Mona Lisa
A tecnologia te dá de mão beijada aquilo que você é capaz de criar com sua mente. E ela não te ensina, só te fazer ficar dependente dela, achando que só ela é capaz disso. Acabamos por ficar mais inacessíveis a nos mesmos
O agora vive me presenteando com momentos tão bonitos...
eu já não quero saber do que não foi, nem do que vai ser.
Vivo só as horas que são.
Porque, agora, eu estou fazendo o melhor que eu posso. Do melhor jeito que eu sei fazer.
E eu espero, que a vida possa ser linda apesar de todos os meus pesares.
Por favor, aprenda a ir sozinho a eventos, ao cinema, a concertos, a cafés, museus, para não passar toda a sua vida à espera de outras pessoas.
Sou o silêncio. Quase sempre. Mas quando saio de órbita sou grito. Um nota aguda às vezes sem ressonância.
Isso, eu ainda não sei bem
Não. Não quero saber o que a vida quer de mim. Não me importa. Quero sim, é saber o quero eu quero da vida. Isso, eu ainda não sei bem . Mas o que importa é fazer o que desejo da minha vida. E não o contrário. Não quero ser a obra, quero ser o artista. Quero pintar a minha vida ao meu estilo. Deixar a minha marca impressa no tempo. Ser o autor da minha história. O compositor das músicas que se tornarão trilha sonora desse meu enredo.
Vou ser o diretor dessa minha peça de teatro. Dirigirei cada cena. Comandarei cada ato. Contornarei os imprevistos. Improvisarei, caso necessário. E no fim darei a essa história um belo final feliz! Não quero mais saber de destino. De agora em diante, Eu, serei o meu destino
É melhor.
É melhor arriscar-se que se arrepender, lutar que desistir, sonhar que se desiludir,
é melhor perder que não tentar, sorrir do que chorar, ouvir que falar, sofrer que não amar.
É melhor calar que ofender, esquecer que se magoar, não ter do que não ser
é melhor elogiar que criticar, não ter que não procurar,
É melhor surpreender que se decepcionar, VIVER a não realizar.
De mim.
Tão pouca inspiração pra tamanha vontade de escrever. Tão poucas palavras para tamanha vontade de me expressar. Vontade de explicar o inexplicável que há em mim. É como querer gritar e a voz não sair. É uma necessidade que me ultrapassa. Não consigo explicar. É isso que me consome. O não saber dizer e querer falar.
Não sei o que sinto. É por isso! Por isso não sei como manifestar, não sei o quê manifestar. Estou perdido dentro de mim, procurando encontrar um caminho. É por isso que eu escrevo. Pra me encontrar. Ou tentar me encontrar. Quem sabe avistar uma luz. Ou talvez perder-me ainda mais, e esquecer quem eu sou. Ou quem eu fui, Ou então não esquecer. É. Não quero me esquecer. Quero me ser. E serei. Ponto. Não quero fugir de mim. Quero fugir do que não é de mim. Quero me livrar do que não me pertence. E me pertencer. Inteira. Profunda. De mim
Eu sinto
E quando o sono vem, quando os meus olhos se fecham. Eu sinto. Os sonhos chegam devagar, e eu posso sentir as tuas asas pousarem sobre coração. Doce sensação.
Me guarda e me consola.
Não ouço. Não vejo. Mas sei.
E eu, agora, em tuas asas descansarei
e quando o sono se for eu perceberei,
sentirei a tua presença.
Eu sinto.
Malas prontas
Minhas malas estão sempre prontas. Acho que eu sempre estou de partida. Há sempre um novo caminho a seguir e preciso estar preparada. A vida, continuamente, me leva para rumos desconhecidos, ou me faz voltar a caminhos já percorridos. Minha frustração, a de voltar sem querer.
Às vezes o destino me trai. E eu retorno aos lugares que desejei jamais regressar. Por isso decidi não mais desfazer as malas. E aceitar os caminhos que a vida me traz. Não vou mais fazer promessas futuras de não mais voltar. Vou fazer menos planos. Seguir as trilhas que o destino revelar. Manterei as malas prontas. E não terei pressa de chegar. Nem de partir. Vou viver o que há pra viver. Aceitar. Me conformar. Seguir. Sem medo de ser feliz.