Moda
"Não importa o cargo que você ocupa, quanto ganha no fim do mês,
se suas roupas são da moda ou não... importa o quanto você é feliz de verdade
e os amigos "leais e verdadeiros" que guarda em seu coração.
Pois essa felicidade que traz paz de espírito,
essas amizades que vão além da eternidade, dinheiro nenhum compra...
Não tem preço."
Nesse mundo onde a inversão de valores está na moda, prefiro ser considerada antiquada, a ter que adaptar-me ao que não faz parte da minha essência. Não necessito fazer parte do todo, aprecio mesmo é viver o que agrada aos meus sentidos. Tenho alma poética, intrinsecamente poética. O superficial não me atrai, não pertenço a esse mundo de abraços frouxos, sorrisos ensaiados, onde o ser perde espaço para o ter. Quero sentir o que preenche meus espaços e deixar ficar somente o que for leve.
A minha crítica, quando eu chamo de moda de comportamento, não é às pessoas que não comem carne; a minha crítica é às pessoas que acham que porque não comem carne ou são veganas elas são moralmente superiores.
Me visto com as melhores qualidades, uso meus valores na escolha, sou essência. É minha moda. Danem-se as etiquetas e grifes.
Uma mulher tem que se olhar no espelho antes de sair de casa, nem que seja somente para sorrir e acreditar que o dia será bom.
Estar na moda não se resume ao fato de usar tendências, estar na moda é inovar, conhecer a si mesma e saber se reinventar a cada dia.
O que as pessoas não entendem, é que a roupa é um complemento de você mesmo, que te faz ficar melhor ou pior.
O objetivo da moda é te fazer sorrir e se sentir bem com você mesma, não está se sentindo bonita em alguma roupa? Mude!
Vamos parar de falar que tudo é tendência? Se não sai de moda não é tendência. Vestido preto, por exemplo, é um clássico e não uma tendência.
Falar de Amor
Se não estivesse fora de moda...
Eu iria falar de Amor.
Daquele amor sincero, olhos nos olhos,
frio no coração.
Aquela dorzinha gostosa,
de ter muito medo de perder tudo.
Daqueles momentos que só quem já amou um dia,
conhece bem.
Daquela vontade de repartir,
de conquistar todas as coisas...
Mas não para retê-las no egoísmo material da posse, mas doá-las, no sentimento nobre de amar.
Se não estivesse fora de moda...
Eu iria falar de Sinceridade.
Sabe, aquele negócio antigo
de fidelidade, respeito mútuo...
e outras coisas mais.
Aquela sensação que embriaga mais que a bebida.
Que é ter, numa pessoa só, a soma de tudo que
as vezes procuramos em muitas.
A admiração pelas virtudes, aceitação dos defeitos...
E sobretudo, o respeito pela individualidade,
que até julgamos nos pertencerem,
sem o direito de possuir.
Se não estivesse tão fora de moda...
Eu iria falar em Amizade.
O apoio, o interesse, a solidariedade de uns
pelas coisas dos outros e vice-versa.
A união além dos sentimentos
e a dedicação de compreender para depois gostar.
Se não estivesse tão fora de moda...
Eu iria falar em Família.
Sim! Família!!!
Pai, mãe, irmãos, irmãs, filhos, lar...
O bem maior de ter uma comunidade unida
pelos laços sanguíneos e protegidas pelas
bênçãos divinas.
Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada, a fonte de descanso e a renovação das energias.
Família...
O ser humano cumprindo sua missão mais sublime
de seqüenciar a obra do criador.
E depois...
Eu iria até, quem sabe, falar sobre algo como...
a Felicidade.
Mas é pena que a felicidade,
como tudo mais, há muito tempo já está
fora de moda.
Sabe de uma coisa...
Me sinto feliz por estar tão fora de moda.
E você?
Também está fora de moda como eu?
Espero que sim.