos,
depois se tornou o monstro dos meus
pesadelos.
Você foi à luz que iluminou a minha
vida, depois se tornou a escuridão da
noite sem luar.
Você me fez sentir segurança em seus
braços, depois se tornou uma ameaça
a me rondar.
Você já me fez sorrir, até gargalhar,
depois me fez chorar, até soluçar.
Você foi a minha paz e a minha alegria,
depois se tornou meu tormento e minha
agonia.
Você me fez te amar e te adorar,
depois me fez te odiar e te desprezar.
É, você foi, mas o que foi, deixou de ser
virou passado e depois não será esquecido,
porém raramente será lembrado.
"Todo escritor sofre de depressão pós-parto e enxerga na sua criança um monstro desforme, até que esteja convencido por muitas línguas de que ela possa ser mais linda e encantadora do que ousou admitir e perceber"
— Não, nós não podemos nos fiar nisso. O banco, esse monstro, tem que receber logo o seu dinheiro. Não pode esperar mais; senão, morre. Não, os juros não param de subir. Quando o monstro para de crescer, morre. O monstro não pode ficar sempre do mesmo tamanho.
Eu preciso me liberar
Preciso aceitar quem eu sou
Preciso escapar das garras deste monstro
Que está rasgando o meu rosto
Eu preciso escapar das garras deste monstro
Que está rasgando quem eu sou
Aprendendo a andar novamente
Estou abrindo meus olhos
Nada mais importa
Preciso apenas sobreviver
Este monstro não me tomara para sempre
Ele não pode ser forte para sempre
Preciso achar o ponto fraco dele
Um objetivo um pouco fácil
Já que ele é meu outro eu
Apenas fugir de quem eu me tornei
Enxergar quem eu fui
Você quebrou minha máscara
A qual escondia um pequeno monstro
De lágrimas violentas e pele machucada
O qual sempre tentei esconder de você
Mesmo assim, não satisfeito com minha atuação
Você foi curioso, indo mais a fundo
Você não sabia que lá não era como imagina
Não pensava que poderia te assustar tanto
Você nunca vai entender
Como o veneno daquela flor
Poderia te machucar tanto
Você nunca vai entender
Como algo tão belo e delicado
Pode ser tão frio e cruel
Mesmo que tente entender
Devo lhe alertar perigo
Tudo tem um preço
Eu tenho meus espinhos
Tão afiados como uma lâmina
Tão mortais como veneno
Um coração cortado em pedaços
Não tente se aproximar
Não tente me tocar
Meus espinhos podem te machucar
Apenas observar e entender
Como o homem fez de uma flor
Uma armadilha tão letal
Nunca foi um jogo está amordaçada,
siga toda as regras do jogo,
tente sobreviver aos meus monstros...
ainda está viva num jogo de amor.
não grite apenas sinta os seus gemidos,
mais um sacrifícios aos deuses,
entenda que todos tem seu monstros;
estou vivo em sua subjugações
sinta todo prazer de nossas almas perdidas.
sinta gosto da morte apenas um aperitivo...
vamos jogar... Olhe no profundo dos meus olhos
não tente compreender tudo será um viajem.
Talvez o mais perverso monstro não esteja em baixo da sua cama ou muito menos no deu armário
talvez eles esteja dentro de sua sombria e insana mente e você só não queira admitir isto.
Existem rumores de que um estranho, uma subespécie de monstro habita as condutas de esperança da alma.
Ao ver tantos repetindo os mesmos velhos erros, acolhendo o monstro da infelicidade em suas vidas... eu choro por dentro.
O ódio é um monstro que a humanidade está alimentando diariamente, e os mesmos que o sustenta, são o que ele consome.