Modesto
Agora entendi o porquê de a vida ter se tornado um peso para mim, e em como participar de uma vida que não quero viver. Eu morri aos 16, e quando ressuscitei aos 19, as únicas boas novas que encontrei foram palavras ardilosas, proclamando-me nada mais que culpa. Mas eu já tinha morrido aos 9, quando quem me mantinha neste mundo se fora. Quando meu propósito se esvaeceu e quando minha alma se fragmentou que, em uma ação desesperada, segurou meu cadáver, com medo de perder o que lhe protegia.
Agora arrasto as correntes gélidas desse pesar, com o único objetivo de redenção à vida: alimento vermes com minha carne. Ora, que alma boba e tola. Seria o mesmo que uma árvore dar um machado a um lenhador e, após sua decadência, abraçá-lo, dando-lhe conforto e dizendo-lhe que não foi sua culpa — mas que, ainda assim, ele queimaria a lenha para suas próprias vontades.
Sou instável, em busca de uma redenção confusa e incerta, e muito provavelmente inalcançável. Busco um futuro não palpável, pois o presente já não se torna um presente para minha alma.
No final, a morte é um professor que ensina o valor da vida. Quando em luto, tua alma sofre um dano severo e irreversível, que te faz melhorar, pois agora sabes que qualquer um pode esvair-se da existência nos próximos segundos. Essa é a vontade de existir: ignorar teus limites e medos pelos teus sonhos e, embora pareça apático, doar o amor não dito a quem ainda resta amar.
A magnitude do ser humano, em seus valores emocionais e éticos, é destacado pelo empenho de quando este – destituído de apoio externo – aceita as verdades calcinantes de sua mente e, não somente nesta máxima, age para solucioná-las, mesmo que signifique renunciar seus caprichos agradáveis do ser. Quando alcançado, eleva, portanto, seu intelecto – desenvolvendo sua sabedoria, que deforma os vetores de valores que contrapõem a ideia de incitar carne e sangue do seu esquecido e insignificante cadáver.
O verdadeiro valor da persistência não está nas pequenas vitórias ao longo do caminho, mas na realização plena do objetivo final. Por isso, não basta apenas tentar: persista até que a conquista seja uma realidade.
Amor à primeira vista não existe. Sua complexidade em sentimento desvanece-se, tornando-se inexistente diante dos verdadeiros e primordiais sentimentos. O amor, em sua essência, é tédio ressignificado e transformado em algo maior: compreensão, resiliência e doação. Ele toma uma parte da alma e a molda, alimentando uma nova forma — sutil e subjetiva — dotada de serenidade.
Essa forma se torna o aspecto daquilo que almeja ser: um verdadeiro e existente amor autêntico. Livre da superficialidade do desinteresse, ele ascende para a plenitude da abnegação. Este ato final eleva o indivíduo, conferindo-lhe virtudes: integridade e honra, os alicerces de um amor que transcende o efêmero e habita o eterno.
Na intricada dança do conhecimento humano, a ética ergue-se como um farol transcendente, iluminando o caminho e delineando a fronteira que nos separa dos instintos primitivos — as sombras animalescas que rondam os limites da consciência.
Por mais modesto que seja o seu brilhar, nunca deixe de iluminar! Somos capazes de transmitir toda luz que trazemos, toda luz que somos ... e essa luz pode iluminar muito mais do que imaginamos ... muito mais do que enxergamos!!! Por isso brilhe, se deixe iluminar ... sempre!!! Alguém que nem imaginamos pode vir a encontrar a luz justamente através do seu brilho ...
A matemática, senhora que ensina o homem a ser simples e modesto, é a base de todas as ciências e de todas as artes.
Seria muita presunção e nada modesto de nossa parte, acharmos que somos a única espécie de vida inteligente neste vasto e pouco conhecido Universo.
Oh garota da mente bagunçada
Com este teu modesto ego
Você merece ate uma trilha sonora
Oh garota, que sorri até com os olhos
Se acalme, você ainda há de se tornar
O destino final da viagem de alguém.
Não ser modesto demais para não correr o risco de ser espezinhado, nem imenso a ponto de atemorizar pessoas. Importante é a grandeza de caráter.
Abençoada as mãos
que acolhe, ajuda e acarinha,
modesto e o coração que ama
sem esperar nada em troca.
" Há momentos na vida , em que pensar pequeno é ser modesto consigo mesmo.Contudo, progredir de forma gradual é abrir caminhos para excelência. "
O sorriso sem dente, simples mas verdadeiro e mais modesto, se abre só quando é encantado ou ganhado de forma distinta e formada pela beleza da alma que só faz feliz...
Adoçar a alma, livrar-se de sentimentos funestos, o modesto não se diz, não se amostra porque todos percebem que ele é feliz por dentro.