Modesto
Às vezes esqueço de mim
Um esquecimento tímido e modesto
Que vem me inundando, me preenchendo
E quando vejo, sou apenas metade do que era
Às Vezes esqueço de mim
E os segundos passam tão lentamente
Que posso parar para refletir
Sobre as nuâncias do tempo
Às Vezes esqueço de mim
E mesmo conciente deste fato
Convenço-me de minha natureza humana
Falha e egoísta, falsa e irônica
Sim, eu às vezes esqueço de mim
E de minha fragilidade
Às vezes esqueço de mim
Só para lembrar, mais uma vez
De ti
A importância que devemos almejar durante nossa existência é a de ter uma mente sã, pois não se trata de sermos melhores ou piores, mas de sermos nós, na plenitude de nossas capacidades!
Diante da adversidade mantenha a serenidade! O Mar revolto só amedronta aqueles que não sabem nadar!
A mudança é inevitável, simplesmente por fazer parte da Ordem Natural das coisas, em algum momento de nossas vidas protagonizamos alguma mudança, nem que seja a nossa própria!
"Era só isso?" _ Sim, só isso.
Existe sabedoria na descoberta de que tudo é imperfeito e trivial.
Quando fazemos as pazes com a imperfeição dos dias, das pessoas, de nós mesmos... deixamos de estar insatisfeitos; enfim relaxamos e aprendemos a contemplar o presente.
Quem acreditou que o "só isso" não bastaria, comprou a falsa ideia de felicidade, a felicidade plastificada que só funciona no photoshop, mas que não é definitiva nem palpável.
Altos e baixos hão de vir, mas o restante é simples. O restante é modesto. A maioria dos dias é comum, familiar, gratuito _ feito papel pardo atado com barbante...
Honra sem bater no peito, cumpra a missão que foi dada, conquistei o meu respeito nada foi dado de graça...
Depressão foi só uma deixa
Junto trouxe a tona a verdade
Que dinheiro é ferramenta
E nem sempre trás felicidade